domingo, 24 de julho de 2011

Paraíso do medo


Harry (Henry James) e Beth (Geraldine Hakewill) queriam um lugar diferente para passar as férias. Então, eles alugam um barco rumo a uma ilha deserta. O lugar parecia um paraíso. Após um maravilhoso mergulho e muitos momentos agradáveis, eles desconfiam de que não estão sozinhos. De início parece divertido, mas logo eles ficam preocupados ao perceberem que tem algo realmente assustador na ilha. Tentando sobreviver, o casal vive um pesadelo de medo e desconfiança. Inspirado em fatos reais. Eu realmente não sei o porque eu insisto nesse tipo de filme com apenas dois personagens, geralmente são chatos, sem graça, sem suspense, sem ação sem p......nenhuma... mas mesmo assim sou guerreira e penso que em algum momento vai surgir um filme bom, ok eu sei posso estar sendo inocente ao pensar nisso mas vai que cola?
Primeiro de tudo: eu não sei porque razão a Playarte gosta de coloca a palavra ""medo"" nos seus filmes, simplesmente não sei Paraíso do medo, Viagem do medo e o pior nenhum desses filmes causam medo na gente ¬¬
O casal que resolver passar dez dias isolados lá onde judas perdeu suas pantufas seria o local perfeito para as férias, isso porque eles não assistem filmes de terror e não sabem que esses locais são ideais para assassinos em série, pessoas com rostos deformados, ou que viviam perto de usinas núcleares, famílias com problemas mentais ou algum acampamento onde um menino tenha se afogado... e lá começa o filme, aquelas cenas de casal perfeito, piadas sem graça de um pro outro, beijinho aqui, amor ali, pegação cortada pela metade o lenga lenga normal...
Eles acordam e tchan!! penduraram as calcinhas da mulher no varal ( ok, se alguém queria assustar poderia ter sido mais criativo não?) acho que me ouviram e no próximo susto eles deixam pegadas... ( tá, não foi mto criativo mas melhorou) e no máximo de sua criatividade afinal, não podemos exigir muito ""eles"" filmam o casal dormindo ( uma das poucas coisas que eles fazem em mais de 80 mim de filme) e então do nada, a protagonista que nem me recordo do nome de tão importante que ela foi, acha um livro, descobre tudo e Nossa!!! ( fiz carinha de surpresa) não são eles é apenas uma pessoa que mata e choquei de novo ela já morreu, é um espirito ¬¬
Ela foi estuprada por 7 homens, morreu revoltada e resolveu matar todos os homens que chegavam na ilha masss peraí...se ela queria matar pra que pegou as calçolas da menina?? e como filmou o pessoal dormindo?? depois de um tempo resolvi não tenta entender mais o filme e também não dava mais tempo mesmo, afinal ela matou o namorado da menina, a menina morreu também e a surpresaaaa total: ELA VIROU ASSASSINA TBM!!! depois de cabeçadas na parede e puxões de cabelos enfim eu resolvi fala sobre o filme aqui, ainda mantenho esperanças de sair um filme decente de terror talvez até com o ""medo"" no título mas que de preferência me faça sentir o ""medo"" em questão.

sábado, 23 de julho de 2011

Os pinguins do papai


Eu já começo a crítica falando que sou apaixonada por Jim Carrey e que para mim não existe ator de comédia melhor ou mais ""intenso"" que ele... mas vamos lá. Quando vi o triller imaginei logo um filme para crianças, com aquele tradicional roteiro bobo onde tudo acontece deixando todos feliz eternamente e blá blá...mas não. o Filme é engraçado na medida certa nem demais nem de menos, tem seus momentos de reflexão e claro os pinguins mais fofos do mundo.
Claro que foi uma certeira jogada de mestre, afinal quem não curte filme com animais?? Tem os seus momentos pastelão, como a tradicional piada das fezes de animais no pé ou na cara de algum personagem no caso na cara de Carrey, mas até mesmo essas piadas clichês ficaram engraçadinhas...Para quem não sabe o filme conta com a direção de Mark Waters o mesmo de "As Crônicas de Spiderwick". No filme Jim Carrey da vida a Mr Popper um incorporador de imóveis de Nova York especializado em comprar prédios velhos e ocupar os terrenos com edifícios novíssimos, Nunca teve uma relação boa com o pai no caso, não tendo um bom relacionamento com os filhos e com sua ex mulher...aos poucos a chegada dos até então indesejáveis pinguins vai aos poucos mostrando um outro lado que as pessoas não conhecem ( sem falar que eles são fofos demais).
Mas é o que eu sempre digo, o filme é um pouco dirigido ao público infantil ou até mesmo pessoas que não curtem tiros, explosões então se você é fã de ação ou de suspense não perca seu tempo , pois não encontrará isso, apenas um homem vazio, pinguins cheios de amor e uma história divertida e com um grande apelo moral.
fica aqui minha dica, até a próxima e bom filme!

Namorados para sempre.


Seguimos dois momentos da vida de Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling), quando se conhecem por acaso e apaixonam-se e quando, depois de cinco anos de casamento, a relação se esgota. O filme escrito e dirigido por Derek Cianfrance - seu segundo longa - não segue a ordem cronológica, os dois momentos vão e vêm no tempo, e esse vaivém se intensifica aos poucos. Quando eu li sobre o filme imaginei uma coisa totalmente diferente do que foi apresentado, talvez até por isso eu tenho ficado um pouco decepcionada...
Michelle Williams vem amadurecendo muito e crescendo também em relação a sua atuação, se destaca no filme deixando bem lá atrás a imagem da inocente atriz de dawsons creek...No filme é possível notar as sensações pela qual o personagem passa do de observamos suas expressões faciais, o mesmo posso dizer de Ryan Gosling, a química entre os dois foi fundamental para o filme dar certo, o problema é que as 2 horas e pouca acabam se arrastando em alguns momentos, chegando ser um pouco ""chato"" posso dizer assim...outro problema que eu creio que tenha atrapalhando um pouco também foi o fato de presente e passado irem e voltarem a todo instante no filme confundindo um pouco em alguns momentos.... hora estamos vendo o começo do namoro deles, depois já estamos vendo o desgaste do casamento...
o filme não é de todo mal, ele apenas conta o outro lado do amor, mostrando que nem todo amor é eterno ou para sempre como as pessoas imaginam ainda... o filme também retrata a dificuldade em assumir o término de uma relação, o medo, a tristeza e dificuldades ainda mais quando tem uma filha no meio da história....
É um filme com boas cenas sem dúvida, personagens que nos fazem prestar atenção, poderia ser melhor mas teve lá suas glórias... aplausos para Michele e Ryan que seguraram o filme até o final prendendo minha atenção, não acho fácil fazerem isso quando a história é focada em poucos personagens no caso do filme focado apenas em dois personagens o tempo todo, se não tomar cuidado o filme fica desinteressante algo que quase aconteceu.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Trust


A família ideal, marido, mulher e três filhos, vêem o seu mundo desabar quando a filha adolescente se torna o alvo de um predador sexual. As consequências dos actos de cada um, serão imprevisíveis. Tudo começa com Annie Cameron (Liana Liberato, uma jovem a prestar atenção nos próximos tempos, exelente atuação me chamou muito a atenção) e a sua família. Cercada de carinhos por seus pais – Will (Clive Owen em um dos seus melhores pápeis) e Lynn (Catherine Keener) –, Annie floresce como uma jovem inteligente, sensível, com amigos e cheia de auto-confiança. Com 14 anos de idade, ela vive ainda num molde de inocência pura, não detectando qualquer mal em nada nem ninguém. Até ao dia em que seu pai lhe dá de presente um notebook, ela conhece Charlie (Chris Henry Coffey) através de um chat para adolescentes na Internet. O filme trás uma carga dramática de alta qualidade, nos fazendo muitas vezes entra em contato com o personagem como se fosse algum parente nosso ou alguem que conhecemos, passamos a dividir a dor com todos...algo extremamente difícil hoje em dia com tamanhas explosões acontecendo no cinema é estranho ver alguém chorando em um drama ou chocado com suas cenas.
O filme retrata uma realidade não muito distante de nosso cotidiano, apesar das pessoas em especial os adolescentes estarem muito mais ""precoces"" hoje em dia, essa auto confiança deles também podem ser uma grande armadilha... muitos viram o filme e disseram: eu não cairia nessa!! ah que burra!! mas será mesmo que não cairia?? Outro fato bem interessante e que me chamou atenção foi a forma que as pessoas lidaram com o assunto em questão: Quando o pai contou ao amigo do trabalho que sua filha havia sido estuprada o rapaz entrou em panico e logo se fez solidário porém quando soube a forma que tudo aconteceu agiu como se não fosse algo tão grave, e a discursão serviu de alerta... a menina tinha 14 anos, vivia em um ambiente cercado de amor, de carinho enfim ao lado de uma família feliz e viu tudo isso se quebrar ao conhecer Charlie que na verdade tinha 30 anos e uma lábia incrivelmente sedutora a ponto de levar essa mesma menina a um hotel, será que está tao longe de nossa realidade assim?
Um dos pontos mais interessantes na minha opinião foi a forma colocada dos personagens, a família simplesmente se destruiu, o pai ficou paranóico a ponto de agredir pessoas, a mãe não aguentava ver a angustia que a filha passava, a filha por sua vez estava extremamente confusa sobre seus sentimentos e tentou o suícidio e eu? eu amei a forma intensa em que os atores se entregaram em seus papéis nçaoão pecando em nenhum momento e em nenhum clichê e fugindo principalmente do Happy Ending tradicional dos filmes!
Fui procurar quem era o diretor do filme para fica ligada caso saíssem filme novos dele e para minha total surpresa: Lembram-se de David Schwimmer, o eterno Dr. Ross Geller da série “Friends” e a voz da girafa Melman de “Madagascar”? tãn tãn tãn pois é o filme na realidade é seu segundo Longa metragem e sem dúvida mostra que o menino de Friends não só cresceu como voa livre em um maravilhoso caminho!!

Transformers - o lado oculto da lua


Estão de volta os Autobots liderados por Optimus Prime contra os terríveis Decepticons, que voltaram para fazer a vingança de sua derrota em Transformers (A Vingança dos Derrotados). No terceiro filme os Autobots e os Decepticons entram em uma perigosa corrida espacial entre os Estados Unidos e Rússia. Outra vez o humano San Witwicky vai contar com a ajuda de seus amigos robôs.
o segundo filme de certa forma me desanimou um pouco, achei muito fraco comparado o sucesso do primeiro mas é o que acontece com algumas continuações, por isso talvez minha enorme desconfiança em ver o terceiro filme. Mas como eu adoro Michael Bay e amo esse tipo de filme fora que já me tornei fã dos Autobots eu resolvi dar uma conferida no filme, afinal não custa nada e logo me renderia mais uma postagem no blog....
Michael Bay se tornou um Deus dos efeitos especiais, cenas de ação que não terminam, explosões, demolição total de uma megalópole.... tudo ingredientes da mágica receita do sucesso do filme. Na história eu achei que pecou, passam quase 30 minutos de filmes sem muita coisa acontecendo na vida do personagem Sam ( que por sinal não amadureceu nada desde o primeiro filme, na história em questão Desempregado, sustentado pela namorada (Rosie Huntington-Whiteley, gostosa igual a outra e com interpretação fraca, sem grandes cenas e vazia..ai saudades de Megan Fox) e abandonado pelos aliens, ele tenta se empregar a todo custo.
Dos três filmes creio que esse surpreende nas cenas, com muito mais impacto que os outros, você fica de boca aberta e não acredita no que está vendo, se caprichassem mais nos diálogos e de repente no roteiro para mim seria o filme do ano...e michael continua em alta no meu conceito como sempre!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Enterrado Vivo


Enterrado Vivo (Buried), é um filme que se passa 100% com o personagem principal, Paul Conroy (Ryan Reynolds), preso dentro de um caixão, enterrado 7 palmos abaixo da terra. Podemos adicionar à lista de adjetivos o angustiante, intenso e, sem dúvida, parado. Quando eu ouvir comentário das pessoas falando sobre o filme confesso que não me interessei, até acho legal essa coisa ousada de filmes focado em um só cenário ou em um único personagem como por exemplo Por um Fio que se passa em uma cabine telefonica, Mar Aberto que como o nome sugere é o tempo todo um casal em mar aberto ( nossa que óbvio) até mesmo 127 horas se passa uma boa parte do filme com o alpinista e sua rocha gigante que esmagou sua mão enfim... eu acho sim gente interessante esse tipo de filme, é ousado demais tenta prender a atenção sem se tornar chato porém não faz meu estilo, talvez até por isso eu não tenha gostado muito do filme...
O filme prende isso é inegável, é intenso o tempo todo, pra mim Ryan Reynolds mostra o quanto amadureceu em momentos fortes que pedia o máximo de sua atuação ele deu conta... então você me pergunta: Se ele atuou super bem, o filme é intenso, forte e prende porque você não curtiu o filme?? e eu respondo: CHEIO DE FUROS ABSURSOS E NADA DISCRETOS...
o caixão muda de tamanho várias vezes isso me incomodou imensamente
* a cobra tatu
* um isqueiro tipo Zippo no qual o fluído dura horas,quando se sabe que o fluído utilizado por esses isqueiro não queima mais que dez minutos interruptos, o oxigênio que num espaço daquele tamnho e com isqueiro queimando continuamente não duraria uma hora....
* não fica claro se a história do Mark White foi uma mentira do cara do resgate (que não teria um porquê) ou se foi uma falha no roteiro

por essas e outras o filme não me agradou, como Trata-se do filme de estréia do espanhol Rodrigo Cortés devo dizer: começou bem mas tem muito o que melhorar!!

Desenrola


Desenrola é baseado em uma pesquisa sobre sexualidade, que gerou a série de documentários para TV Quando Éramos Virgens. A história gira em torno de Priscila (Olívia Torres), que no auge de seus 16 anos fica sozinha em casa por 20 dias. E em 20 dias, muita coisa pode acontecer...Ela está apaixonada pelo garoto mais gato - e galinha - do bairro, Rafa (Kayky Brito). Ela vai sempre à praia para observá-lo, mesmo tendo medo do mar. Mas, de repente, o platonismo começa a se tornar realidade. Rafa começa a dar atenção a ela, e o sonho de perder a virgindade com o surfista sarado e mais velho parece cada vez menos impossível. Desenrola me lembra muito os tempos de colégio, aquela farra dentro da sala de aula, aquele grupo de amigos que sempre zoa todo mundo, que a gente briga mas tá sempre junto. Impossível não reparar uma certa semelhança com os temas de malhação mas os atores são bem melhores, por sinal me chamo muito a atenção o entrosamento dos atores e em especial o desempenho da Olívia Torres dando vida a protagonista do filme em questão! O tema é a primeira vez, algo que já foi visto em milhares de filmes o que chama atenção no filme é que não tem conto de fadas e nem nada perfeito como no cinema, muito pelo contrário, aqui eles sofrem, ficam ansiosos e nem sempre tudo da certo até mesmo uma broxada acontece com personagem Boca...
O filme tenta ser fiel a realidade sem comprometer a mágia do filme, é quase uma linha tênua entre realidade e a ficção mas confesso que curti bastante o filme, dei algumas risadas e o melhor as piadas são escondidas em diálogos tolos mas se presta atenção percebe as críticas sendo feitas...
Chato foi a tentativa estúpida de por Pedro Bial sim o dono do ""salve salve"' no BBB, totalmente sem sentido. Precisava também de uma pequena revisada de texto, algumas falas estavam muito ""formal"" para um bando de jovens, enfim o filme cumpriu bem seu trabalho, divertiu e acima de tudo acho que ""desenrolou"" o tema eternamente Tabu entre os jovens!! Eu recomendo!!