sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Capitão América - O Primeiro Vingador


Durante a 2ª Guerra Mundial o americano Steve Rogers (Matt Salinger) se submete a uma experiência comandada por Therese Vaselli (Carla Cassola), uma cientista que fugiu da Itália por não aceitar os "métodos" utilizados. Steve se torna um super soldado, surgindo o Capitão América. Entretanto Vaselli é morta e o segredo de transformar um simples humano num soldado excepcional morre com ela, o que frustra o plano de criar vários super soldados. Ao se defrontar com o Caveira Vermelha (Scott Paulin), um hiper soldado criado pelos nazistas, o Capitão América é preso num foguete, que tem como alvo a Casa Branca. O herói desvia a trajetória, no entanto vai parar no Alasca, onde fica congelado. Nos anos 90 ele acorda e descobre que o Caveira é Tadzio de Santis, que quer seqüestrar o presidente Tom Kimball (Ronny Cox) e usar uma técnica revolucionária para tomar o lugar de Kimball e se tornar o novo presidente dos Estados Unidos. Quinto longa do Marvel Studios, Capitão América - O Primeiro Vingador é a última produção da empresa antes do filme-evento Os Vingadores pelo qual estou mais que ansiosa. Nunca achei Chris Evans um bom ator, de repente por ele nunca ter feito um grande papel ou algo relevante a sua carreira porém nesse filme, Evans conquista a plateia interpretando Rogers como um sujeito humilde e pacato, mas capaz de tudo para defender o que acha certo, combinando perfeitamente com a produção, me convenceu inúmeras vezes sua interpretação, o menino bonzinho, de bom coração que se torna uma implacável heró lutando pela justiça mas não é só Evans que faz o filme ter sua força.
Hayley Atwell se sai bem como a superiora do Capitão, a inglesa Peggy Carter, sendo mais do que um mero rostinho bonito pelo qual Steve se apaixona, por sinal assim que vi Hayley algo me chamou atenção ( além de sua beleza) eu tinha a nítida impressão de já te-la visto em algum filme, resolvi pesquisar e Boom aceitei.
Em 2010, Hayley participou da série de quatro filmes "Os Pilares da Terra", baseada nos livros de Ken Fowllett, como Aliena, também já esteve em 2008 atuando em Desejo e Poder (Brideshead) que por sinal eu já fiz a crítica desse filme.
Na minha humilde opinião entre os filmes lançados de super heróis creio que "Thor" e Capitão América" foram os mais bem sucedidos tanto em bilheteria quanto em sucesso entre o público.
Claro que uma grande parte da culpa disso vem do diretor Joe Johnston, o cara simplesmente trabalhou com George Lucas e Spielberg na parte de efeitos especiais da trilogia original de Star Wars, na primeira aventura de Indiana Jones (tendo isso lhe rendido a participação na série de TV do Jovem Indiana Jones e o terceiro capítulo de Parque dos Dinossauros) e ficou com tarefa mais que complicada: a de levar para as telas um herói que tem toda sua origem baseado em um ufanismo que deixa muita gente desconfortável. O filme se preocupa bastante em contar a história do começo, foca bastante no lado humano do personagem, explica até mesmo a origem do cubo que para alguns era mistério ainda, como eu disse o Capitão América foi uma grande sacada da Marvel, um "Up" na carreira de Chris Evans ( nosso até então Tocha humana em Quarteto Fantástico) e sem dúvida um filme que vai marcar, pelo menos até sair outro melhor ou com a mesma competência que esse foi feito. Ótimo natal a todos até breve!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Hanna


Hanna não é uma garota comum. Criada por seu pai, um ex-agente da CIA no ponto mais remoto da Finlândia, ela tem a força, a resistência e o instinto aguçado de um soldado. Sua educação e treinamento tem o mesmo objetivo: tudo funciona para fazer dela a assassina perfeita. O momento decisivo da sua adolescência é muito intenso: enviada por seu pai para cumprir uma missão, Hanna viaja escondida pelo norte da África e pela Europa iludindo agentes secretos e assassinos clandestinos que se reportam a uma espiã implacável que esconde segredos sobre ela mesma. Quanto mais próxima de seu objetivo final, Hanna tem que lidar não só com inimigos poderosos, mas também precisa enfrentar revelações alarmantes sobre sua própria existência. Hanna foi o tipo de filme que desde o começo me chamou muito a atenção, primeiro porque me lembra diretamente "Nikita", para quem não se lembra ela era uma assassina profissional treinada que brigava horrores e matava geral, muitos filmes e series foram baseadas nela ( por sinal tem uma em exibição na tv a cabo), segundo eu achei muito interessante as imagens e em terceiro Hanna é quase uma criança fiquei imaginando como ela iria enfrentar um batalhão da CIA?
E foi por essas três razões que resolvi apreciar o filme, pois bem uma vez que comecei não consegui desgrudar meus olhos da tv, todo fã de filme de ação ou de pancadaria ( que afinal da no mesmo) deveria ver esse filme. Cate Blanchett não poderia dar o tom mais perfeito a uma vilã, fiquei até com medo do filme fica um tanto previsível uma vez que a história não é tão inédita assim, entretanto o elenco contribuiu muito para o desenvolver e fácil aceitação dos personagens.
Saoirse Ronan é simplesmente perfeita no papel título do filme, Hanna ao mesmo tempo que é agressiva, rápida e mortal é também doce, inocente e pura muitas vezes tudo isso cria pedaços de uma personalidade única que nas mãos de outra atriz poderia não ter dado tão certo como na mão de Ronan.
E por último claro que a direção não poderia ser melhor, Joe Wright o mesmo já foi indicado ao Oscar, por duas vezes, com os filmes Orgulho & Preconceito e Desejo e Reparação, além de outras seis indicações, ele também foi vencedor de 3 prêmios na BAFTA (por Charles II: The Power & the Passion e Pride & Prejudice) e uma indicação ao Globo de Ouro (por Atonement)tá bom? Eric Banna também não deixa a desejar com o pai de Hanna, treinando a filha para matar mas esqueceu de treina-la para viver, o contraste bem interessante foi em uma cena que a menina fica apavorada com a televisão, encantada com a música e com medo do chuveiro. Para mim foi um dos melhores filmes de ação do ano! Fica a dica.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os olhos de julia


No filme, Júlia, interpretada por Belén Rueda (O Orfanato), sofre de uma doença degenerativa que pode deixá-la cegua a qualquer momento. Sua irmã gêmea, Sara, sofria da mesma doença e foi encontrada morta. Tudo leva a crer que Sara cometeu suicidou, por não conseguir conviver com a cegueira, mas o sexto sentido de Julia indica que esta não é toda a verdade. A presença de um homem que ninguém percebe e que estaria perseguindo Julia aumentam suas suspeitas. Ninguém se lembra dele nos locais em que esteve com Sara e o marido de Júlia, Isaac (Lluís Homar), crê que sua esposa apenas está abalada com a perda da irmã. Os Olhos de Júlia, do cineasta Guillem Morales. O filme é produzido pelo mexicano Guillermo del Toro, que dirigiu O Labirinto do Fauno e assinou a produção de O Orfanato. Belén Rueda já havia me chamado a atenção em sua ótima atuação no filme "O Orfanato", mas em os olhos de Julia ela consegue aplicar o tom necessário a personagem com um toque de precisão perfeito. É possível ficar tenso com a forma ágil em que Julia ( sua personagem) vai perdendo a visão, conforme fica nervosa algo afeta seus olhos. Eu particularmente gosto muito desse tipo de filme, primeiro pelo fato de me fazer ficar curiosa querendo descobrir o que vai acontecer, segundo que Guillem Morales acertou em cheio nos momentos de tensão que Belén passa, eu já estava querendo que ela desistisse de achar o assassino da irmã só para não perder a visão. Outro ponto interessante desse filme, é que faz com que você se coloque na situação dos personagens, eu fiquei imaginando a vida assim, perdendo a visão que coisa mais angustiante, o marido furioso pela insistência da esposa e a cada momento a tensão aumentava. Claro, que nada chama mais atenção do que o nome de Guilhermo del toro seja em qualquer ocupação ele tenha ( produção, direção, até na maquiagem é válido), para quem não sabe o mesmo conquistou a crítica com o filme de horror atmosférico A Espinha do Diabo, uma história de fantasma passada na época da Guerra Civil Espanhola. Del Toro voltou a Hollywood em 2002, para dirigir Blade 2 e, mais tarde, Hellboy, em 2004. Conquistou o estrelato com O Labirinto do Fauno, filme de horror semelhante a A Espinha do Diabo. Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme estrangeiro, em 2007 quer mais? O filme não é nada previsível, por isso fiquei mais tensa ainda afinal ela poderia fica cega ou até mesmo morrer e nesse caso eu estava do lado de Júlia torcendo por ela ( digo isso porque geralmente filmes de terror, torço pelo assassino) e pra finalizar: A direção de arte estava espetacular no meu ponto de vista, eles conseguiram aumentar o suspense ao utilizar o efeito em que as cenas recebem um tom azul, altamente plástico te dando a perfeita ideia de cegueira em alguns momentos. Parabéns pelo filme, eu indico para quem curte esse gênero e para quem não curte de repente comece a gostar! fica minha dica.