quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cilada.com



Nunca fui muito fã dessas comédias nacionais acho que pelo fato de ter me decepcionado com várias ( viva voz me deixou traumatizada) mas enfim, a proposta do filme me chamou atenção pelo fato de ser interessante, diferente e por ter um elenco simpático, digo simpático porque ainda não havia conferido direito o trabalho de Bruno Mazzeo a não ser em Stand Up comedy. Pois bem, Cilada.com que eu por sinal fui ver com um tremendo atrasado devido minha desconfiança quanto a qualidade do mesmo me agradou, pois é apesar de suas falhas me pareceu muito simpático e eu curti. O filme esbarra em alguns cliches um tanto comuns em filmes desse genero, como aquelas piadinhas tradicionais, alguem pelado, pessoas chocadas com atitudes do entrao protagonista. na minha humilde opiniao creio que o tema poderia ter sido melhor explorado assim como o "talento" de bruno. achei incrivel como as melhores e mais engraçadas partes do filme eram as que bruno nem estava envolvido e sim outros personagens como o maravilhoso Serjão Loroza que me fez rir muito. Bruno mazzeo é inteligente e pode evoluir muito mas ainda está muito cru, nao consegue entrar no personagem nem nos convencer de que ama a namorada e que precisa volta com ela. O filme diverte isso eu não posso negar, tem seus momentos engraçados e mostra que a comédia nacional tem evoluido mas para chegar aos "TOPS" tem muito o que ser feito, aprendido e mostrado.

O Pacto


O professor colegial Will Gerard (Nicolas Cage) leva sua vida tranquilamente com a esposa Laura (January Jones), até o dia em que ela foi atacada na rua e terminou gravemente feriada em um hospital. Mas o que ele nunca iria imaginar era que ao conhecer um homem misterioso (Guy Pearce), que ofereceu ajuda para encontrar o bandido responsável pelo crime e se vingar dele, passaria a se tornar alvo de uma cobrança descabida: matar alguém como forma de pagamento. Agora, ele e a esposa precisam arrumar uma maneira de escapar deste homem e seu grupo de vigilantes, dispostos a tudo para receber seu pagamento. Roger Donaldson tem um olhar maravilhoso para filmes sem grande propóstivo, ele simplesmente os transforma dando um visão moderna e crucial a seus filmes, exemplo deles "Efeito dominó" que eu achei extremamente bem feito e inteligente. Por mais criticas que sejam feitas a performance de Nicolas Cage na minha opiniao ele continua o mesmo ator de sempre, (melhor que em o sacrificio) sempre gostei dos seu jeito de atuar, não é a toa que gostei demais de reféns que tambem foi alvo de críticas mas sobre esse filme falaremos depois. continuando, 'O pacto" conta com presenças especiais eu diria como por exemplo: arold Perrineau (ex- ‘Lost’) faz o melhor amigo do personagem de Cage, tem importância no desenrola e entender da trama sendo surpreendente o rumo que a historia o leva. temos tambem Jennifer Carpenter (do seriado de sucesso ‘Dexter’) e "As branquelas", apesar de aparecer e falar pouco não poderia deixar de ser citada. A trama é bem envolvente, gostei do desenrolar e da forma movimentada que o filme toma, nao ficando chato em momento algum. pra mim filme bom tem que me fazer fica na cadeira ate o final, torcendo por algo, acreditando em algo e por mais que o povo fale mal eu ainda vou continuar na torcida por Nicolas Cage, falem o que falar ele arrebenta.

Estamos Juntos


Carmem (Leandra Leal) é uma jovem e talentosa médica, que veio da pequena cidade de Penedo para viver sozinha em São Paulo. Seu melhor amigo é Murilo (Cauã Reymond), que conhece desde quando era pequena. Murilo é homossexual e trabalha como DJ. Um dia ele conhece Juan (Nazareno Casero), um músico argentino por quem se apaixona. Quando ele é expulso de casa pela namorada, Murilo não perde tempo e o chama para morar consigo. Entretanto, Juan é heterossexual convicto e passa a se interessar por Carmem. Ela retribui o interesse, mesmo temendo a reação de Murilo ao saber do fato. Até que uma situação inesperada muda os rumos do triângulo amoroso e da própria vida de Carmem. Estamos Juntos é aquele tipo de filme que começa do nada querendo passar uma lição, te faz ficar ligado esperando a lição e não aprende droga nenhuma no final das contas. Essa fixação que os filmes nacionais tem de começarem sendo narrados em off deixa claro a carência de criatividade, de coisas novas e ousadas. O filme se perde no meio do caminho deixando inúmeras coisas sem serem explicadas dificultando ao publico um pronto entendimento. Carmem ( leandra leal) conversa o tempo todo com um rapaz que vive no seu apartamento mas nao conseguimos entender se ele existe, se é parente dele, amigo e terminamos o filme sem saber. eu acho que esses pequenos furos, historia chata sem grandes expectativas e dialógos vazios simplesmente faz o filme ser mais desinteressante do que já era, Toni Venturi foi fantástico em cabra cega mas perdeu um pouco do seu brilho em estamos juntos.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Qual o seu número?


Ally Darling (Anna Faris) entra em pânico depois de ler um artigo de revista que insiste que se você dormiu com mais de 20 pessoas, você perdeu já passou pela pessoa certa e perdeu. Seu novo vizinho bonitão (Chris Evans) ajuda Ally rastrear todos os seus ex-namorados. Estava bem curiosa para ver esse filme, já tinha ouvindo alguns comentários não muito favoráveis a ele mas mesmo assim a curiosidade era maior. Clichê, chato e extremamente previsível em outras palavras: ô filme ruim!!! O que é uma pena sem dúvida pois desperdiça de forma grosseira o talento de Anna Faris ( que por sinal é a única coisa que tenta se salvar), a química simplesmente não existe entre ela e Chris Evans o clássico bonitão que na maioria das cenas está sem camisa. Eu particularmente não tenho nada contra filmes nessa linha "previsível", mas tem certas coisas que não dá para aguentar. Tudo começa por culpa de um artigo de uma revista da qual não vou fazer mais propaganda do que já foi feita no filme, no qual se refere a quantidade de parceiros sexuais uma mulher já teve, onde a média é de 10 ( sendo que nossa heroína teve 19) sendo assim, ela acredita que jamais achará o amor de sua vida se completa o número 20 ( pelo amor de deus, alguém acredita nessas crenças idiotas?)claro que o final previsível coloca ela apaixonada em um piscar de olhos pelo personagem de Chris e vice versa, the end final feliz. Pelo amor de deus, sei que estou bem indignada com o filme mas eu realmente não entendo como pode ter pessoas que lutam por um único patrocínio e fazem algo majestoso enquanto esses filmes tem uma mega produção, um mega patrocínio, atores bons e fazem isso ¬¬.

domingo, 1 de abril de 2012

Anonymous


Passado na cena política da Inglaterra de Elizabeth, "Anónimo" especula acerca de uma questão que tem intrigado durante séculos académicos e mentes brilhantes, como Mark Twain, Charles Dickens, e Sigmund Freud: quem realmente criou o trabalho creditado a William Shakespeare? Especialistas têm debatido, livros têm sido escritos e estudiosos têm dedicado as suas vidas para proteger ou desmentir teorias em torno da autoria das obras mais conhecidas da literatura Inglesa. “Anónimo” revela uma possível resposta, com foco num tempo de intrigas políticas, romances ilícitos na Realeza, e esquemas de nobres gananciosos sedentos pelo poder do trono, trazidos à vida no mais improvável dos lugares: o palco de Londres. O alemão Roland Emmerich, que está sempre envolvido em megas produções catástrofes como: o recente 2012, O Dia Depois de Amanhã e os mais antigos Independence Day, Godzila, O Patriota, Stargate e Soldado Universal estranhamente surge em Anonymous. Antes demais nada o filme é muito estranho, um pouco sombrio não sei bem explicar, foi um fracasso de bilheteria tendo sido investido 30 milhões e lucrado pouco mais de 1 milhão, eu acredito que o fato dessa "baixa lucratividade" tenha haver com uma teoria ousada abordada no filme, de que William Shakespeare de certa forma seria uma fraude, que o autor seria um nobre muito sofisticado e, portanto, mais adequado para realizar seus textos. Eu confesso que achei extremamente ousado mas também interessante de alguma forma, o filme é um pouco arrastado demais sendo chato em vários momentos porém admirável a forma com a qual trataram o tema. Muita gente criticou fortemente o filme por suas ideias nada convencionais, afinal não é fácil falar do "pai da língua inglesa" retratado como um homem de integridade duvidosa (quase um doidivanas) e incapaz de escrever? Não sei se o filme conta a história real e creio que isso não poderemos saber de qualquer forma fica a critério de cada um. O final me deixou com uma sensação de que poderia ter sido tudo diferente, melhor e mais atrativo algo que está bem longe de ser. Verdade seja dita o figurino, cenário, fotografia e até mesmo trilha estão impecáveis, não foi a toa que o filme foi indicado ao Oscar como figurino. Em resumo é um filme interessante nada além disso, 130 minutos de complexidade e de conflitos, se perde um pouco no meio mas tudo bem, isso já era previsível, pra quem estava acostumado a lidar com filmes de catástrofes chegou a hora do nosso querido alemão Roland Emmerich, encarar uma bilheteria bem catastrófica eu diria.