sábado, 1 de agosto de 2015

SCREAM

          A série é baseada na franquia de terror “Pânico” que já assustou muita gente no final dos anos 90 e início dos 2000. No episódio piloto dá pra sentir que a série mantém a mesma vibe do filme com assassinatos acontecendo entre um grupo de jovens estudantes onde todos são suspeitos de serem o assassino por detrás da máscara assustadora.

        A trama tem seu início com a morte de Nina Patterson (Bella Thorne), logo apó o vídeo de Aubrey Jensen (Bex Taylor-Klaus) pegando uma menina ir parar na internet. Ao longo do capítulo, a garota tem que lidar com a zoação dos colegas na escola, que ficam chocados ao saberem da morte de Nina. Tem também festa, pegação e suspense com o mascarado aterrorizando suas vítimas com ligações misteriosas. Se você acha que estará vendo uma releitura do filme dos nos 90 apenas esqueça, veja a série com outros pensamentos, não se trata de uma série ruim apenas  precisa soar muito a camisa para transforma-la em algo novo e diferente.
         O elenco é extremamente fraco, gostei muito da Bex taylor que ja tinha visto em outras séries ( como Arrow) mas ainda sim falta algo pra encorpa a história, talvez seja Kevin williamson  e o cineasta Wes ( amo) Craven que até tem o crédito de produtor executivo mas aparentemente é só isso. A MTV não é bem conhecida pela sua qualidade em series mas não podemos deixar passar batido sem dar um chance. Só vi o episódio piloto ficou bem claro como fazem autoreferências a músicas, series de tv, artistas o que nos mostra o lado modernizado da coisa, ate ousaram mudar a mascara do assassino, ele age pela internet tambem ( CSI Cyber? OI?) mas não basta se moderno sem reinventa formas de suspense e de criar como uma teia a atenção das pessoas que estão cansadas dos mesmos.
     São atualizações da autoreferência para o mundo das séries de TV: no primeiro momento, o professor cita exemplos de como o Gótico está presente nos seriados (The Walking Dead,Hannibal, Bates Motel, American Horror Story – imagino que citar o máximo de programas possível dará um charme a mais ao longo da temporada) e, quando alguém tenta comparar com filmes como Halloween, Noah vai direto na dificuldade que Scream terá pela frente.
         Emma até então parece ser a protagonista da serie, mas quem mais me chama atenção é Nerd da escola Noah, em dado momento ele dar uma explicação fabulosa sobre filmes de terror fazer com que o espectador se importe com os personagens e seus dramas, e menos com reviravoltas e mortes. “Você torce por eles, pra quando forem brutalmente assassinados, isso doa”. Daí a escolha em matar apenas o casal no início do piloto, e mais ninguém. É esta complicação que temos que esperar pra ver como se desenvolve: não se pode matar todos de uma vez, mas por quanto tempo dá pra sustentar, sem perdermos a paciência, o suspense de um personagem sozinho em determinado lugar, na presença de um serial killer mascarado, e não ser assassinado?
          Não desistirei de Scream apesar de estar muito envolvida com outras séries mas não posso dizer que é o tipo que te prende, que te atrai, é algo para se ver no fim de noite, quando não se tem muita opção talvez um clássico dos anos 90 devesse apenas permanecer lá nos anos 90 porque assim como muitas vezes não se tem tempo para antiguidades cinematográficas hoje em dia, as obras clássicas também nao podem ser expostas a tamanha modernidade sem perder sua essência.
           

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Personalidades - Mark Rufallo


               Mark Alan Ruffalo (Kenosha, 22 de novembro de 1967) é um ator, cineasta, produtor e roteirista norte-americano, mais conhecido pelo papel de Bruce Banner / Hulk em The Avengers (br: Os Vingadores), além de outros filmes como You Can Count on Me (br: Conte Comigo), Eternal Sunshine of the Spotless Mind (br: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças), Just Like Heaven (br: E Se Fosse Verdade), Zodiac (br: Zodíaco), Shutter Island (br: Ilha do Medo) e Now You See Me (br: Truque de Mestre). 13 Going on 30 (br: De Repente 30) Foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante em 2011 pelo filme The Kids Are All Right (br: Minhas Mães e Meu Pai).
De ascendência ítalo-franco-canadense, nasceu na cidade industrial de Kenosha, Wisconsin, é filho de Rose Marie, uma cabeleireira e estilista, e Frank Lawrence Ruffalo Jr., um pintor de casa. Ele tem duas irmãs, Tania e Nicole, e um irmão, Scott, falecido em 8 de dezembro de 2008. Mudou-se com sua família para Virgínia Beach, onde viveu quase toda a sua adolescência. Ao entrar para a universidade, mudou-se para San Diego, Califórnia, onde estava a um passo de Los Angeles, também na Califórnia, onde teve aulas no Conservatório Stella Adler e foi co-fundador do Orpheus Theatre Company. Ruffalo passou por praticamente todas as funções: atuou, escreveu, e produziu inúmeras montagens.
            Mesmo que seus trabalhos tivessem boas críticas, o ator ainda não conseguia despertar a atenção da indústria de televisão ou mesmo o cinema. Por isso, para bancar suas dívidas, ele teve de arrumar um outro emprego como bartender. Foram quase nove anos atrás de um balcão e, durante esse tempo, teve várias pequenas participações em produções sem expressão.
         
Mark estava prestes a desistir de tudo, quando foi procurado pelo autor de Teatro Kenneth Lonergan, e estreou na montagem "This Is Our Youth", na Off-Broadway. Fazendo o papel principal, ele recebeu inúmeros prêmios e uma luz se acendeu. Teve seu talento reconhecido pelo grande público apenas no ano de 2000, com o filme independente "Conta comigo" (You can count on me ), tendo como diretor Lonergan, e tendo também Laura Linney no elenco. Desde então, Mark tem sido visto em produções mais grandiosas, mas sem deixar de lado o cinema independente, sua grande paixão. O ator também é reconhecido por sua trajetória teatral. Mais recentemente, já em 2006, foi indicado ao prêmio Tony por sua atuação em Awake and Sing (da autoria de Clifford Odets), que teve imenso sucesso na Broadway. Mark está no elenco do filme Os Vingadores como o super-herói Hulk/Bruce Banner que estreou nos Estados Unidos em 4 de Maio de 2012. E está contratado para dar vida ao herói em mais cinco filmes da Marvel.
Em 2002, Ruffalo foi diagnosticado com um tumor cerebral e submetido a cirurgia, o que resultou em um período de paralisia facial parcial, embora o tumor encontrado fosse benigno. Ele se recuperou totalmente da paralisia e regressou à boa saúde.
Em 29 de setembro de 2014, Mark Ruffalo retirou seu apoio ao candidato presidente do Brasil, Marina Silva por causa das mudanças feitas pelo seu partido sobre o programa do governo a respeito da causa LGBT. retirou seu apoio a Marina, após "tomar conhecimento" de que é contra o casamento gay e os direitos reprodutivos da mulher.

Mark me chama atenção desde o "Ensaio sobre a Cegueira", desde então vejo todo e qualquer filme que o tenha no elenco. Um dos últimos que vi foi "The Normal Heart" que não sei bem se já chegou ao Brasil, na cena acima como podem ver ele vive um personagem Homossexual que embarca em uma viagem onde todos passageiros são gays, porem começam a desencadear os primeiros sintomas de HIV, trazendo a tona toda a realidade escondida ate então pela medicina. O que mais gosto nele é o fato de se arriscar em produções tão diferentes e ao mesmo tempo manter o mesmo foco de interpretação algo pra poucos, que bom que ele é um desses poucos.

O Mordomo Da Casa Branca

                                         
                O pequeno Cecil Gaines causou a morte do pai nos anos 1920 e viu sua mãe enlouquecer. Daí em diante, mudou sua maneira de agir, como se tivesse entendido o mundo dos brancos: "Sobrevivemos nele", dizia o pai. Mais tarde, já dominando a "arte" de ser invisível, de se antecipar ao que "eles" querem e, principalmente, ter duas caras, o jovem que aprendeu a servir na "casa grande", torna-se o mordomo oficial do presidente dos Estados Unidos e por lá fica durante mais de 30 anos. Mas ser tão obediente na Casa Branca trouxe consequências na casa do negro.
                A trama se baseia livremente na história de Eugene Allen, mordomo negro que serviu presidentes na Casa Branca de 1952 a 1986. Embora utilize como base uma reportagem publicada no jornal Washington Post  em 2008, o filme muda o nome do mordomo e ficcionaliza passagens de sua vida. Allen não cresceu num campo de colheita de algodão no Sul nem teve um filho Black Panther, como o filme mostra, mas de fato ganhou uma gravata de Jacqueline Kennedy e foi convidado pelos Reagan a um jantar oficial na Casa Branca.
               E temos Oprah... Afinal, não tem como falar de O Mordomo sem falar dela, figura onipresente em toda a divulgação do filme, razão por trás de todo o burburinho, com histórias sobre como sofreu e ainda sofre racismo, e que segundo "especialistas" já está com a mão em seu primeiro O
scar. Uma pena que não tenha levado anos atrás por A Cor Púrpura (The Color Purple, 1985). Aparentemente ela tinha alguma história mais interessante, mas como não lutava pelos direitos dos negros, nem trabalhava na casa branca, só recebemos pequenos lampejos de seu alcoolismo, ou de qualquer desvio, quando seu destino é cruzado com o dos homens. Caso clássico de personagem feminino que vive as margens dos masculinos, porem vi muita coisa de especial na interpretação, ela esta livre e sendo sincera em suas lagrimas, dizeres, força...
              Lee Daniels pega pesado e confesso que gosto disso. Com Preciosa (2009) fez litros de lágrimas jorrarem dos olhos de plateias do mundo todo ao contar a história da menina negra, pobre, obesa, abusada e grávida de seu segundo filho. Agora com O Mordomo da Casa Branca, carrega igualmente nas tintas, mas sem o mesmo brilho e vigor.
Assim, o trio formado por Forest Whitaker, Oprah Winfrey e David Oyelowo sustenta o longa durante toda a projeção. Forest Whitaker está extraordinário no retrato do protagonista ao longo de décadas, uma interpretação repleta de consciência corporal e, ao mesmo tempo, singela em pequenos sinais que revelam por completo a personalidade de um homem cheio de dignidade e com um senso de responsabilidade incomensurável. Whitaker é a grande razão do filme existir e faz por onde através de um desempenho cortante e profundamente dedicado, sem soar over em momentos cruciais, como nas passagens em que o personagem alcança uma certa idade ou nas discussões que trava com o filho Louis. Igualmente marcante é a interpretação de Oprah Winfrey, mostrando que os anos longe do cinema não enferrujaram seu talento para as artes dramáticas. Como Gloria, Oprah nos apresenta uma mulher dedicada à família, ao casamento e que passa a desenvolver uma carência afetiva a partir do momento em que Gaines começa a trabalhar na Casa Branca. A solidão de Gloria é compensada com muito cigarro e, principalmente, bebida. O mais exitoso na performance de Winfrey é que ela administra com muita sutileza o drama da sua personagem, evitando o estereótipo da mulher alcoólatra e queixosa com o marido. Por fim, David Oyelowo tem algumas das melhores cenas do longa com Whitaker, carregando em sua expressão uma revolta crescente à discriminação e estado de segregação racial no país. Louis é pura ideologia, tendo muito pouco tempo para preocupar-se com os sentimentos dos seus pais, algo que lhe vêm à consciência momentaneamente.

Nota 10

O jogo da Imitação

            O Jogo da Imitação é baseado em fatos reais, narrados no livro Alan Turing: The Enigma, escrito por Andrew Hodges.
            A homossexualidade de Alan Turing acabou descoberta e ele sofreu uma castração química para se “curar”. Isso o fez cometer suicídio com uma maçã envenenada com cianeto. Só em 2013 o governo inglês decidiu “perdoar” o matemático por sua homossexualidade.
           O filme marca a estreia do norueguês Morten Tyldum em Hollywood. Tyldum é conhecido por ter
dirigido Headhunters (2012) que eu por sinal vi e achei excelente.
           O ator Charles Dance também está no elenco do filme. Um de seus papéis mais famosos é o de Lorde Tywin Lannister na série Game of Thrones.
           O trabalho como Alan Turing fez Benedict Cumberbatch ser capa da prestigiosa revista Time.
A cinebiografia de Alan foi muito bem recebida pela crítica e pelo público após sua exibição no Festival Internacional de Cinema de Toronto 2014, ganhando assim muita publicidade. O filme recebeu o Prêmio Grolsch da Escolha Popular, sendo um sucesso entre críticas de todos os gêneros o que é extremamente raro acontecer.
           O roteiro do filme foi disputado por grandes estúdios de Hollywood, mas a Warner Bros. venceu a disputa, e pagou cerca de US$ 1 milhão pelo material ao roteirista estreante Graham Moore.
A produção concorre ao Oscar 2015 nas categorias: Melhor Filme, Direção (Morten Tyldum), Ator (Benedict Cumberbatch), Atriz Coadjuvante (Keira Knightley), Roteiro Adaptado, Desenho de Produção, Trilha Sonora e Montagem.

                                                  Sinopse
             Cinebiografia conta a história do criptoanalista inglês Alan Turing (Benedict Cumberbatch), considerado pai da computação moderna. Ele lidera uma tensa corrida contra o tempo ao ser convocado para o projeto Ultra, a fim de descobrir os códigos de guerra nazistas e, dessa forma, ajudar os aliados a vencerem a Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Ao mesmo tempo, Turing precisa esconder sua homossexualidade, considerado crime na época.
            Deixando claro o foco d história é a tentativa enlouquecedora de Turing criar uma máquina que desvende os códigos usados por nazistas durante a guerra, a maior dificuldade dele é se relacionar com os companheiros, talvez devido sua infância solitária ou até mesmo pelo fato de ter que esconder sua Homossexualidade, sendo assim evitando vínculos que revelem seu segredo.
           O que mais me agrada no filme é que não perde o foco mas não se mantém nele o tempo inteiro, mostra um pouco da infância de Alan, conflitos, momentos divertidos com Keira, nos mostrando várias vértices do mesmo personagem. Extremamente agradável, audacioso mas com dever histórico comprido, nos apresenta uma belíssima história, fotografia e roteiro digno de Oscar

Nota 10

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Big Eyes

                A história real por trás de Grandes Olhos é muito interessante : Margaret Ulbrich é uma pintora insegura, mãe solteira, até descobrir o carismático Walter Keane e se casar. Ela cria obras populares de crianças com grandes olhos, mas Walter passa a assumir publicamente a autoria das obras, com a conivência da esposa. Dez anos mais tarde, ela decide processá-lo na justiça para retomar o direito de seus próprios quadros. Mas como todos teriam acreditado nessa farsa durante tanto tempo? Por que Margaret teria se deixado levar pelo esquema? Estas são algumas das questões fascinantes levantadas pela história.
         O filme se inicia no momento em que Margaret (Amy Adams, de O Homem de Aço) sai de casa com sua f
ilha fugindo de seu marido. Então, tentando se adaptar com sua nova vida de divorciada (algo que era completamente abominável naquela época, possível perceber a reação das pessoas quando ela fala sobre isso), começa a trabalhar com pintura em parques, coisa que já fazia, criando caricaturas das pessoas com o seu estilo que consiste em desenhar a mesma com olhos grandes e medonhos pesquisei sobre os desenhos na internet e por estranhos que sejam não deixam de ser belos e inovadores. Por isso ela conhece o também pintor, Walter Keane (Christoph Waltz, de Django Livre), homem que a seduz e ambos se casam. Com o objetivo de divulgarem suas artes, Walter faz todos os negócios possíveis, e com isso descobre que as pinturas de Margaret fazem muito mais sucesso. Ele, então, começa a levar a fama pelas obras de sua mulher enquanto essa se vê presa sobre ameaças de seu marido e o preconceito da época sobre as mulheres.
          Grandes Olhos é baseado na história real do casal Keane. As constantes brigas entre os dois levaram ao divórcio em 1965. Anos mais tarde, Margaret processou o ex-marido por ganhar os créditos das obras. O juiz do caso ordenou que ambos pintassem um quadro para descobrir quem estava mentindo. Walter se negou a fazer isso e ela prontamente criou uma obra. No fim, a artista foi indenizada em US$ 4 milhões.
Esta produção é a segunda cinebiografia da carreira de Tim Burton ( sim, meu querido, meu amado e incompreendido diretor) . A primeira foi Ed Wood (1994), sobre o personagem-título, considerado o pior diretor de todos os tempos.
Kate Hudson e Thomas Haden Church, e Reese Witherspoon e Ryan Reynolds foram cotados para viverem o casal Keane, cheguei a aposta em Kate mas não deu muito certo.
Grandes Olhos teve um orçamento de US$ 10 milhões, o que não é muito para o porte de filmes americanos.
Uma curisidade para fechar com chave de outro : A atriz Amy Adams venceu o Globo de Ouro 2015 de Melhor Atriz de Comédia ou Musical.
     A história é bem interessante, gostei da forma que foi levada, confesso que achei estranho uma produção de Burton que não tem Deep?? Mas tá né, vale a pena se visto o filme, entendido e e envolvido no mundo onde olhos grandes viram arte,

FoxCatcher - Uma História que chocou o mundo

         Em 1988, um assassinato chocou os Estados Unidos por envolver uma das famílias mais abastadas do mundo. A "Dinastia Du Pont", que iniciou sua fortuna durante a Guerra Civil americana, fornecendo munição e mais tarde se consolidando na indústria de químicos.
         Bennett
Miller, de filmes como Capote e Moneyball, vai mais uma vez em busca de um fato que ilustra a gradual mudança de seu país e conta tal crime em Foxcatcher. No longa, Steve Carell (que esta extremamente diferente)  vive John du Pont, herdeiro da fortuna da família e homúnculo desejoso de um lugar ao sol, para escapar da longa sombra da mãe autoritária. Seu hobby é a luta greco-romana, que a matriarca considera "menor" ( o que fica um pouco oculto na história, os olhares de reprovação dela são nítidos mas o motivo não é bem esclarecido)
        Mas são as atuações o que FoxCatcher tem de mais brilhante, com destaque absoluto para Steve Carell, merecidamente indicado ao Oscar de melhor ator, mesmo eu achando quase impossível ele levar,  conhecido por sua atuação como comediante, Carell nos entrega um de seus melhores trabalhos no cinema - suas expressões, o ar confuso e por vezes coberto de súplica e seus trejeitos ajudam na construção psicológica de um personagem tão complexo e com uma certa maldade no tom.         Channing Tatum, preciso e convicente, definitivamente mostra que pode ir além de seus besteiróis, pelo seu lado físico modificado é notável que ele se entregou completamente ao papel. É preciso reconhecer: como em Capote ou em O Homem Que Mudou O Jogo, a direção precisa de Miller é trampolim para atuações que escancaram o que os atores possuem de melhor.
        O filme ainda ganha corpo com a ajuda de um trabalho marcante da direção de fotografia. Em meio a paisagens solitárias e imagens carregadas de simbologia, Greig Fraser aprofundou o retrato das personalidades de cada um dos protagonistas. É realmente maravilhoso perceber como a essência emocional é construída cena a cena.
Acaba se desenvolvendo uma relação de amor, odio e egos feridos com o entao triangulo de tatum, carel e Rufallo. Dessa nova leva de filmes que andei vendo, Mark Rufallo tem me chamado muito atenção em especial por seu trabalho em "Normal Heart" não sei o nome que ganhou aqui no Brasil ou mesmo se chegou aqui e em "Mesmo que nada der certo" no papel de um produtor musical falido, por sinal esse filme esta concorrendo por melhor música no Oscar, Fox pode ter errado em muitas coisas mas acertou em cheio nos atores chamados.

Nota 7

Novidades do Oscar

Época de Oscar chegando, filmes sendo avaliados e nada melhor que você saber um pouco mais sobre os candidatos.
           Pra começo de conversa apenas oito títulos concorrem a melhor filme. É a menor quantidade desde 2009, quando a Academia ampliou o número de vagas da categoria. Nos últimos anos, o número de indicados variou entre nove e dez. A flutuação acontece porque, segundo as regras da Academia, uma produção precisa receber pelo menos 5% das votações dos membros da instituição o que eu acho injusto pois com essa medida muitos filmes ficaram de fora como foi o caso de Cake da Jennifer Aniston que foi extremamente elogiado e aclamado pelo critica merecendo assim talvez uma vaga na disputa.
         Recentemente vi o filme Big Eyes que tem como protagonista Amy Adams  que por sinal foi recentemente vencedora do Globo de Ouro e infelizmente acabou ficando de fora da disputa, assim como outras atrizes que nem preciso citar.
Há nove atores concorrendo à estatueta pela primeira vez (Steve Carell, Benedict Cumberbatch, Michael Keaton, Eddie Redmayne, Felicity Jones, Rosamund Pike, JK Simmons, Patricia Arquette e Emma Stone), ainda que nenhum deles seja novato na indústria. Enquanto isso, do alto de sua torre, Maryl Streep desfruta de sua 19ª indicação, por "Caminhos da floresta" que diga -se de passagem não é um bom filme e não entendi o motivo dela o ter feito. Destacando Rosamund Pike que está muito bem em "Garota Exemplar" arrisco a dizer que talvez ela seja a melhor coisa do filme todo.
       
Essa é a primeira vez que nenhum compositor norte-americano é indicado a melhor trilha sonora. Alexandre Desplat (com duas indicações, por "O Grande Hotel Budapeste" e "O jogo da imitação") é francês; Hans Zimmer ("Interestelar") é alemão); Gary Yershon ("Sr. Turner") é britânico; e Johann Johannsson ("A teoria de tudo") é islandês.
Se formos analisar essa premiação  esta completamente diferente de todas as anteriores e nem mencionei o fato de não ter nenhum ator negro indicado a nada, talvez seja uma coincidência ou talvez não, vai saber, tratando se do Oscar chego a conclusão de que tudo pode acontecer.