sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Festival de Gramado

Colegas" vence 40º Festival de Gramado Filme estrelado por atores com Síndrome de Down ganhou três Kikitos; "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho, venceu em quatro categorias A premiação da 40ª edição do Festival de Gramado foi dos protagonistas de "Colegas" , dirigido por Marcelo Galvão. O filme ganhou os Kikitos de melhor longa-metragem e melhor direção de arte, mas o momento mais emocionante da noite de sábado (18) foi quando Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg, atores e portadores da Síndrome de Down, subiram ao palco para pegar um prêmio especial do júri, chorando muito. Foi "O Som ao Redor" , de Kleber Mendonça Filho, que levou mais prêmios, quatro no total, inclusive melhor direção e melhor filme da crítica e pelo júri popular (ao invés dos espectadores de Gramado, quem escolhe os vencedores é uma comissão composta por leitores de jornais de todo o país). Pedro Bial, que não estava em Gramado, foi escolhido melhor roteirista pelo documentário "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" , enquanto os prêmios de interpretação acabaram na mãos de Marat Descartes ( "Super Nada" ) e Fernanda Vianna ( "O Que Se Move" ). Siga o iG Cultura no Twitter Em longa-metragem latino, não deu para ninguém: das sete estatuetas, cinco foram para "Artigas, La Redota" , de César Charlone, entre elas melhor filme do júri oficial, popular e da crítica. Entre os curta-metragens brasileiros, não foi muito diferente. O baiano "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira, ganhou seis Kikitos. Unânime, foi laureado pelo júri oficial, popular, da crítica e ganhou o prêmio de aquisição do Canal Brasil. O gaúcho "Casa Afogada", de Gilson Vargas, venceu em quatro categorias, as mesmas que já havia conquistado na Mostra Gaúcha (direção de arte, fotografia e desenho de som) mais melhor direção. Acompanhe a cobertura do Festival de Gramado Veja abaixo a lista completa de vencedores do Festival de Gramado 2012. Longa-metragem brasileiro Melhor filme: "Colegas", de Marcelo Galvão Melhor diretor: Kleber Mendonça Filho, "O Som ao Redor" Melhor filme pelo júri popular: "O Som ao Redor" Prêmio Especial do Júri: os atores Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg, por "Colegas" Melhor ator: Marat Descartes, "Super Nada" Melhor atriz: Fernanda Vianna, "O Que Se Move" Melhor roteiro: Pedro Bial, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor fotografia: Gustavo Hadba, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor montagem: Leyda Napoles, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor direção de arte: Zenor Ribas, "Colegas" Melhor trilha musical: André Abujamra, "Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!" Melhor desenho de som: Kleber Mendonça Filho e Pablo Lamar, "O Som ao Redor" Júri da crítica Melhor curta-metragem: "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira Melhor longa estrangeiro: "Artigas, La Redota", de César Charlone Melhor longa brasileiro: "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho Longa-metragem estrangeiro Melhor filme: "Artigas, La Redota" Melhor direção: César Charlone, "Artigas, La Redota" Melhor filme pelo júri popular: "Artigas, La Redota" Menção especial: direção de arte de "Artigas, La Redota" e trilha sonora de "Vinci" Melhor ator: Jorge Esmoris, "Artigas, la Redota" Melhor roteiro: Eduardo del Llano Rodríguez, "Vinci" Melhor fotografia: Boris Peters e Larry Peters, "Leontina" Curta-metragem brasileiro Melhor filme: "Menino do Cinco" Melhor direção: Gilson Vargas, "Casa Afogada" Melhor filme pelo júri popular: "Menino do Cinco" Prêmio Aquisição Canal Brasil: "Menino do Cinco" Prêmio Especial do Júri: "A Mão que Afaga", de Gabriela Amaral Almeida Melhor ator: Thomas Vinícius de Oliveira, "Menino do Cinco" Melhor atriz: Sabrina Greve, "O Duplo" Melhor roteiro: Marcelo Matos de Oliveira, "Menino do Cinco" Melhor fotografia: Bruno Polidoro, "Casa Afogada" Melhor montagem: Gustavo Forte Leitão, "Di Melo – O Imorrível" Melhor direção de arte: Iara Noemi e Gilka Vargas, "Casa Afogada" Melhor trilha musical: Marcos Azambuja, "Funeral à Cigana" Melhor desenho de som: Gabriela Bervian, "Casa Afogada"

Indicados ao Emmy

Depois de ouvir notícias aqui e ali em diversas revistas, sites e por ae vai posso dizer que sem muitas supresas, foi divulgada a lista dos concorrentes ao Emmy . Na liderança das indicações, American Horror Story e Mad Men, mas alavancadas por prêmios técnicos. Melhor série dramática "Boardwalk empire" "Breaking bad" "Game of thrones" "Mad men" "Downton abbey" "Homeland" Difícil, muito difícil falar sobre essas series, Homeland por exemplo tem tido uma audiência boa mantendo sua constância e coerência em sua história Porém Game of Thrones é a série que a tempos faltava, bem produzida, aceita pela critica e público sem desmerecer claro as outras. Se for para apostar em uma acho que Game of thrones leva esse prêmio. Melhor série de comédia "Curb your enthusiasm" "Girls" "30 rock" "Veep" "Modern family" "The big bang theory" Já vi algumas coisas de The Big Bang ( que considero mais ou menos), Girls e 30 rock gostei e Modern family dispensa comentários creio eu que leve o premio. Melhor atriz em série de comédia Zooey Deschanel ("New girl") Lena Dunham ("Girls") Edie Falco ("Nurse Jackie") Amy Poehler ("Parks and recreation") Tina Fey ("30 rock") Julia Louis-Dreyfus ("Veep") Melissa McCarthy ("Mike & Molly") Prefiro não opinar nesse caso, conheço pouco essas series... Melhor ator em série de comédia Larry David ("Curb your enthusiasm") Jon Cryer ("Two and a half men") Louis C.K. ("Louie") Jim Parsons ("The big bang theory") Don Cheadle ("House of lies") Melhor atriz coadjuvante em série de comédia Mayim Bialik ("The big bang theory") Merritt Wever ("Nurse Jackie") Julie Bowen ("Modern family") Kristen Wiig ("Saturday night live") Sofía Vergara ("Modern family") Kathryn Joosten ("Desperate housewives") Melhor ator coadjuvante em série de comédia Ed O'Neill ("Modern family") Jesse Tyler Ferguson ("Modern family") Ty Burrell ("Modern family") Eric Stonestreet ("Modern family") Bill Hader ("Saturday night live") Max Greenfield ("New girl") Melhor atriz em série dramática Julianna Margulies ("The good wife") Michelle Dockery ("Downton abbey") Elizabeth Moss ("Mad men") Kathy Bates ("Harry's law) Claire Danes ("Homeland") Glenn Close ("Damages") (Li ótimas críticas sobre o desempenho de Clair danes em Homeland mas creio que seja difícil tira-lo de Glenn Close que está perfeita em Damages. Melhor ator em série dramática Steve Buscemi ("Boardwalk empire") Michael C. Hall ("Dexter") Bryan Cranston ("Breaking bad") Hugh Bonneville ("Downton abbey") Jon Hamm ("Mad men") Damian Lewis ("Homeland") sem desmerecer ninguém acredito que a guerra maior vai ser entre Damian( que adoro) e Michael hall ( dexter) Melhor atriz coadjuvante em série dramática Archie Panjabi ("The good wife") Anna Gunn ("Breaking bad") Maggie Smith ("Downton abbey") Joanne Froggatt ("Downton abbey") Christina Hendricks ("Mad men") Christine Baranski ("The good wife") Acho que Archie Panjabi leva, "The Good wife" é uma das séries que quero acompanhar de forma correta, me chama muito atenção a história. Archie vem se destacando muito nessa serie e recebendo inúmeros prêmios por isso aposto nela. Melhor ator coadjuvante em série dramática Aaron Paul ("Breaking bad") Giancarlo Esposito ("Breaking bad") Brendan Coyle ("Downton abbey") Jim Carter ("Downton abbey") Jared Harris ("Mad men") Peter Dinklage ("Game of thrones") Nem comento gente eu não acompanho de forma correta para poder julgar desempenho...

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Espetacular Homem Aranha

O filme conta a história de Peter Parker (Andrew Garfield), estudante rejeitado por seus colegas. Abandonado por seus pais quando criança, foi criado por seu tio Ben (Martin Sheen) e pela tia May (maravilhosa Sally Field). Como muitos adolescentes, Peter tenta descobrir quem ele é e como se tornou a pessoa que é hoje, ao mesmo tempo em que vive sua primeira paixão por Gwen Stacy (adeus mary jane, viva Stone). Tudo muda, porém, quando Peter descobre uma misteriosa maleta e começa uma jornada para entender o desaparecimento de seus pais – o que o leva à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Rhys Ifans), antigo sócio de seu pai. Enquanto procura por respostas, o jovem comete um erro que o coloca em rota de colisão com o alter-ego do Dr. Connors, O Lagarto. Como Homem-Aranha, Peter tem de tomar decisões que podem alterar vidas, para usar seus poderes e moldar seu destino de se tornar um herói. O filme mal tinha estreado e ja chuviam especulações e comentários maldosos a seu respeito, a começar pela escolha do ator andrew garfield ( eu sempre penso no desenho do gato ao ler o nome dele), seguido pelo fato de ser um reboot, logo em seguida não menos importante especulação se teria algo de diferente dos outros filmes e por último se os efeitos em 3D seriam espetaculares como o filme, em meio a tanto falatório, O Espetacular Homem Aranha teve sua tão "comentada" estreia com uma boa bilheteria. Depois de três filmes dirigidos por Sam Raimi ( que eu adoro) com Tobey Maguire como Peter Parker, a franquia cinematográfica do super heroi aracnídeo já estava ficando bem desgastada essa séria uma boa chance de dar uma nova roupagem ao filme e lucrar de uma boa bilheteria. Fui ver com um pézinho atrás, porque em meus pensamentos fazia as mesmas perguntas, no fundo eu não podia reclamar dos filmes anteriores, gostei de todos em especial do terceiro ( ok, podem dizer que foi o pior ou que não foi tao bom tudo bem, mas na minha opinião foi o melhor), lembro que o cinema estava cheio, o povo todo estava ansioso pelas teias do aranha. Com um roteiro bem simples, elenco talentoso começando com Sally field (maravilhosa) , Martin Sheen, Rhys Ifans e chegando a nova queridinha dos americanos Emma Stone ( historias cruzadas) o que ja é um verdadeiro convite a assistir, pois bem vamos ao que interessa: Tobey maguire que me desculpe, acho ele um ator talentoso que ainda não foi tao bem aproveitado a não ser pelo filme "Entre Irmãos" mas isso ja é outro assunto, o que de fato quero dizer é que Andrew garfield é o Homem Aranha e ponto! O ator soube dar exatamente o tom aos momentos no qual o personagem passa, nos faz chorar, nos faz sentir pena, nos faz entender unicamente pelo olhar tudo o que ele esta pensando ou sentindo isso meu amigo não é pra qualquer um não. A historia tem alguns pontos que sao claro impossíveis de não comparar com os filmes anteriores mas nada que faça perde o charme do mesmo. Achei interessante a forma simplificada que o texto foi montado, alternando em alguns momentos suaves e intensas sempre de alguma forma nos explicando como tudo aconteceu e como tudo mudou de um dia para o outro na vida do parker, mas como nem tudo é perfeito nessa vida, muito menos no cinema, devo dizer que me decepcionei um pouco ( tá vai, me decepcionei bastante) com os efeitos do 3D, os gráficos são lindos, dá gosto de ver a forma que Spider- Man se movimenta na cidade sendo seguro por suas teias, porem acho que poderia ter sido mais explorado, é possível contar nos dedos as quantidades de cenas em 3D o que foi um pouco frustrante afinal cade a parte do espetacular? um dos grandes diferenciais desse filme para os demais era justamente isso, muita gente saiu do cinema reclamando apenas desse detalhe. o Homem-Aranha volta novamente a usar o lançador de teias. Apesar da teia orgânica utilizada anteriormente, o divertido delas como um acessório a parte sempre foi quando o cartucho acabava e colocava nosso heroi em situações inesperadas, mas isto ainda não aconteceu. O filme trás algumas situações um pouco fora do comum digamos assim como por exemplo o fato de Gwen Stacy, uma mera estudante colegial de 17 anos, por mais brilhante que seja (e não vemos provas desse brilhantismo em momento algum), seja uma superestagiária-chefe ( se ela é estagiárias como assim já e a chefe?) em um dos maiores laboratórios de pesquisa do mundo, cheia de responsabilidades ( e tendo acesso a vários cantos do local inclusive tendo a chave de tudo) que serão a o ponto alto para a resolução da trama ou quando eles combinam de sair mas não marcam local nem nada e na sequência já vemos Parker indo jantar com a família dela sem falar na necessidade que ele tem de entrar pela janela do quarto dela que fica a metros do chão e ela não fica um tanto assustada? Fora isso posso dizer que o filme é excelente,tem seus erros e furos mas como qualquer outro filme, não o faz perder seu brilho, eu recomendo e espero sinceramente que não pare por aqui, o espetacular pode volta como grandioso, especial , maravilhoso Homem Aranha desde que volte, porque um história bem contada como essa merece ter mais continuações.

Cavalo De Guerra

Cavalo de Guerra" começa com uma comovente amizade entre um cavalo de nome Joey e um rapaz de nome Albert, que o doma e treina. Quando são forçados a separar-se, o filme segue a extraordinária viagem do cavalo e o seu percurso na guerra, mudando e inspirando as vidas daqueles que com ele se cruza – a cavalaria Britânica, soldados Alemães e um agricultor Francês e a sua neta – antes de a história atingir o seu clímax em pleno campo de batalha em Terra de Ninguém.A Primeira Guerra Mundial é vivida pelos olhos deste cavalo – uma viagem de alegrias e tristezas, amizade verdadeira e aventura. “Cavalo de Guerra” é uma das grandes histórias de amizade em tempos de guerra – um bem sucedido romance transformado num espetáculo que invadiu as salas de teatro internacionais com grande sucesso e que já está na Broadway. Para já chega às salas de cinema, numa adaptação épica por um dos melhores realizadores na história do cinema. A história é uma adaptação do romance de Michael Morpugo, que também virou peça teatral, spilberg se apaixonou pelo livro e rapidamente se apossou dos direitos para converter o mesmo em um filme. Ambientado na 1ª Guerra Mundial, traz em ficção a sofrida história de um cavalo, mas que reflete a realidade de mais de quatro milhões de cavalos que de fato morreram no conflito. Lembro como se tivesse sido ontem, minha extrema resistencia em ver o filme, não por duvidar da qualidade ou pelo gênero não me agradar mas sim pelo medo de assistir um filme com animal, maioria deles tendem a ser tristes e eu nao estava a procura disso mas como a curiosidade é grande no ser humano, lá estava eu aos 20 minutos de filme vidrada na tela sem querer perder nenhum minuto e me perguntando constantemente porque raios eu não vi esse filme antes? O que me fascina nas obras de spielberg é a forma que transparece a pureza das relações, seja entre uma criança e um extra terrestre (ET), seja com um dinossauro o que importa é o sentimento, a amizade, o carinho e o respeito, acredito que seja uma das mais belas mensagens que possam ser passadas em um filme, eu sei que muitos diretores fazem isso, mas Steven tem um jeito especial de disfarçar a situação, aprendemos sobre amizade sem perceber, acabamos absorvendo toda essa mágia sem notar, isso é fantástico na minha humilde visão. Outra coisa que eu acho extremamente brilhante é a forma que ele supervaloriza cenas comuns tornando-as cenas marcantes e especiais. è muito interessante de ver o percurso doloroso, sofrido e longo que Joey passa até reencontra seu dono e melhor amigo, tem algumas cenas que certamente causaram extrema comoção então se você não gosta de chorar é melhor não assistir esse filme. Como todo bom drama, existe alguns momentos que Steven força um pouco o dramalhão, subindo o som daquela tradicional música triste, supervalorizando cada minuto, as vezes com cenas um pouco superficiais mas que não alteram seu valor. Um ponto interessante e que certamente poucas pessoas sabem é que segundo as notas de produção de War Horse, foram utilizados, no total, 14 cavalos para "interpretar" o Joey. Mesmo tantos cavalos tendo aparecido em cena, o que se "destacou" na interpretação se chama Finder, e foi o mesmo que apareceu no filme Seabiscuit - Alma de Herói . Joey passa pelas mãos de vários personagens, cada um com uma personalidade diferente, temos o "sensível" capitão Nicholls (Tom Hiddleston ) e o "mais durão" major Jamie Stewart (Benedict Cumberbatch , protagonista da bem falada série inglesa Sherlock), temos os franceses Emilie (Celine Buckens ), que encontra e cuida dos cavalos, e o avó dela (Niels Arestrup que alias gostei muito da interpretação). Spielberg dividi o filme em partes, logo na primeira o vemos explorar as dificuldades vividas pela família Narracott, permanentemente ameaçada de ter que deixar as terras alugadas do rico Lyons (David Thewlis ). Nesta primeira parte, a mãe do protagonista, Rose (a ótima Emily Watson ), tenta mostrar para o filho que o pai dele não é apenas um bêbado, mas também um homem honrado que voltou atormentado da guerra da África, claro que o rapaz não entende muito bem e por alguns momentos se revolta com o pai em especial quando para pagar suas dívidas o mesmo vende seu tão amado cavalo. O filho acaba aprendendo a lição, mas muito tempo mais tarde, quando vive na própria pele as dificuldades e absurdos de uma guerra. Antes de fechar essa crítica gostaria de ressalta a cena mais linda, quando Albert com uma venda nos olhos após ter se ferido na guerra, não podendo enxerga reconhece seu cavalo, mesmo após anos de separação é o clímax do filme. Cavalo De Guerra vale a pena ser visto, um conjunto de obra interessante, bonito, emocionante e mais uma obra feita por Spielberg já é mais que um motivo a ser apreciada.