domingo, 3 de novembro de 2013

O Hobbit - A Desolação de Smaug

Em sua página no Facebook, Peter Jackson anunciou um evento global de O Hobbit - A Desolação de Smaug. No dia 4 de novembro, fãs de 13 cidades do mundo poderão participar de uma apresentação especial, que contará com a presença do elenco do filme e mostrará cenas inéditas da continuação de Uma Jornada Inesperada.

Saiba como foi nossa visita ao set de O Hobbit - A Desolação de Smaug

O Brasil, infelizmente, não consta na lista de países participantes, mas a coletiva será transmitida ao vivo na página oficial do filme - facebook.com/TheHobbitMovie. Já as cenas inéditas devem ficar restritas ao público presente nos cinemas de Nova York, Los Angeles, Miami, Londres, Wellington, Toronto, Paris, Roma, Hamburgo, Bruxelas, Madri, Cidade do México e Sydney - descubra quais são os cinemas participantes.

Segundo filme da trilogia, O Hobbit - A Desolação de Smaug chega aos cinemas em 13 de dezembro. Já a terceira e última parte, O Hobbit - Lá e De Volta Outra Vez, estreia em 19 de dezembro de 2014.

Academia de Vampiros

A série adolescente de fantasia e romance paranormal, publicada no Brasil como Academia de Vampiros, se passa no presente e mostra um mundo oculto de vampiros, alquimia e magia. Rose Hathaway (Zoey Deutch) é uma dhampir - cruzamento de vampiro e humano - que está sendo treinada para se tornar guardiã de sua melhor amiga Lissa Dragomir (Lucy Fry), princesa e única herdeira das 12 famílias da realeza Moroi. Os Moroi são uma raça pacífica e mágica de vampiros mortais, que sobrevivem à luz do dia, se alimentam de doadores de sangue consensuais, envelhecem e morrem.

Para se tornar uma guardiã, Rose frequenta a academia Saint Vladimir, onde aprende a lidar com as habilidades que herdou como dhampir e a combater os Strigoi, vampiros imortais e maléficos, predadores dos Moroi. Nesse processo de aprendizagem, ela descobre que compartilha um laço psíquico com Lissa e vive um romance proibido com seu professor Dimitri (Danila Kozlovski). Olga Kurylenko (Oblivion) viverá Kirova, a diretora da academia. Sami Gayle (Blue Bloods) será Mia, inimiga das mocinhas da história.

Também estão no elenco Sarah Hyland (Natalie Dashkov), Joely Richardson (Rainha Tatiana),Gabriel Byrne (Victor Dashkov), Cameron Monaghan (Mason Ashford), Claire Foy (Sonya Karp), Ashley Charles (Jesse Zeklos), Dominic Sherwood (Christian Ozera), entre outros.

domingo, 29 de setembro de 2013

Faroeste Caboclo

Atrevido, acho que nenhuma outra palavra descreveria tão bem o que significa o filme faroeste caboclo. todo o conjunto da obra é atrevido, a começa pela ideia ousada de criar um filme a partir de uma letra de musica que virou praticamente o hino de uma nação dos anos 80. 
   A musica narra a historia de joao de santo cristo ( sim, mal começo a falar da musica e ja meio que estou cantando ela) que não tinha medo de nada, conta sua historia desde que foi obrigado a conviver com a morte do pai, com a pobreza, com discriminação até encontra maria lúcia se apaixonar e...ah vocês conhecem a musica? ou não? pois bem até quem não era fã de legião ou simplesmente não conhecia essa musica passou a criar interesse apos o filme. 
     Um olhar bem detalhista do diretor nos faz ter uma visão privilegiada do personagem e de sua saga que ate então vivia na imaginação de milhares de fãs, quem nunca imaginou como seria maria lúcia? e o tal jeremias quem nunca imaginou ele com barba ou sem barba, magro ou gordinho?. 
   Bastou o anúncio da existência do filme para os fãs e a crítica voltarem seus olhos para a produção como o próprio Santo Cristo com sua Winchester .22. E a missão foi devidamente cumprida.
  Com nove minutos de musica acredito que tenha sido bastante complicado elaborar o roteiro e estende-lo para um longa metragem mesmo assim foi feito com maestria, alguns detalhes foram mudados.
Segue a ordem cronológica dos fatos, mas ainda sim nos faz ter uma visao mais que perfeita dessa historia trágica de amor e de obstáculos. 
    Também nessa expansão, Maria Lúcia se torna uma personagem muito mais complexa, e seu romance com Santo Cristo é profundo e envolvente, com uma boa química entre Ísis Valverde e Fabrício Boliveira. Aqui suas decisões ganham mais peso, e de uma “menina falsa” para quem Santo Cristo jurou seu amor na canção, agora temos uma personagem mais amadurecida, onde até mesmo sua “traição” faz muito mais sentido.
   Uma curiosidade – O filme tem duas homenagens veladas a Renato Russo: a primeira é a participação de seu filho Giuliano Manfredini como um dos secundários, e outra é o próprio Renato, mesmo que nas sombras, que pode ser visto brevemente cantando em um palco ainda no início do filme. 
     Para a felicidade dos fãs da Legião, o resultado do filme Faroeste Caboclo é pra lá de positivo. Trata-se de um cinema de altíssima qualidade, com boa fotografia de Gustavo Hadba, direção de arte e ótimas atuações de um elenco quase todo formado por desconhecidos

A Morte do Demônio

Mia (Jane Levy) é uma garota viciada em drogas. Ela é levada pelos amigos Olivia (Jessica Lucas) e Eric (Lou Taylor Pucci) para uma cabana isolada na floresta, no intuito de realizarem uma longa cura de desintoxicação. Para a surpresa de todos, o irmão de Mia, David (Shiloh Fernandez), rapaz afastado dos amigos e familiares há tempos, também aparece, junto de sua namorada, Natalie (Elizabeth Blackmore). Entretanto, eles são surpreendidos ao descobrirem que a cabana havia sido invadida, e que o porão parece uma espécie de altar grotesco, repleto de animais mortos. Lá eles encontram um livro antigo, trancado. Atraído, Eric resolve abri-lo e lê-lo em voz alta, sem imaginar as consequências de seus atos. Mia começa a manifestar um comportamento estranho, interpretado no início como sintoma da abstinência. No entanto, aos poucos, todos percebem que uma força demoníaca se apoderou de seu corpo.
   Fui ver o filme com uma grande desconfiança nao sabia muito bem o que esperar, me lembro muito pouco dos filmes anteriores, minha intenção era assistir mama ( que bom que nao vi mas depois falamos disso), mas nao deu muito certo. 
    Eu particularmente admiro o trabalho de Sam Raimi e não é de hoje, acho majestral a forma em que seus filmes se apresentam, seja por personagens marcantes ou por enredos interessantes. Mesmo nao lembrando muito do filme anterior, pesquisei algumas cenas no youtube, a sensação foi que a historia procurou se distanciar o maximo do primeiro filme, deixando praticamente impossivel algumas comparações. 
    Nao sei se é muita viagem de minha cabeça cinematografica mas achei muito "propicia" uma cena em que aparecem: um facão, uma serra elétrica, uma faca pontura... me pareceu discretamente uma "homenagem" aos intrumentos de trabalho ( ou assassinatos) de outros serial killers como Michel Meyers, Jason ( sexta feira 13) e Leatherface, ok? Me chamem de louca eu mereço. 
    Em filmes de meu querido Sam Raimi quando as coisas começam a ficar ruins, ficam muito ruins muito rápido. E quando o horror de fato acontece, é sempre levado até bem próximo das últimas conseqüências. Sangue chove – literalmente – e faces desfiguradas, estilete na língua, seringa no olho e uma motosserra utilizada em uma cena que fez meu queixo cair e olha que estou bem acostuma com essas cenas,  plasticidade e violência extrema são todos itens presentes aqui. E sim, a infame cena da árvore também que na minha opinião não foi a melhor mas certamente foi a mais esperada. 

CURIOSIDADES:

É o 1º longa-metragem dirigido por Fede Alvarez, que obteve destaque graças ao curta Ataque de Pânico! (2009).

Se você pegar a primeira letra dos personagens David, Eric, Mia, Olivia e Natalie perceberá que elas formam a palavra demon (demônio, em inglês).

Logo no início do filme pode-se ver que a personagem Mia usa um suéter da universidade de Michigan. Trata-se de uma homenagem a Sam Raimi, diretor do filme original, que estudou nesta universidade.

MAMA

Annabel (Jessica Chastain) e Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) tem o desafio de criar as duas sobrinhas que passaram cinco anos sozinhas numa floresta. Mas será que elas realmente estavam sozinhas?. As duas conversam frequentemente com uma entidade invisível, que chamam de "Mama". Lucas e Annabel não sabem se acreditam nas meninas, ou se devem culpá-las pelos estranhos acontecimentos na casa. Após vários acontecimentos, finalmente todos descobrem quem realmente era/é Mama.
     Desde que tive a oportunidade de ver "Labirinto do Fauno" me encantei pela obra prima de Guilhermo Del Toro, sempre com um toque sombrio mas ao mesmo tempo um tanto quanto sútil seja nas imagens ou nos textos leves. Em "Mama" ele se apresenta apenas como produtor mas ainda sim tendo o seu nome seja até como figurinista já me faz querer ver e pra completar em seu elenco tras a indica ao Oscar Jessica Chastain ( que para quem não sabe fez "A hora mais escura", "Histórias Cruzadas" e por ai vai).
       De repente o que atrapalha um pouco é a exposição garantida pelo curta-metragem Mama, de 2008, que fez sucesso em festivais e na web e gerou interesse pelo trabalho do diretor argentino Andrés Muschietti.
       Não sei ao certo se tento achar um motivo para o filme não ter sido um sucesso, porque ele tinha tudo para ser, a começar por
um elenco bom, uma história diferente mas ao mesmo tempo até crédula. 
    Poderia dizer que foi uma produção desastrosa, não sei bem apontar se o erro foi da crítica que estava no aguardo de algo inédito ou se da produção e direção que achavam que apenas elenco bom e boa história seguraria a bilheteria, algo que infelizmente não aconteceu.
        Mas nem tudo são defeitos, houve dois pontos que achei que vale a pena ressaltar: o comportamento de seus personagens, na fotografia escura de cada cena, na trilha sonora de arrepiar os cabelos e principalmente apenas nas nossas deduções do que acontecerá. A fotografia me lembrou muito o Orfanato, aquelas roupas escuras e sem vida, com a maquiagem carregada no rosto das pessoas mostrando claramente o seu sofrimento. 
         O desfecho não faz o menor sentido, me deixou com a nítida ideia de que fui enganada, estava com toda a expectativa de ver Mama, afinal foi apontado como o melhor terror do ano mas faltou duas coisas: Ser melhor e ser Terror duas coisas que faltaram justamente em um filme de Terror, irônico não? 

sábado, 19 de janeiro de 2013

Globo de Ouro 2013

Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood realizou neste domingo, 13 de janeiro, o anúncio e entrega das estatuetas do Globo de Ouro de 2013. A cerimônia, que revelou os melhores do cinema e da televisão, foi apresentada por Tina Fey (30 Rock) e Amy Poehler (Parks and Recreation) para muitos a premiação é considerada uma prévia do Oscar e também alguns acham a premiação mais justa. Confira os vencedores, marcados em negrito, abaixo:


Melhor Filme (Drama):
  • “Argo” – Ganhador
  • “A Hora mais Escura”
  • “Lincoln”
  • “As Aventuras de Pi”
  • “Django livre”
Melhor Filme (Comédia ou Musical):


  • “Os Miseráveis” – Ganhador
  • “Amor Impossível”
  • “O Lado Bom da Vida”
  • “Moonrise Kingdom”
  • “O Exótico Hotel Marigold”
Melhor Diretor (Cinema):
  • Ben Affleck (“Argo”) – Ganhador
  • Quentin Tarantino (“Django Livre”)
  • Steven Spielberg (“Lincoln”)
  • Ang Lee (“As aventuras de Pi”)
  • Kathryn Bigelow (“A hora mais escura”)
Melhor Ator (Drama) – Cinema:
  • Daniel Day-Lewis (“Lincoln”) – Ganhador
  • John Hawkes (“As Sessões”)
  • Richard Gere (“A Negociação”)
  • Denzel Washington (“O Voo”)
  • Joaquin Phoenix (“O Mestre”)
Melhor Ator (Comédia ou Musical) – Cinema:
  • Hugh Jackman (“Os Miseráveis”) – Ganhador
  • Bill Murray (“Um Fim de Semana em Hyde Park”)
  • Bradley Cooper (“O Lado Bom da Vida”)
  • Ewan McGregor (“Amor Impossível”)
  • Jack Black (“Bernie”)
Melhor Atriz (Drama) – Cinema:
  • Jessica Chastain (“A Hora Mais Escura”) – Ganhadora
  • Rachel Weisz (“The Deep Blue Sea”)
  • Naomi Watts (“O Impossível”)
  • Helen Mirren (“Hitchcock”)
  • Marion Cotillard (“Ferrugem e Osso”)
Melhor Atriz (Comédia ou Musical) – Cinema:
  • Jennifer Lawrence (“O Lado Bom da Vida”) – Ganhadora
  • Meryl Streep (“Um Divã para Dois”)
  • Maggie Smith (“Quartet”)
  • Judi Dench (“O Exótico Hotel Marigold”)
  • Emily Blunt (“Amor Impossível”)
Melhor Ator Coadjuvante – Cinema: 
  • Christoph Waltz (“Django Livre”) – Ganhador
  • Tommy Lee Jones (“Lincoln”)
  • Philip Seymour Hoffman (“O Mestre”)
  • Leonardo DiCaprio (“Django Livre”)
  • Alan Arkin (“Argo”)
Melhor Atriz Coadjuvante – Cinema:
  • Anne Hathaway (“Os Miseráveis”) – Ganhadora
  • Nicole Kidman (“The Paperboy”)
  • Helen Hunt (“As Sessões”)
  • Sally Field (“Lincoln”)
  • Amy Adams (“O Mestre”)
Melhor Trilha Original – Cinema:
  • Mychael Danna (“As aventuras de Pi”) – Ganhador
  • John Williams (“Lincoln”)
  • Tom Tyker, Johnny Klimek, Rein Holdheil (“A Viagem”)
  • Dario Marianelli (“Anna Karenina”)
  • Alexandre Desplat (“Argo”)
Melhor Canção Original – Cinema:
  • “Skyfall” (“007: Operação Skyfall”) – Ganhador
  • “Safe and Sound” (“Jogos Vorazes”)
  • “Suddenly” (“Os Miseráveis”)
  • “Not Running Anymore” (“Amigos Inseparáveis”)
  • “For You” (“Ato de Valor”)
Melhor Roteiro – Cinema:
  • Quentin Tarantino (“Django Livre”) – Ganhador
  • Tony Kushner (“Lincoln”)
  • David O. Russell (“O Lado Bom da Vida”)
  • Mark Boal (“A Hora Mais Escura”)
  • Chris Terrio (“Argo”)
Melhor Filme Estrangeiro:
  • “Amor” (Áustria) – Ganhador
  • “Ferrugem e Osso” (França/Bélgica)
  • “O Amante da Rainha” (Dinamarca)
  • “Intocáveis” (França)
  • “Kon-Tiki” (Noruega)
Melhor Animação – Cinema:
  • “Valente” (2012) – Ganhador
  • “Detona Ralph” (2012)
  • “A Origem dos Guardiões” (2012)
  • “Hotel Transilvânia” (2012)
  • “Frankenweenie” (2012)
Melhor Série de TV (Drama):
  • “Homeland” – Ganhador
  • “The Newsroom”
  • “Downton Abbey”
  • “Breaking Bad”
  • “Boardwalk Empire”
Melhor Série de TV (Comédia ou Musical):
  • “Girls” – Ganhador
  • “Smash”
  • “Modern Family”
  • “Episodes”
  • “The Big Bang Theory”
Melhor Ator em Série de TV (Drama):
  • Damian Lewis (“Homeland”) – Vencedor
  • Jon Hamm (“Mad Men”)
  • Jeff Daniels (“The Newsroom”)
  • Bryan Cranston (“Breaking Bad”)
  • Steve Buscemi (“Boardwalk Empire”)
Melhor Atriz em Série de TV (Drama):
  • Claire Danes (“Homeland”) – Ganhadora
  • Julianna Margulies (“The Good Wife”)
  • Michelle Dockery (“Downton Abbey”)
  • Glenn Close (“Damages”)
  • Connie Britton (“Nashville”)
Melhor Ator em Série de TV (Comédia ou Musical):
  • Don Cheadle (“House of Lies”) – Ganhador
  • Jim Parsons (“The Big Bang Theory”)
  • Matt LeBlanc (“Episodes”)
  • Louis C.K. (“Louis”?)
  • Alec Baldwin (“30 Rock”)
Melhor Atriz em Série de TV (Comédia ou Musical):
  • Lena Dunham (“Girls”) – Ganhadora
  • Amy Poehler (“Parks and Recreation”)
  • Julia Louis-Dreyfus (“Veep”)
  • Tina Fey (“30 Rock”)
  • Zooey Deschanel (“New Girl”)
Melhor Minissérie ou Filme para TV:
  • “Virada no Jogo” – Ganhador
  • “Political Animals”
  • “The Hour”
  • “Hatfields & McCoys”
  • “The Girl”
Melhor Ator em Minissérie ou Filme para TV:
  • Kevin Costner (“Hatfields & McCoys”) – Ganhador
  • Woody Harrelson (“Virada no Jogo”)
  • Clive Owen (“Hemingway & Gelhorn”)
  • Toby Jones (“The Girl”)
  • Benedict Cumberbatch (“Sherlock”)
Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV:
  • Julianne Moore (“Virada no Jogo”) – Ganhador
  • Sigourney Weaver (“Political Animals”)
  • Sienna Miller (“The Girl”)
  • Jessica Lange (“American Horror Story”)
  • Nicole Kidman (“Hemingway & Gelhorn”)
Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Filme para TV:
  • Ed Harris (“Virada no Jogo”) – Ganhador
  • Eric Stonestreet (“Modern Family”)
  • Mandy Patinkin (“Homeland”)
  • Danny Huston (“Magic City”)
  • Max Greenfield (“New Girl”)
Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Filme para TV:
  • Maggie Smith (“Downton Abbey”) – Ganhadora
  • Sofia Vergara (“Modern Family”)
  • Sarah Paulson (“American Horror Story”)
  • Archie Panjabi (“The Good Wife”)
  • Hayden Panettiere (“Nashville”)
Além da noite gloriosa para alguns e de decepção para outros, ainda teve espaço para o discurso mais maravilhoso da noite, vindo de ninguém menos que Jodie Foster.



A

Meu País

Ainda existe muito preconceito com filme nacional, isso é um fato, mas não posso deixa de dar razão as pessoas, realmente o cinema nacional vem melhorando muito mas não o suficiente para apagar erros do passado mas quem sabe já dar uma prévia do que esperar do futuro. Dois pontos altos do cinema nacional na minha opinião nos últimos anos tem sido as comédias que graças a deus tem sido feitas com humor ( sim, debochei)e os dramas alguns regados de ação outros de emoção e é nessa de emoção que embarca Meu País. A história começa com Marcos (Rodrigo Santoro mandando muito bem no papel) recebendo uma ligação em Roma, onde trabalha. Informado da morte do pai (Paulo José), ele deixa o trabalho de lado e volta ao Brasil, acompanhado da namorada (Anita Caprioli). Já no país reencontra o inconsequente irmão mais novo, Tiago (Cauã Reymond), e descobre uma bomba: o pai teve uma filha com problemas mentais, Manoela (Débora Falabella), e a manteve escondida por mais de 20 anos. Internada em uma clínica, ela precisa deixar o local. É através dela que Marcos passa por um processo de redescoberta, de si mesmo e da família. Falabella conseguiu interpretar uma personagem deficiente sem em momento algum cair na caricatura e também sem perder um pouco da graciosidade que sempre lhe marcou. Embora tenha saído ignorado pelas premiações do Festival de Paulínia deste ano, achei bem realizado e sensível este drama que foi realizado por um brasileiro que nasceu em Londres, cresceu em Roma, foi assistente de Bertolucci e estudou cinema em Nova York mais ainda sim um estreante na direção mas que por sinal manda muito bem. Claro que todo filme seja ele da nacionalidade que for comete seus deslizes, pude encontra pelo menos dois: O personagem de Cauã que não diz muito sobre seu desfecho algo que poderia ser aproveitado, ele vive um irresponsável que gasta dinheiro todo que ganha na empresa do pai com jogo, com baladas, com drogas, em certo ponto acaba devendo uma fortuna a um agiota ( nicolas siri que eu nao gostei no papel) e acaba sendo ameaçado de morte por ele, quando esta em um momento tenso no qual a arma esta sendo apontada para ele, seu irmão Marcos ( santoro) é avisado por Manoela, o mesmo se mete na briga, diz que pagará o que o irmão deve e pronto acaba-se o problema, algo que não poderia passar em branco, afinal ele é um viciado quem garante que não fará de novo? Custava dizer que quem o salvou foi Manoela? A mesma que em certo momento de estupida crueldade é chamada de "Retardada" pelo mesmo. Alias o personagem de Cauã que eu inclusive acho um bom ator esta muito semelhante a outros ja vivido como por exemplo em " Estamos Juntos", não sei mais fiquei com a ideia de repetição. Gostei muito de ver o trabalho e a construção da relação antes inexistente entre os personagens de Santoro e Debora, não foi algo forçado e muito menos de uma hora para a outra, foi algo que aos poucos foi bem construído, foi planejado, Manoela aos poucos vai cativando Marcos que muda de personalidade o tempo todo, no começo do filme um empresário certinho com pouco afeto ao pai, em alguns segundos alguém prático que apenas quer resolver tudo e abri mao de todos os bens que o pai deixa, querendo que seu irmão fique com tudo, deixando claro que não quer criar mais laços com o pai mesmo depois de morto, logo em seguida um menino assustado tentando descobrir o que fazer com uma irmã que depende dele e se apega a ele. Dou meus parabéns a Santoro, interpretação bem humanizada, intensa e emocionante. Quando preciso critica-lo eu critico mas dessa vez devo concorda que ele esta òtimo. Debora Falabella é o foco principal do filme e consegue dar um tom único a Manoela, nada caricato como eu já havia dito, sensibilidade que só poderia transparecer através de sua brilhante interpretação.

O Que Esperar Quando Você Está Esperando?

Adaptado do livro homônimo de Heidi Murkoff, a "fita" de Kirk Jones, acompanha um punhado de personagens as voltas com a gravidez mas que fique entre nós: Precisava um título tão grande assim? Foi uma das primeiras coisas que me incomodaram no filme, me imagino conversando com alguém,falando sobre filmes e dizendo poxa eu vi aquele filme tal e começa a fala o título enorme, pra que isso?? Mas ok, vamos ao que interessa, a Formula do filme segue através de múltiplas histórias que se entrelaçam sutilmente, os estúdios decidiram apostar mais uma vez no "novo" estilo ( alias não tão novo assim né).Pois bem essas são as historias do filme: Jules (Cameron Diaz que eu adoro) e Evan (Matthew Morrison que eu também adoro), ela uma personal trainer apresentadora de um reality show de perda de peso, ele um dançarino profissional de um reality show no estilo Dança com os Famosos ( mas graças a deus sem faustão); Holly (Jennifer Lopez que está muito bem como sempre) e Alex (Rodrigo Santoro que consegue se aventurar um pouco no humor e oh glória dessa vez ele fala), ela uma fotógrafa que está entre trabalhos, ele um produtor musical de sucesso; Wendy (Elizabeth Banks) e Gary (Ben Falcone), ela dona de uma loja de produtos infantis, ele um dentista de celebridades; Skyler (Brookly Deker) e Ramsey (Dennis Quaid), ela uma modelo bonitona (e engraçada) , ele um ex-piloto da NASCAR e pai de Gary; Rosie (Anna Kendric que eu acho muito talentosa) e Marco (Chase Crawford uhuu olha o Gossip Girl ae ta vai não me segurei), ambos jovens chefs de trailers de comida; e finalmente Vic (Chris Rock chatinho no filme), Gabe (Rob Huebel), Craig (Thomas Lennon) e Patel (Amir Talai), mais conhecidos como "os caras", grupo de pais que se reúne semanalmente para uma tarde sem julgamentos, longe de suas esposas ( O qual poderia ter sido mais aproveitado e mais engraçado no filme). Não tenho dúvidas que muitos brasileiros foram assistir para ver o desempenho de Rodrigo Santoro, eu particularmente gostei, não é sempre que o vejo atuando o mais proximo possivel do humor, a química funcionou bem entre ele e Jennifer lopez, apostaria até outras produções com os dois. Demorei a ver, pelo fato de ter um pouco de receio desses filmes modernos de Hollywood, na qual conta com a presença de um elenco maravilhoso,porque as vezes focamos tanto nos atores que esquecemos da historia, ou melhor eles esquecem de contar melhor a história e desenvolver a trama, o mesmo aconteceu em "Simplesmente amor" ( que apesar de bom se perdeu em muitas coisas), "indas e vindas do amor" e no "noite de ano novo" ( que eu considerei o melhorzinho) não sei se isso é uma estratégia ou apenas uma forma de atrair publicidade para o filme, mas seja como for é preciso cuidado, pois tudo que é demais as vezes cansa por melhor que seja o Casting. Acho que o filme cumpre bem o seu papel, é divertido na medida que alias fica por conta de Gary (Ben Falcone) e sua mulher Wendy (Elizabeth Banks), o pai do primeiro (Dennis Quaid) e sua nova esposa (Brooklyn Decker). A competição entre os casais é um dos pontos altos do filme. Enquanto Wendy, que mantém uma loja destinada a mãe e bebês, vivencia uma gravidez cheio de destemperos e consternações, sua sogra postiça – que espera gêmeos – vive uma maravilhosamente harmoniosa. ponto alto para a cena em que elas entram em trabalho de parto é simplesmente hilaria.. O filme é bem legal, de repente seja melhor não esperar muito para não se decepcionar e quem sabe até se surpreender!
(sim gente ele fala no filme)
(Gostei da Química dos dois, esta bem natural)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Busca Implacável 2

O que você vai fazer? _ O que eu faço de melhor! e foi essa frase que realmente faz todo sentido do mundo na boca de Liam Neesom pois ninguém sabe fazer melhor ou incorporar um pai desesperado para salva a familia como ele. Em tempos onde falta criativa e sobressai a copiação de filmes, títulos, enredos e atores, Busca Implacável se mantem bem fiel ao estilo mostrando que ao contrário do que muitos pensam, as continuações podem sim superar muitas vezes o primeiro filme e não necessariamente precisam ser feitas unicamente para obter lucro mas também para mostrar a evolução dos personagens e de seus atores. Busca Implacável 2 (Taken 2) é um filme produzido por Luc Besson e dirigido por Olivier Megaton (Carga Explosiva 3), continuação direta do sucesso de 2008, Busca Implacável (Taken). Na trama de Busca Implacável 2, Murad (Rade Sherbedgia), pai de um dos sequestradores do primeiro filme, quer acertar as contas com Bryan Mills (Liam Neeson). Para isso, rapta Mills e sua esposa (Famke Janssen). Ao escapar dos criminosos, a missão de resgatá-los fica aos cuidados da filha (Maggie Grace que esta ótima no papel) - a vítima do original. Luke Grimes completa o elenco. Achei um ponto alto a história alem de dar sequencia bem "realista" ao que aconteceu, faz ligação direta com o primeiro, o que me deu um certo conforto, maioria desses filmes quando terminam sempre fico querendo saber ou imaginando o que terá acontecido com os personagens, mas em Busca Implacável tudo volta em escala maior, alias outro ponto alto do filme as cenas de ação e suspense estão mais intensas que no anterior, além de justificar a relação distante da filha com o pai, a reconciliação da mãe com o ex-agente e como se dá a viagem antes do sequestro, tudo sendo explicado e aproveitado da melhor forma possível. Os diálogos entre pai e filha são um dos meus momento favoritos, adoro ver a segurança de Liam Neesom planejando friamente cada passo a ser dado, outro ponto certeiro foi recriar ( não sei se essa é a palavra certa mais vamos la) o momento em que com um telefone ao ouvido, ligando pra filha Kim, o ex-agente trata de repetir com o mesmo tom e expressões que usou no primeiro filme o que acontecerá e o que a filha terá de fazer, nos fazendo lembrar exatamente os momentos tensos do primeiro no qual Kim ( maggie grace) conta ao pai o que esta havendo e detalhes sobre a tatuagem de um dos homens que a sequestra, maravilhoso o acerto e o cuidado em fazer ponte da sequencia para com o primeiro. Sempre um prazer ver Liam atuando, perfeito sua química com a personagem de Maggie Grace que chamou minha atenção, espero que se destaque mais futuramente em outras produções pois talento a ela não falta e a Liam não tem muito o que falar apenas que sua atuação esta como sempre Implacável!!

DREDD

Com direção de Pete Travis, Dredd aproveita sua trama simples, vinda do roteiro de Alex Garland, para contar com uma execução competente que não deixa o ritmo se perder. O mais interessante foi o fato do roteiro ser simples, com isso se tornou um filme de fácil compreensão, tanto da história quanto do ano em que ela se passa. A história acompanha um dia na vida do juiz mais durão de Mega-City-1, uma metrópole onde moram mais de 800 milhões de pessoas, arremessada em uma onda de criminalidade incontrolável. Dredd precisa fazer a avaliação de uma nova recruta, a Juíza Anderson (Olivia Thirlby muito bem no papel), que fracassou no teste para se tornar um juiz, mas está recebendo uma nova oportunidade por conta de suas habilidades psíquicas ( ela consegue entra na mente das pessoas, lê seus pensamentos e ve-los). O crescimento da personagem ao longo do filme é uma das mais gratas surpresas, ela começa como uma “inexperiente e medrosa" e termina como uma "verdadeira juíza".Ponto para Olivia, que eu não conhecia por sinal. E esse é o conflito que o expectador acompanha durante os 95 minutos do longa. Direto e cru como eu de fato confesso que não esperava que esse filme fosse, agressivo em diversos momentos, trazendo ao expectador tiros incontavés, perseguições, pancadaria e muito sangue espirrando na tela ( que deve ter ficado mais legal em 3D). A dupla recebe um chamado para atender (dentre dezenas de outros tinha que pegar o pior), o que os leva ao "foco" da perigosíssima Ma-Ma (Lena Headey, sensacional no papel, uma interpretação majestal), responsável pela produção e distribuição de uma nova droga chamada Slow Mo ( há se isso chega no brasil), que está se espalhando por toda a metrópole como um câncer. Deste ponto em diante, os nossos queridos juízes são encurralados no prédio, quando Ma-Ma oferece uma recompensa para quem capturar os dois, isso chama atenção até mesmo de outros juízes corruptos ( nossa, parece o Brasil). Karl Urban esta impecável em seu papel como Juiz, impiedoso, incorruptível e agressivo ( com os bandidos claro). Garland começou a escrever o roteiro em 2006, apesar do desenvolvimento do novo filme, sem nenhuma relação com a adaptação de 1995 Judge Dredd ( estrelado por Stallone) , não ter sido anunciado até dezembro de 2008. As filmagens começaram em novembro de 2010 usando câmeras 3D em cenários práticos e locações nas cidades de Joanesburgo e Cidade do Cabo, África do Sul. Engraçado que vejo críticas de diversos filmes falando sobre coisas clichês, sobre momentos parados, sobre má interpretação, enfim mas em Dredd é tudo oposto, as interpretações são o ponto alto na minha opinião, as cenas extremamente bem feitas e bem detalhistas não sei se pelo fato de ter sido exibido nos cinemas em 3D mas percebo uma seleção muito bem feita de efeitos e visual. Por falar nisso Dredd foi lançado em 7 de setembro de 2012 no Reino Unido e em 21 de setembro mundialmente. Os críticos em sua maioria elogiaram os efeitos visuais, o elenco e a ação, mas criticaram a falta do elemento satírico presente nos quadrinhos e a violência excessiva ou seja nunca estão satisfeitos com os filmes por maior que seja sua evolução mas como o nome já diz são críticos, precisam nem que seja procurar um motivo para críticar. O filme é intenso, forte, violento, ousado enfim é tudo aquilo que eu não imaginei que seria, acho que por isso ficou perfeito.

A Última Casa da Rua

Na história mãe e filha se mudam para uma grande casa próxima à natureza de uma mata, num pequena cidade americana. Logo no começo é possível perceber que a relação entre as duas é algo bem complexo, a comunicação quase não existe e a confiança está extremamente abalada. A mãe (papel da veterana indicada ao Oscar, Elisabeth Shue) é super-protetora da filha, (em alguns momentos dando a intenção de querer compensa-la por algo) papel da igualmente indicada ao Oscar, Jennifer Lawrence. Na casa em frente, aparentemente abandonada,vive um rapaz cuja irmã matou os pais ainda na infância ( que é logo a cena inicial do filme).E agora, o sujeito vive sozinho. As pessoas dessa pequena comunidade não simpatizam nem um pouco com ele, e pelo contrário, acham que a presença do jovem é algo ameaçador pois com a história dos assassinatos, ninguém quer alugar ou comprar casas por aquele região.A protagonista, Elissa (Lawrence)acaba se interessando pelo simpático rapaz problemático contradizendo tudo e todos do local, tudo começa quando ele lhe oferece uma carona, justamente quando está o maior temporal, eles iniciam uma amizade que logo evolui para romance, até ae tudo estaria bem se não fosse o fato do rapaz manter trancada em seu porão uma mulher que ele acredita ser a sua irmão doente ( só descobrimos que não é ela quase no final do filme). O filme foi escrito pelo diretor Jonathan Mostow (de “O Exterminador do Futuro 3” e “U-571, A Batalha do Atlântico”), que inicialmente iria dirigir a obra em 2003, em parceria com David Loucka (roteirista responsável pelo filme de "terror" com Daniel Craig, “A Casa dos Sonhos” que é meia boca na minha opinião). Muitos "simpáticos" críticos apontaram o filme como o pior da carreira de lawrence ( como se ela tivesse feito inúmeros filmes né) o que não me parece verdade, a começar pelo fato da moça ter estado no pouco visto e açucarado “Totalmente Apaixonados”, lançado direto em vídeo no Brasil, porque se fosse pro cinema seria um fracasso), mas enfim até entendo que após o sucesso de "Jogos Vorazes", a mídia exija cada vez mais de seu desempenho nos filmes assim como em suas escolhas, entretanto existe um pequeno detalhe que algumas pessoas desconhecem ( mas criticam mesmo sem saber), “A Última Casa da Rua” foi filmado há alguns anos e estava pronto apenas aguardando o resultado de alguns pequenos filmes estrelados pela talentosa Lawrence, Assim, os produtores desse filme podiam estampar livremente abaixo do nome de sua protagonista no pôster os dizeres, “a estrela de Jogos Vorazes”. Quem já tinha visto o trailer de “A Última Casa da Rua” sabe que ele foi lançado quase no início do ano, mas somente agora pude ver com atenção. O problema principal do filme acredito que seja a falta de suspense (detalhe obrigatório em filmes do gênero) e esbarrando constantemente em clichês o que atrapalha um pouco mas nada que desvalorize a história. Até concordo que esse enredo de casa assombrada, de casa onde houve assassinatos, que coisas desse tipo seja piegas demais, entretanto esse ano já vi quatro filmes com o mesmo enredo e me surpreendi nos quatro ( um deles foi ruim), o que tento humildemente dizer é que: as vezes o clichê faz falta! Tudo que é demais cansa porem o que é de menos faz falta. Aproveito também para dizer o quanto Jennifer me impressiona, tem uma força em sua atuação que atrai, que chama atenção, que em muitos momentos manteve o foco do filme mostrando claramente que sua interpretação só tende a crescer e nós que amamos filmes só temos a ganhar. Mais um detalhe que quase esqueço de dizer, nesse filme em pelo menos duas ou três cenas Jennifer canta mostrando ter também mais um talento a ser trabalhado. "A Última Casa da Rua" é um filme comum, sem grandes expectativas mas que cumpre bem seu papel de entreter, tem uma história consistente mesmo que fraca e me trouxe a certeza de que lawrence nao é apenas mais um rostinho lindo e sim alguém extremamente talentosa!