quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Amizade Colorida


Mila Kunis interpreta Jamie, uma caça talentos que convence o jovem Dylan a aceitar um emprego em Nova York, mesmo ele sendo do tipo que prefere ficar longe das metrópoles. Logo eles se tornam amigos e descobrem que possuem algo em comum: Foram chutados por seus namorados e por isso se tornaram desesperançosos em relação a namoro. E eles também compartilham de um mesmo problema: Ambos sentem faltam de sexo, mas não sabem como resolver a situação sem criar um problema emocional, é aí que eles decidem entrar num relacionamento que se baseia apenas em sexo, deixando de lado as emoções e as neuras românticas. Só que é possível impor regras ao coração.
Mila Kunis e Justin Timberlake tem a química mais perfeita e hilária que eu já vi em uma comédia, são divertidos até quando não estão fazendo nada. As situações são diversas incluem uma mãe mais tarada que a filha flagrando o casal na cama, ou uma dor de barriga muito cômica que acontece com Justin no meio do sexo, por falar na mãe de jamie tem uma cena que entrou pra lista das que mais gostei,uma das suas falas mais marcantes foi “Então, você só está comendo a minha filha? Por favor, pode comê-la à vontade”. Sinceramente, uma mãe daquelas era o que todo adolescente queria ter.
O legal é que eles estão juntos o filme todo, brigam, tem ciúmes mas a verdadeira amizade nunca acaba. Até o momento no setor : comédia, foi o melhor filme do ano, mas vamos ver o que acontece mais pra frente.
Pra quem nçao se lembra também a atriz Mila Kunis, fez Cisne Negro em uma cena bem quente com Natalie Portmam e já fez a Ilha - prisão sem grades também. E só para terminar, Justin atuou super bem nesse filme, talvez ele não seja um ator tão genial mas creio que ele está evoluindo, muito longe de ser um tremendo sucesso mas certamente mais longe ainda de ser um fracasso.

Tabu


Baseado no provocante romance de Alicia Erian (definido como uma mescla de Beleza Americana e Lolita), Tabu narra a história de superação de Jasira, uma garota de 13 anos, entrando na adolescência. Durante a guerra do Iraque, ela vive com sua mãe americana e o futuro padrasto, que está encantado com a crescente maturidade da garota. Por isso, sua mãe a envia para o Texas com seu rígido pai Libanês. Este trata de educá-la nos valores tradicionais da cultura muçulmana. Entretanto, Jasira segue sem saber muito bem o que fazer com sua sexualidade quando nota como seu corpo afeta os homens que a rodeiam, em especial seu vizinho (Aaron Eckhart), um atraente e intolerante soldado da marinha.
Antes de falar do filme, queria lembrar que Alan Ball escreveu o roteiro do famoso e super comentado "Beleza Americana", em tabu ele segue mais ou menos a mesma linha só que se tratando de uma garota de 13 anos, a Jasira. o filme tem algumas cenas um pouco " intensas" mostrando um momento de pedofilia, a menina também é descriminada seguidas vezes por preconceito das pessoas do colégio onde estuda, ela precisa aprender uma outra cultura e também rende ótimas cenas, como a que ela senta para tomar o café da manhã e ao dar bom dia leva um violento tapa do pai, somente pelo fato de estar usando uma blusa um pouco mais folgada.
Nesse meio tempo ela desperta o interesse de seu vizinho e de um amigo da escola, pior que ela mantém um estranho relacionamento com os dois sem nem saber direito o que está fazendo, sei que é difícil imaginar alguém tão inocente assim mas isso me chamou atenção, a interpretação da menina foi digna e perfeita até o último momento.
O filme trás também lados negativos como a cena que ela é violentada pelo vizinho que nada mais é que um pedófilo safado, muita gente se revoltou ao dizerem que o filme estava incentivo esse tipo de prática já existe a muito tempo no mundo, o foco do filme é a forma que ela chama atenção dos homens, a falta de informação que ela tem sobre sexualidade, o fato dela não ter amigos e não poder conversar com os pais, tudo isso é colocado em questão no filme, não se prenderam ao ato em si ( da violência) e sim em tudo o que há por trás dela e como poderia ter feito a diferença se ao menos quebrasse esse famoso TABU.

Rio


Blu (Jesse Eisenberg) é uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi parar na fria Minnesota, nos Estados Unidos. Lá é criada por Linda (Leslie Mann), com quem tem um forte laço afetivo. Um dia, Túlio (Rodrigo Santoro) entra na vida de ambos. Ornitólogo, ele diz que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, que está no Rio de Janeiro. Linda e Blu partem para a cidade maravilhosa, onde conhecem Jade (Anne Hathaway). Só que ela é um espírito livre e detesta ficar engaiolada, batendo de frente com Blu logo que o conhece. Quando o casal é capturado por uma quadrilha de venda de aves raras, eles ficam presos por uma corrente na pata. É quando precisam unir forças para escapar do cativeiro.
É notável a forma que o cinema brasileiro tem se destacado, melhorando sua qualidade, suas histórias e até seus gêneros, apesar de eu continuar achando que o forte do Brasil são as comédias e os dramas mas ainda assim encontramos muita variedade de gênero. Rio é uma animação dirigida pelo maravilhoso Carlos Saldanha ( o mesmo da era do gelo) que mostra o Rio de Janeiro de uma forma linda, destacando inúmeros pontos importantes como a paixão pelo samba, pelo futebol, pelas mulheres enfim ele tenta ser bem fiel ao retratar nossa cidade mas sempre pegando leve, com uma pitada de fantasia em algumas coisas, até porque trata-se de uma animação, aberta a todos os públicos não podendo exagerar.
Os personagens são bem cativantes, a beleza das imagens me deixou fascinada, a história é até bem simples mas não desmerece em momento algum o filme. Mesmo tendo lido algumas criticas que fizeram sobre a animação, eu descordo e indico não apenas para as crianças mas para o pais e para todos aqueles que gostam de animação e que amam o Rio de Janeiro, mesmo que a violência as vezes nos faça esquecer que residimos na cidade Maravilhosa!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Apollo 18


Oficialmente, a Apollo 17 foi a última missão tripulada à Lua, tendo sido lançada em 17 de dezembro de 1972. Só que, um ano depois, foi enviado ao satélite uma missão sigilosa, a Apollo 18, financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Apenas dois astronautas foram enviados e ambos não sabiam o que estavam por enfrentar. Quando um deles encontra um capacete rachado em pleno solo lunar eles percebem que há algo de errado ali. Logo no começo do filme você já entende que a idéia do diretor foi inovar e isso ele até conseguiu mas mesmo assim o filme não deixa de ser chato. em vários momentos quem assiste tem a nítida impressão de que as cenas são reais, na verdade foi a única coisa que dá para salvar, o filme se arrasta com diálogos forçados, a atuação dos atores também não contribui em nada, os sustos ficaram guardados pelo jeito pois não há uma única cena que te faça abrir a boca ou simplesmente dá um pulinho da cadeira. As péssimas cenas noturnas chegam a ser irritantes, os atores desconhecidos foram um ponto negativo absurdo, não por serem ruins mas por não dizerem a que vieram, os gritos forçados, as caretas de medo e o mais irritante de tudo a respiração ofegante o tempo todo me senti em alguns momentos vendo um filme pornô.
E para finalizar pelo amor de deus parem de criar esses tipos de filmes, não vai fazer sucesso, até hoje eu não entendi qual foi a graça no atividade paranormal, desculpem mas eu não tomei nenhum susto e sim uma grande quantidade de tédio.
Então critica feita, quem quiser ver já vá preparado pois ainda mais secreta que a missão da nasa e com certeza as cenas de susto do filme que de tão secretas eu não consegui ver.

domingo, 11 de setembro de 2011

Qualquer Gato Vira- Lata


Tati (Cléo Pires) é apaixonada por seu namorado, o mimado e riquinho Marcelo (Dudu Azevedo), fazia tudo para mantê-lo sobre controle, mas o cara era um mulherengo e eles acabaram dando um tempo. Disposta a reconquistá-lo, ela acaba se oferecendo como "cobaia" para o professor de Biologia Conrado (Malvino Salvador), que defende uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas dos humanos e as atitudes dos animais. No começo, a experiência acaba dando certo, mas na medida que os dias passam, aluna e professor começam a vivenciar um novo momento e pintou um cheiro de romance no ar.
Quem me conhece sabe muito bem que não sou nenhum pouco fã de filmes nacionais, sempre são chatos, com palavrões, histórias idiotas que nunca terminam do jeito legal que começam. Mas devo confessar que de uns anos pra cá muita coisa mudou , os filmes nacionais estão evoluindo de uma forma bem legal, "De pernas pro ar" conseguiu mais de um milhão de pessoas em menos de um mês.
Qualquer Gato vira Lata, trás um roteiro muito interessante, talvez pelo assunto "relacionamento", acabamos nos identificando com muitas coisas, isso se torna interessante, é legal ver as situações que colocam os personagens nos fazendo lembrar de alguma situação que passamos o que torna o filme bem confortável de ser visto.
Ele funciona com uma fórmula básica: O playboy mimado,o professor sedutor e a Gata histérica, pode até parecer simples mas não é, manter o foco em três personagens e ainda criar cenas engraçadas sem que fique chato é bem mais complicado. Eu gostei, fiquei bem satisfeita com o desenrola do filme, com a química entre os atores e acho que o principal me fez fica feliz em ver que o cinema nacional não é um caso perdido, ao contrário do que outras pessoas falaram em seus blogs, curti muito a atuação da cléo e achei que ela formou um ótimo casal com Malvino Salvador.
Dudu Azevedo também se saiu super bem, como o playboy que não faz nada pra ninguém, tem uma namorada linda do qual não dá o menor valor, vive rodeado de piriguetes, que como sempre acontece até mesmo na vida real só percebe que sua namorada é ideal quando à esta perdendo para outro e resolve correr atrás.
Bom fica aqui minha dica, Qualquer Gato Vira Lata, em exibição nos cinemas quem quiser dê um confere. beijos e até