terça-feira, 2 de setembro de 2014

A Batalha do Ano


          Filmes de dança tem um segmento bem tradicional a ser seguida, ou a protagonista dança demais e não tem oportunidades (flashdance),
o mocinho dança extremamente bem mas é proibido de dançar (footloose), os dois são bons demais porem o destino os separam
constantemente ( ela dança eu danço)
        O Filme segue a história de uma equipe americana de breakdancing, ou "B-boy", formada por jovens com problemas sociais e familiares. Eles são liderados por um treinador rígido (Josh Holloway), que os leva à França para participarem da competição Battle of the Year, na qual equipes de 18 países lutam pelo título de campeões mundiais.
       Já falo de cara que o filme é bom, tem um ótimo desenvolvimento da história, o elenco eu diria que é razoável (sim, tem Chris Brown nele) as cenas de dança são maravilhosos só um pouco excessiva demais, já ficou claro no decorrer do filme  o que é Breakdance, o que são B-Boys e que os EUA se roem de
ódio no coração pelo fato de não serem tão incríveis quanto os Russos e Coreanos ( enfim algo onde eles não são os melhores)
        Josh Holloway mostra que existe vida após LOST, pela primeira vez em uma produção com essa temática se sai muito bem, mostrando boa desenvoltura com
o ambiente das cenas, mostrando uma boa afinidade com o elenco pelo menos nas trocas de cena e trazendo a tona o velho conflito de professor rigoroso
que se aproxima de uma equipe e faz dela sua família
        Chris brown ( uhuu falarei dele) esta bem no filme, mostra insegurança em alguns momentos de textos, discursos, ou falas muito longas mas nos seus momentos de danças solo ou em grupo mostra que manda e desmanda no palco, de fato o cantor rebelde fica bem a vontade perante as câmeras e isso fica muito nítido com o decorrer da história, quando suas cenas vão aumentando trazendo uma certa importância de peso ao seu personagem que ate o momento é o "líder" dos B-Boys.
        O mais interessante no filme é que apesar de ser trabalhado em cima de grandes clichês o final do mesmo destrói toda e qualquer tentativa de
banalidade, o "Dream Team" como Josh repete praticamente o tempo todo, apesar de contar com os melhores não vence a batalha do ano, devo dizer que me surpreendeu, mas gostei, claro que acabamos torcendo pelos meninos e ate querendo ajuda na coreografia, nos emocionamos quando Chris Rihanna Brown se machuca, mas ainda sim gostei pelo fato de muda um pouco o tradicional de sempre, acho quero outros filmes mais poderiam fazer isso.
          Não que devemos matar protagonistas ou fazer com que o mal vença o bem, mas devemos mostrar que todos temos um pouco de tudo, somos mocinhos mais um pouco malvados
também, somos de ajudar as pessoas necessitadas mas também temos nossos momentos egoístas, as pessoas querem tanto mostra o que não são
que esquecem de mostra o que ja foram um dia, parece ser essa a mensagem passada no filme, que ate mesmo um time dos sonhos pode perder a batalha do ano
sem perder o brilho que os trouxe ate ali

Juntos e Misturados

                    Antes de escrever uma crítica de algum filme tenho a mania ou até mesmo ritual de ler críticas de outras pessoas primeiro pois não gosto de escrever nada igual e também gosto de ver a opinião das pessoas ate onde eu concordo.
 Juntos e Misturados foi um filme complicado de ler criticas pois todas elas insistem na mesma coisa: "Se trata de mais um filme de Adam Sandler" pois bem se eu quisesse ver um filme do Mel Gibson eu entraria em outra sala para ver correto? Se estou vendo uma produção do qual Adam é o protagonista terei um filme dele não é?
    Para não dizer que sou grossa ou ate mesmo ignorante, tentei ver por um outro angulo o que falaram, pode ser que estejam querendo dizer que se trata de mais um filme do Adam Sandler no sentido de ser mais uma produção no "estilo" que ele faz, mas ainda sim me soa de forma idiota, pois se eu sei que o mesmo tem um "gosto" digamos assim pelo mesmo gênero de filme, tem inúmeros títulos lançados do mesmo segmento então eu espero o que? Ação? Sabe eu posso até estar sendo um pouco direta mas caraca que falta de coerência!
    Juntos e Misturados tem um toque de nostalgia, acredito que cause essa mesma reação em todos que acompanharam o
hilário "Como se fosse a primeira vez", claro um é bem diferente do outro em quesito roteiro mas é bem parecido no quesito
química de atores, trilha, personagens secundários engraçados e por ai vai..
     Tentei procurar algum ponto específico que possam ter feito as pessoas não curtirem o filme, alem do principal preconceito com esse tipo de produção, talvez para os críticos e expectadores sejam os descarados estereótipos de gênero a causa
da revolta e não aceitação do mesmo.
      Entre os estereótipos começamos com Lauren(drew) tem dois meninos que precisam de uma figura paterna recorrente.  Mark (Joel McHale), o ex-marido, não tem tempo para os meninos.
     O mais velho, Brendan (Braxton Beckham), passa pelo início da adolescência e tem uma grande queda pela babá; o que já nos indica cenas engraçados com uma mãe tentando fala com o filho sobre sexo, ereções e coisas do tipo.
Enquanto o mais novo, Tyler (Kyle Red Silverstein), tem problemas com suas habilidades desportivas.
Por outro lado temos Jim ( sandler), pai viúvo de três meninas, um pai totalmente perdido na criação de suas filhas justamente por não ter uma figura feminina por perto para lhe ajudar, a começar pelo fato de as  três


se vestirem como garotos devido ao trabalho do pai em uma loja esportiva - Hilary (Bella Thorne), a mais velha, é chamada o tempo todo pelo pai de Larry e confundida com um homem por terceiros;
Espn (Emma Fuhrmann) acredita que a falecida mãe os acompanha o tempo todo e fala com ela;
 enquanto a mais nova, Lou (Alyvia Alyn Lind), é a mais sã do grupo.Ponto alto de destaque para Terry Crews que é simplesmente maravilhoso em todas as suas aparições como sempre trazendo mais alegria aos filmes que participa. O principal ponto é que por um lado temos  Jim, que insiste em fingir  que nao percebe  que suas filhas não só tem necessidades como também estão crescendo cada vez mais precisam de uma mãe, por outro lado, Lauren tem dois meninos que precisam de uma figura paterna recorrente e não é preciso imaginar o que acontece em seguida, porém mesmo sabendo que se trata de um clichê as cenas não deixam serem hilarias em nenhum momento, trazendo divertimento sem abusar de piadas inteligente mas usar excessivamente piadas idiotas e a fórmula de humor adotada a anos por Sandler volta a fazer efeito imediato nas pessoas perdoem o trocadilho mas exatamente "Como se fosse a primeira vez"