quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Brideshead - Desejo e Poder


Brideshead - Desejo e Poder é a adaptação de um romance do escritor inglês Arthur Evelyn Waugh, de 1945 (editado no Brasil como Memórias de Brideshead). A versão de TV, de 1981, foi uma minissérie clássica cultuada e passou aqui na antiga TV Cultura, na época em que o canal tinha uma programação decente. Chamou-se Memórias de Brideshead e tinha Jeremy Irons (era sua revelação), Anthony Andrews e Claire Bloom. Não sei por que tantos anos depois resolveram fazer esta versão para o cinema mas eu gostei do que vi. Aliás, agora que o assunto homossexualismo (como sempre uma coisa que eles ocultam na promoção, eu nem imaginava que tinha isso no filme) deixou de ser tabu. o filme não teve maior impacto ou repercussão, sendo lembrado apenas para prêmios secundários, mesmo trazendo a maravilhosa Emma Thompson ganhadora de dois óscars que nesse filme está magnífica, ela interpreta Lady Marchmain. Uma mulher manipuladora, forte, que controla o filho, a fortuna, preside a decadência da família e da classe. Aquele tipo de megera que me perdoe o vocabulário, que não mostra exatamente ser uma megera se é que me entendem.
Um detalhe mais que importante ao falar desse filme, é pensar no que ele poderia ter sido uma vez que David Yates era quem ia dirigir este filme, mas foi chamado para cuidar da série de filmes Harry Potter. Com ele saíram Paul Bettany, Jennifer Connely e Jude Law, que tornariam o filme bem mais marcante devo concorda, mas não podemos desprezar o novo elenco, composto por Matthew Goode, que faz o protagonista charmoso Charles Ryder (revelado por Woody Allen em Match Point, foi o namorado do protagonista em Direito de Amar, esteve em Watchmen, O Segredo de Beethoven.
Em outras palavras, o filme não é ruim eu confesso que gostei bastante, me atraiu esse tipo de história, de disputa entre dois irmãos, do desejo de crescer na vida social de charles, mostrando claramente que privilégio, ambição e desejo em Brideshead tudo tem o seu preço. O filme é um pouco arrastado em pouco mais de duas horas mas é interessante, é parado mas tem seu valor, não acrescenta mas também não me fez perder não. Lembrando que: Não é filmão, muito pelo contrário é mega parado mas às vezes um filme diferente faz muito bem até porque só de ter Emma Thompson já vale a pena.

Atividade Paranormal em Tóquio


A estudante Haruka (Noriko Aoyama) volta a Tóquio, após um programa de intercâmbio nos Estados Unidos. Ela está com as duas pernas quebradas, devido a um acidente de carro. Já em seu país, é recebida pelo irmão Koichi (Aoi Nakamura), que insiste em ficar registrando o dia a dia dela na cadeira de rodas. Para a surpresa deles, fatos estranhos começam a acontecer no apartamento e ele decide então mudar o foco de suas lentes para tentar registrar o que estaria causando os fenômenos. Só que eles estão prestes a descobrir que Hauka trouxe de San Diego algo mais que seus pertences em sua "bagagem"
Atividade Paranormal seja ele qual for parece que virou mesmo uma febre, todo mundo fala desse filme, ainda me recordo que vi o primeiro através da filha do meu ex- chefe, ela estava tão empolgada que copiou para mim. Eu confesso que não curti o filme, achei extremamente parado o que não faz muito o meu estilo a menos que me prenda muito o que não foi o caso.
Desde o lançamento de A Bruxa de Blair, que na minha época era uma febre, me recordo que tinha pessoas fazendo reserva dos VHS do filme, bom esses estilo de “falsos documentários” passaram de apenas um estilo barato e simples de se fazer filmes para um gênero rentável apoiado pelos grandes estúdios. Tanto A Bruxa de Blair quanto o espanhol [REC](quarentena de forma americanizada) e Cloverfield partem da mesma premissa, um cinegrafista amador registra algum fato extraordinário que chega nas mãos dos produtores e estes resolvem realizar um filme sobre os tais acontecimentos. bom, após não gosta do atividade paranormal número 1 meio que me recusei a ver o número 2 que até então eu acreditava ser o "tóquio" uma vez que ele foi lançado antes do atividade paranormal 2 ( entendeu a confusão?) no começo nem eu entendi mas vamos la....
Na trama, o fantasma que atormentou o casal de San Diego foi passado para uma estudante que visitava a cidade. Ele chega em Tóquio sabe deus como e recomeça seu ciclo de terror. Quem assistiu o primeiro, logo identifica algumas cenas, Noriko (Haruka Yamano)está com as duas pernas fraturadas passando maior parte do tempo deitada no quarto ou comendo ( alias esse filme me deu fome demais). A principal diferença é que o casal agora além de ser de irmãos, temos duas câmeras para acompanhar - uma no quarto de cada um.
O filme em si é bem interessante, tem momentos chatos e eu definitivamente não curto filmes nesse estilo, mas foi o que eu mais gostei até o momento. Engraçado que estou acostumada a ver filmes japoneses ( que alias eles são mestres nessa área) sendo arruinados pelos americanos mas aqui foi o contrário, Atividade Paranormal em Tóquio foi criado como um remake específico para o público japonês, na minha humilde opinião não desaponta, o filme tem seu valor e foi o único que além de me prender me deu um sustinho maneiro.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Contra Corrente


Com a aproximação do aniversário de cinco anos da morte de sua esposa então grávida, Paul (Joseph Fiennes) convida seus amigos Jeff e Liz para ajudá-lo a realizar seu desafio pessoal de nadar todo o percurso do Rio Hudson. Pressentindo que Paul está escondendo algo, Jeff percebe que a viagem é o jeito do amigo de pôr fim a uma vida marcada pela tragédia. Apesar dos esforços de seus amigos para fazê-lo mudar de ideia, Paul está convencido de que nada lhe resta agora que sua esposa e filho se foram. À medida que Paul se aproxima a nado de Manhattan, Liz e Jeff lutam para demovê-lo do plano antes que seja tarde demais.
Contra Corrente é um filme que divide opiniões o que eu acho muito bom, de um lado pessoas que acham a ideia de suicídio de Paul idiota ou sem sentido, já do outro lado pessoas que entendem sua dor e sofrimento, onde eu fico? Bom eu fico no meio, o filme segue uma linha bem arrastada, as cenas se repetem, tem momentos cansativos mas com tudo isso eu achei um filme bem interessante.
Joseph Fiennes na pele do protagonista me convenceu muito, passou desespero, angustia e indecisão em alguns momentos, para quem não se lembra dele, joseph ja fez alguns filmes interessantes como: Shakespeare Apaixonado (1998), Mandela - Luta pela Liberdade (2006) entre outros mais.
Até que ponto você aguentaria a dor de uma perca? Qual seria o seu limite? tudo isso é discutido de maneira bem dramática no filme, eu achei interessante quem quiser conferir eu indico.