quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Em Foco: Kevin Bacon

Nascido e criado na Filadélfia, Kevin Bacon é o caçula entre seis irmãos.[1] Aos 17 anos de idade mudou-se para Nova Iorque, em busca de realizar seu sonho de ser ator. Rapidamente, tornou-se aluno do Circle in the Square Theater, uma escola de teatro na Broadway. Bacon fez sua estréia no cinema em 1978, na comédia Clube dos Cafajestes, estrelada por John Belushi e dirigida por John Landis. Em seguida, recusou fazer parte de uma série de televisão de mesmo nome, deixando Los Angeles e retornando à Nova Iorque, aonde voltou a dedicar-se ao teatro. Em 1982, ganhou um Obie Award, premiação distribuída a atores de fora do circuito da Broadway, por seu papel em Forty-Deuce. Logo em seguida, Bacon fez sua estréia na Broadway, com a peça Slab Boys, atuando ao lado de Sean Penn e Val Kilmer ( o sumido batman). Mas o sucesso não veio fácil, assim como a vida profissional da maioria dos atores,ele teve seus altos e baixos, papeis bons e outros que melhor nem comentar... Após alguns outros papéis menores, incluindo uma participação no primeiro longa da série Sexta-Feira 13, ( que eu descobri a muito pouco tempo) a carreira de Bacon começou a ser notada a partir de "Quando os Jovens se Tornam Adultos", filme de Barry Levinson, foi lançado em 1982. Atuando ao lado de outros atores iniciantes, como Steve Guttenberg, Mickey Rourke e Ellen Barkin, Bacon foi muito elogiado pela crítica por sua interpretação melancólica de Timothy Fenwick no filme. Em seguida, ao ser escalado para interpretar Ren McCormick, no despretensioso musical Footloose, de 1984, Bacon mal poderia imaginar o fenômeno que esse filme se tornaria em pouco tempo e menos ainda que esse seria o papel que alavancaria sua carreira, elevando-o à condição de astro de cinema. (quem nunca dançou footloose com ele?) Contudo, depois do sucesso, alcançado com "Quando os Jovens se Tornam Adultos" e "Footloose", a carreira de Bacon passou por um longo período de estagnação. Durante o resto da década de 80, todos seus filmes, como protagonista, resultaram em fracassos. Em 1990, inesperadamente, Bacon obteve sucesso com um filme B de terror, chamado O Ataque dos Vermes Malditos,(que eu juro me pergunto ate hoje porque foi feito, porque foi escrito, porque ele atuou nisso)no qual ele interpretava um homem que salvava sua cidade de enormes monstros subterrâneos. No mesmo ano, ao lado de Kiefer Sutherland ( jack bauer) , William Baldwin ( atração explosiva) e Julia Roberts ( uma linda mulher), atuou em Linha Mortal, outro filme que também lhe rendeu algum crédito. Engraçado que eu tive que pesquisar mais sobre a carreira dele, sempre achei que após o sucesso estrondoso de "Footloose", filme que por sinal ganhou uma nova versão muito sem graça devo dizer, que ele houvesse alcançado a fama, nunca imaginei que a vida profissional dele tivesse demorado tanto a chegar ao topo ( não sei bem se chegou). Por volta de 1991, desiludido com sua carreira, Bacon começou a pensar em desistir de ser o protagonista de seus filmes, para atuar como (coadjuvante/secundário) nos filmes de maiores orçamentos, sob a direção dos grandes diretores de Hollywood. Assim sendo, trabalhou em "JFK- A Pergunta Que Não Quer Calar", de Oliver Stone, e em "Questão de Honra", de Rob Reiner. Em ambos os casos, as atuações de Bacon renderam-lhe elogios da crítica, colocando de volta a sua carreira nos trilhos. Tendo decidido reformular sua carreira no cinema, Bacon também resolveu retornar às raízes e, em 1992, estrelou a peça de teatro Spike Heels, aonde contracenou com a atriz Saundra Santiago. Contudo, foi somente a partir de 1994, após receber uma indicação ao Globo de Ouro por seu papel no filme "Rio Selvagem" ( filme muito bom por sinal), estrelado por Meryl Streep, que Kevin começou a se sentir mais confiante a respeito de sua nova carreira. Seus trabalhos posteriores, "Assassinato em Primeiro Grau", "Apollo 13- Do Desastre ao Triunfo" e "Sleepers- A Vingança Adormecida", mantiveram-no em evidência. De carreira nova, Bacon começou a sentir-se mais a vontade para tentar, novamente, ser a própria estrela de seus filmes. Com isso, em 1998, Bacon produziu e atuou em "Garotas Selvagens", quando dividiu a cena com Matt Dillon ( outro que eu adoro) e Neve Campbell( outra que eu adoro) . Em seguida, estrelou em "Ecos do Além" ( que eu não gostei) e "O Homem Sem Sombra" ( que eu achei muito bom), dois filmes de suspense. Bacon, que já havia ousado em "Garotas Selvagens", quando protagonizara uma cena de nu frontal, tornou a se envolver, pelo menos, em mais dois filmes polêmicos. O primeiro deles, "O Lenhador", de 2004, contava a história de um pedófilo, recém-saído da prisão, tentando retomar sua vida. Apesar de aclamado pela crítica, talvez por seu tema difícil, o filme não alcançou grande sucesso de público. Um ano mais tarde, Bacon atuou em "A Verdade Nua", filme que acabou sendo censurado, em virtude de uma cena de sexo, na qual havia insinuação clara de atividade homossexual ( porque a sociedade não esta pronta pra ver só pra fazer né? ô falsa moralidade) Em 2009, Bacon estrelou o filme "O Retorno de um Herói", uma produção da HBO para televisão. O filme conta a história do Tenente-Coronel Michael Strobl, um veterano da Guerra do Golfo, que se oferece para levar os restos mortais de um garoto de 19 anos, morto na Guerra do Iraque, de volta a sua família. Por sua atuação nesse filme, Bacon recebeu os prêmios de Melhor Ator em uma Minissérie ou Filme feitos para televisão, tanto na festa do Globo de Ouro, como na do Screen Actors Guild Award. Mesmo tendo altos e baixos, acho Kevin um ator muito bom que não teve o seu espaço ou sua chance de ouro, acompanhei maioria de seus filmes e mesmo os que não caem no gosto popular é notável sua interpretação diferenciada, uma personalidade única e incontestável. Um dos filmes que mais gostei, foi "Sentença de Morte", do qual seu personagem tem seu filho assassinado e busca por vingança com as próprias mãos, o roteiro parece com tantos outros já feitos mas Bacon faz a diferença. .

Prometheus

O roteiro conta a história de um time de exploradores que, ao descobrirem evidências de que toda a vida no planeta Terra foi criada a partir de um ser alienígena, partem rumo a um desconhecido planeta que parece ser o lar dos nossos criadores, intitulados de Engenheiros. Seguindo esta premissa, os roteiristas tentam criar um híbrido entre Alien, O Oitavo Passageiro (Alien, 1979) e Aliens – O Resgate (Aliens, 1986). Mesmo sendo grande fã dos trabalhos e do talento de Ridley Scott não havia tido a oportunidade de assistir "Allien - O 8º passageiro", sempre que passava era de madrugada e eu acabava não aguentando ver, quando soube que Prometheus ia ser lançado corri para assistir Allien, algo interessante me aconteceu e engraçado que acredito que com muitas pessoas tenha acontecido isso também(mesmo que seja apenas eu me iludindo que eu não tenha sido a única), não gostei do filme, achei chato, longo, demorado e muito pouco atrativo. Sei que muitos não vão concorda e até chamarão de blasfêmia eu falar mal de um clássico mas me desculpem sou sincera não curti. Entretanto achei que ia detestar o "Prometheus" e algo interessante novamente aconteceu: Amei o filme. Depois de trinta anos é notável( pelo menos pra eu)a evolução criativa de Ridley, me passou a imagem de estar mais ousado, mais intenso mais dinâmico. Mesmo sem ter esse propósito ( ou de repente ate tendo), mais uma vez atiça a polêmica ( e acho que eterna) batalha entre Religião X Ciência enquanto várias pessoas acreditam que nossa origem vem de uma força maior e sagrada (Deus), Prometheus tenta explica de uma forma intensa a origem pelo lado cientifico. Temos agora como protagonistas a cientista Elizabeth Shaw (Noomi Rapace que eu estava ansiosa demais para ver apos o estrondoso sucesso da trilogia " Os Homens que não amavam as mulheres") e a executiva Meredith Vickers (Charlize Theron que ate em um papel um tanto chatinho consegue ser impecável). A primeira acredita que a humanidade veio de alienígenas e quer conhecê-los, já Meredith busca resultados mais práticos na viagem que a empresa dela, a Weyland, financia com base nos estudos de Elizabeth. Arrisco dizer que o filme foi quase perfeito, excelente escolha de atores, texto muito bem escrito, quase ( eu disse quase) nenhuma referência ao clássico de 79 ( sim agradeço por isso), a construção do suspense foi maravilhosa, inteiramente impactante. Indico Prometheus como uma diversão garantida, história envolvente e um Ridley scott mais magnifico do que já era. Não só de acertos se vive um filme por isso mesmo disse que é quase perfeito, não sei dizer se algumas perguntas em aberto ficou propositalmente a espera de uma possível continuação, se foi uma falha ou mesmo se a ideia era deixar as dúvidas em aberto nas nossas cabeças, tais como: O que houve exatamente com a cabeça encontrada por Elizabeth? Sim, fica claro, a partir de certo ponto, que Scott está apenas preparando terreno para uma hipotética continuação o que eu não considero algo muito inteligente, uma vez que você não tem certeza do tamanho da bilheteria de seu primeiro filme como pode se atrever a pensar em uma continuação? Acredito que esse seja o principal erro nos filmes e series de hoje em dia, pensão tanto nas continuações que esquecem que para ver o segundo muitas vezes depende de um bom "primeiro filme", seguindo essa linha e mesmo achando um pouco audacioso o plano de nosso diretor, O filme me surpreendeu, me prendeu e acima de tudo me conquistou, palmas a Scott.

Sombras Da Noite

1752. Joshua (Ivan Kaye) e Naomi Collins (Susanna Cappellaro) deixam a cidade inglesa de Liverpool juntamente com o filho, Barnabás, rumo aos Estados Unidos. A intenção deles era escapar de uma terrível maldição que atingiu a família. Vinte anos depois, Barnabás (Johnny Depp) é um playboy inveterado que tem a cidade de Collinsport aos seus pés. Após seduzir e partir o coração de Angelique Bouchard (Eva Green), sem saber que era uma bruxa, ele é transformado em vampiro e preso numa tumba por dois séculos. Quando enfim desperta, dois séculos depois, encontra sua propriedade em ruínas e os poucos familiares ainda vivos escondem segredos uns dos outros. Em meio a um mundo desconhecido, Barnabás se interessa por Victoria Winters (Bella Heathcote), a tutora do jovem David (Gulliver McGrath). Tim Burton é o tipo de diretor que nasceu pra confundir, para causar e polemizar. Eu tenho uma imensa dificuldade em fazer críticas de seus filmes não por não ter o que dizer mas porque como vou criticar uma cena complexa se ela foi feita com esse propósito? Como reclamar de uma história complicada se essa é justamente a intenção? Para falar a verdade ate entendo a posição das pessoas diante de seus filmes porque eu era uma delas, detestava seu trabalho e toda e qualquer coisa que levasse o seu nome, entretanto após conferir "Alice no País Das Maravilhas" algo mudou em meu pensamento e na forma de ver Tim ( sim, já uso de intimidade). "Sombras da Noite" relembra facilmente alguns detalhes contidos em outros filmes, tem o seu toque "sombrio", melancólico e até um pouco sarcástico. O filme tem seus erros mas tambem é cheio de pontos altos, a começar pelas cenas hilárias quando o protagonista ( johnny depp que esta ótimo como sempre) tenta entender como funciona a época em que acordou, afinal o mundo esta completamente diferente a começar por seu vocabulário, Barnabas seu personagem não consegue mais "cortejar" as mulheres como antes pois não entende de que forma deve agir sendo muitas vezes corrigido de forma cômica por membros da família. Outro ponto que gostei muito, foi a incrível química entre Depp e a maravilhosa Eva Green( interpretando sua terceira bruxa). Bacana ressaltar também que esse é o oitavo filme que conta com a parceria entre Depp e Burton, sendo baseado na série Dark Shadows, exibida pela rede norte americana ABC entre junho de 1966 e abril de 1971. Acredito que uma falha grande tenha sido a falta de uma narrativa consistente, o que torna difícil se envolver com a história em alguns momentos. Sim, o visual é o ponto alto de Sombras da Noite. As cores fortes foram muito bem escolhidas, os figurinos e ambientes de cena tem o estilo Burton e são marcantes, devemos isso a Rick Heinrichs, parceiro de longa-data do cineasta e ganhador do Oscar por Sleepy Hollow- A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça ( dessa eu não sabia, tive que da uma pesquisada). Depp consegue dar o Tom certo na hora de dar vida ao bizarro vampiro do século 18 achei interessante que vampiros geralmente são tidos como criaturas inteligentes mas não na visão de Tim Burton, a estranha e acho que posso dizer burra criatura, que cai uma, duas, três vezes nas armações de Angelique – a única personagem que é totalmente malvada. Tim Burton é um diretor feito ou para ser amado ou odiado, eu não sei o que as pessoas esperam mas com certeza diversão não falta com esse filme, mas claro se você é do time que odeia não adianta querer se arriscar, pois todo o longa carrega a essência de Tim, não oferecendo nada a quem não tem o que esperar.

Jogos Vorazes

Jogos Vorazes' se passa um futuro distante, depois da extinção da América do Norte, quando sua população é dividida em 12 distritos. Todos os anos nas ruínas de onde outrora fora a América do Norte, a nação de Panem força cada um de seus doze distritos para enviar um menino e uma menina para competir nos Jogos Vorazes. Parte entretenimento, parte tática de intimidação do governo, os Jogos Vorazes são um evento televisionado em que os "Tributos" devem lutar um contra o outro até que um sobrevivente permanece. Como represália por um levante contra a capital, a cada ano os distritos são forçados a enviar um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para participar dos Jogos Vorazes. As regras são simples: os 24 tributos, como são chamados os jovens, são levados a uma gigantesca arena e devem lutar entre si até só restar um sobrevivente. O vitorioso, além da glória, leva grandes vantagens para o seu distrito. Logo que foi anunciando as filmagens de jogos vorazes, começou também as incansáveis comparações desnecessárias a outros filmes que tenham migrado de um livro tais como: Crepúsculo, Senhor Dos Anéis, Harry Potter e por ai vai, digo desnecessárias pelo fato das histórias além de serem completamente distintas dá um certo tom de obrigação ao filme, ele mal chega aos cinemas e já vem com essa responsabilidade gigantesca nas costas sem necessidade. O Filme é uma adaptação do romance de ficção científica de Suzanne Collins e já pode ser considerado um fenômeno na literatura jovem. O americano Gary Ross (Seabiscuit – Alma de Herói) é o diretor. Achei essa obra excelente, o enredo prende e a interpretação de Jennifer Lawrence mais uma vez arrebenta o que já era esperado pelo menos depois de conferir seu belíssimo trabalho no filme que concorreu ao Oscar" inverno da alma". Para defender sua irmãzinha Primrose (Willow Shields), que foi escolhida como tributo pelo Distrito 12, a jovem Katniss (Jennifer Lawrence que deu uma escurecida nos cabelos) se oferece para participar dos jogos. Junto a ela, o filho do padeiro, Peeta Mellark (Josh Hutcherson que me chamou atenção pela interpretação), é quem foi sorteado para representar o lado masculino. Peeta faz parte de uma família rica na região, ao contrário de Katniss, que é pobre e vive de caçadas para alimentar a todos em sua casa. Como nem tudo é perfeito muito menos nos filmes, tem certas "viagens" pode se assim dizer, o vestimento dos personagens é algo totalmente louco ( o que por incrível que pareça depois de um tempo vendo começa fazer sentido), mas também tem aquelas coisas que por mais que você queira jamais entenderá como o fato de Lenny Kravitz estar no elenco quase irreconhecível sem os inúmeros piercings (só pra constar eu amo de paixão Lenny mas como músico) na trama ele aparece como Cinna, o estilista da dupla do Distrito 12, não compromete em momento algum mas também não acrescenta em nada. Donald Sutherland (sempre maravilhoso) engrandece o elenco , temos também Wes Bentley interpreta o impiedoso Seneca Crane, ao que parece é o que comanda os jogos, com um elenco experiente ( apesar de lenny não se encaixa nessa frase),com uma produção muito bem feita, o filme agrada, convence e acima de tudo nos faz torcer. Curiosidades:  » A adaptação do sucesso mundial da escritora Suzanne Collins, intitulado 'Jogos Vorazes' (The Hunger Games). » Sexto filme a chegar mais rápido na marca dos US$ 300 milhões. » A antes mesmo da estreia do primeiro filme, a Lionsgate está planejando transformar a trilogia de livros em quatro filmes. O estúdio planeja seguir a mesma linha de 'Harry Potter e as Relíquias da Morte' e 'Amanhecer', e dividir o último livro em dois filmes. » Gary Ross ('Seabiscuit') dirige, à partir de um roteiro da escritora Collins e Billy Ray ('Intrigas de Estado'). » Primeira parte de um trilogia de livros: 'Jogos Vorazes', 'Em Chamas' e 'A Esperança'. » Chloë Grace Moretz, Maria Mouser, Hailee Steinfeld, Abigail Breslin, Lyndsy Fonseca, Saoirse Ronan, Emma Roberts, Kaya Scodelario, Emily Browning eShailene Woodley foram considerados para o papel de Katniss. » Alex Pettyfer, Lucas Till, Nico Tortorella, Alexander Ludwig, Evan Peters eHunter Parrish foram considerados para viver Peeta Mellark. » Chris Massoglia, David Henrie, Robbie Amell e Drew Roy foram considerados para Gale. » Liam Hemsworth e Jennifer Lawrence são loiros, e tiveram os cabelos tingidos de castanho para seus papéis no filme, enquanto Josh Hutcherson, naturalmente castanho, teve o cabelo tingido de loiro. » O compositor Danny Elfman deixou o filme devido a um conflito de agenda e foi substituído por James Newton Howard. » Em 22 de fevereiro, quatro semanas antes do lançamento, a Lionsgate começou a vender ingressos antecipados. No primeiro dia, as vendas quebraram o recorde de 'A Saga Crepúsculo: Eclipse'.

domingo, 16 de setembro de 2012

Heleno - O Príncipe Maldito

Dia 30 de março em muitas salas de cinema por todo o Brasil chegava o tão falado filme do Santoro ( como muitos denominavam inclusive eu, devo admitir), eu não sabia muito bem o enredo, apenas que se tratava de um ex jogador chamado Heleno. Sei que pode causar a ideia de ignorancia ou ate mesmo de descaso mas o fato é que eu não era nascida e não tinha conhecimento do fenomeno que esse jogador tinha sido então desde já deixo claro que a crítica a seguir é unicamente em relação ao filme em questão e não ao saudoso ídolo do Botafogo. "Gols, Cinturinhas e Cadillacs" Essa foi a resposta quando Heleno foi questionado sobre o que mais amava e são
exatamente as três paixões que vemos no filme (o tempo inteiro), a história foi baseada em um livro do jornalista Marcos Eduardo Neves chamado: " Nunca Houve um Homem como Heleno e dúvido que tenha existido mesmo. Era o melhor jogador de todos os tempos, na época que os profissionais do futebol jogavam unicamente por amor a camisa ( pois é, acreditem já existiu um tempo desses). O filme é ousado ao ser feito todo em preto e branco em tempos modernos onde tudo se resume ao 3D é um diferencial. Santoro está bem em seu papel de sedutor, explosivo e horas arrogante jogador, gostaria até de ressaltar que achei bem interessante a química entre ele e Aline Moraes que também está muito bem em seu papel. Mas nem tudo são flores na vida e muito menos no cinema, houveram duas falhas grosseiras que me irritaram em vários momentos, a começar pelos buracos que apareciam o tempo todo no filme, as cenas nao contavam a historia calmamente para uma fácil compreensão, eram apenas seguidas de uma saia para a outra, sem qualquer explicação, demoramos um pouco para entender o vício de Heleno em Éter ( eu então não entendia que tanto ele fazia com o tal lencinho na boca toda hora), não mostrou o que o motivou a isso ou como foi apresentado a isso sendo assim fiquei sem entender mas tudo bem, a segunda falha foi essa necessidade constante que os diretores em geral tem de ficar "brincando" com a ordem das cenas, de colocar uma hora passado outra hora presente, no meio o futuro meu deus que bagunça! Não é o primeiro nem o último a fazer isso mas que fique gravado meu protesto, em alguns momentos eu me confundia e aposto que outras pessoas também. Agora vamos ao Rodrigo Santoro, Heleno é um filme de personagem. E produções assim se sustentam quase que inteiramente no trabalho do ator, que tem de ser perfeito vndo por esse angulo posso dizer que foi a escolha perfeita. Quando tenho que falar mal eu sou a primeira, assim como o critiquei inúmeras vezes em as panteras, em o Golpista do ano mas dessa vez não tem muito o que se falar mal não, o rapaz da conta do recado, nos encanta e nos envolve mesmo a trama sendo fraca e sem motivação.

A Presença

Uma mulher viaja a uma cabana isolada em busca de tranquilidade, porém não sabe que lá "vive" um fantasma de um homem que a acompanha o tempo todo. Eu juro que queria muito entender qual o propósito de criar tal filme, você recebe um patrocínio legal ou uma verba boa ( sim, digo que é boa pelo fato de contratar dois atores de certa forma conhecidos) Shane o eterno protagonista de um amor para recordar ( atualmente trabalhando em Nikita) e de Mira Sorvino ( incrivelmente envelhecida) de "Mutação" e "Assassinos Substitutos" ( tá, nem tão conhecida assim). O filme tem uma capa interessante, uma história fantasmagórica que até tinha um leve potencial ( bem ao longe) para ser boa ( pelo menos para sessão da tarde), mas eu acredito que o diretor sentiu uma enorme vontade de destruí-lo pelo menos deixou isso bem claro na forma " largada" com a qual conduz a história. Maquiagem mal feita de Shane me irritou inúmeras vezes, não sei se por eu estar com raiva dele não parecer em momento algum com uma assombração, quase um garoto propaganda da dona benta, cheio de farinha no rosto ou seria a tentativa de deixa-lo um pouco pálido? Basta dizer que fui pesquisar em um site informações sobre o filme eis o que eu encontrei como uma breve apresentação dos personagens: Elenco • Mira Sorvino A mulher • Shane West Fantasma • Justin Kirk O homem • Tony Curran O homem de preto Não é preciso nem ao menos se dar ao trabalho de decorar o nome dos personagens, não tem como confundir. Algumas pessoas ainda me falaram: Você ainda assiste um filme desses? Pois é, eu teimo, lá no fundo eu tinha esperanças de que atores que fizeram bons filmes no passado não se prestassem a esse tipo de papel no presente
, assim como no cinema as vezes vivo em um mundo de magia, onde bons atores costumam fazer bons filme, triste ilusão a minha.

Meryl Streep

Percebi que tenho muitas curiosidades e dúvidas não muito esclarecidas sobre alguns atores e diretores que admiro mas não conheço o suficiente. Acredito que muitas pessoas também sejam assim e de repente também compartilhem da mesma curiosidade que eu, pensando nisso resolvi abrir um espaço no blog para pelo menos uma vez por semana falar mais sobre a vida e carreira de alguns deles, nada melhor do que estrear com a maravilhosa Meryl Streep, espero que gostem e conheçam mais dessa brilhante atriz. Mary Louise Streep (Summit, 22 de junho de 1949), mais conhecida como Meryl Streep, é uma atriz norte-americana. Streep é recordista em indicações/nomeações, com dezessete indicações ao Oscar da Academia, tendo vencido em três ocasiões; e de indicações/nomeações e de vitórias para o Golden Globe Awards, com 26 indicações, tendo ganho oito vezes. Sua estreia cinematográfica aconteceu em Julia, de Fred Zinnemann, em 1977. Debutou na televisão em 1978, com a série Holocausto, pela qual foi agraciada com o Emmy de melhor atriz. Atriz(principal) e Melhor Atriz (coadjuvante/secundária), pelos filmes O franco-atirador (em 1979), Kramer vs. Kramer (em 1980), A mulher do tenente francês (em 1982), A escolha de Sofia (em 1983), O retrato de uma coragem (em 1984), Entre dois amores (em 1986), Ironweed (em 1988), Um grito no escuro (em 1989), Lembranças de Hollywood (em 1991), As pontes de Madison (em 1996), Um amor verdadeiro (em 1999), Música do coração (em 2000), Adaptação (em 2003), O diabo veste Prada (em 2007), Dúvida (2009), Julie & Julia (2010) e A Dama de Ferro (2012). Venceu por Kramer vs. Kramer, A Escolha de Sofia e a A Dama de Ferro. Além do Oscar, teve 26 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias Melhor Atriz em Drama, Melhor Atriz em Comédia/Musical e Melhor Atriz na TV pelos filmes A Dama de Ferro(2012), Simplesmente Complicado e Julie & Julia (2010), Dúvida e Mamma Mia! (2009), O Diabo Veste Prada (2007), Sob o Domínio do Mal (2005), Anjos da América (2004), As Horas e Adaptação (2003), Música do Coração (2000), Um Amor Verdadeiro (1999), First Do No Harm (1998), As Filhas de Marvin (1997), As Pontes de Medison (1996), O Rio Selvagem (1995), A Morte lhe Cai Bem (1993), Lembranças de Hollywood (1991), Ela é o diabo (1990), Um grito no escuro (1989), Entre Dois Amores (1986), O retrato de uma coragem (1984), A escolha de Sofia (1983), A mulher do tenente francês (1982), Kramer versus Kramer (1980), O franco-atirador (1979). Em 2009, foi eleita a 48ª mulher mais poderosa do mundo do entretenimento segundo o Hollywood Reporter. Algumas Curiosidades É a recordista de indicações ao Oscar de atuação, entre homens e mulheres; - É conhecida pelo perfeccionismo que costuma ter ao interpretar seus personagens; - Trabalhou como garçonete em Nova Jersey, antes de iniciar a carreira de atriz; - Para atuar em Música do Coração teve que aprender a tocar violino, tendo ensaiado 6 horas por dia durante 8 semanas; - Em 1989, dublou a personagem Jessica Lovejoy do episódio 67 do desenho animado "Os Simpsons"; - Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 7020 Hollywood Boulevard. Meryl fez trabalhos grandiosos, a primeira vez que me chamou atenção foi seu trabalho em "o Diabo Veste Prada", Miranda ( sua personagem) era tudo que eu poderia odiar mas não odiava, a força da interpretação mesmo em um papel não tão dramatico quantos outros que ela fez, me chamaram a atenção, fiquei curiosa em ver mais alguns de seus trabalhos. Procurei, tive uma avalanche de filmes e gê
neros bem diferentes e incrivelmente ela estava impecavel em todos, seja no inteligente "As Horas", seja no divertido "Simplesmente complicado" ou ate soltando a voz em "Mamma Mia", os mais diversos papeis, dos mais diversos generos mas sempre com a mesma competencia digna de uma maravilhosa atriz. A Dama de Ferro (inclusive em breve terá a crítica atrasada) é um grande exemplo de seu talento, com um roteiro cheios de deslizes e alguns erros em sua construção, o que mantem o ritmo e equilibrio é sem duvida Meryl que mais uma vez nos presenteia com sua belissima interpretação, mas o que mais poderiamos esperar da nossa adorável e inesquecível Mamma Mia.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Festival de Gramado

Colegas" vence 40º Festival de Gramado Filme estrelado por atores com Síndrome de Down ganhou três Kikitos; "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho, venceu em quatro categorias A premiação da 40ª edição do Festival de Gramado foi dos protagonistas de "Colegas" , dirigido por Marcelo Galvão. O filme ganhou os Kikitos de melhor longa-metragem e melhor direção de arte, mas o momento mais emocionante da noite de sábado (18) foi quando Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg, atores e portadores da Síndrome de Down, subiram ao palco para pegar um prêmio especial do júri, chorando muito. Foi "O Som ao Redor" , de Kleber Mendonça Filho, que levou mais prêmios, quatro no total, inclusive melhor direção e melhor filme da crítica e pelo júri popular (ao invés dos espectadores de Gramado, quem escolhe os vencedores é uma comissão composta por leitores de jornais de todo o país). Pedro Bial, que não estava em Gramado, foi escolhido melhor roteirista pelo documentário "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" , enquanto os prêmios de interpretação acabaram na mãos de Marat Descartes ( "Super Nada" ) e Fernanda Vianna ( "O Que Se Move" ). Siga o iG Cultura no Twitter Em longa-metragem latino, não deu para ninguém: das sete estatuetas, cinco foram para "Artigas, La Redota" , de César Charlone, entre elas melhor filme do júri oficial, popular e da crítica. Entre os curta-metragens brasileiros, não foi muito diferente. O baiano "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira, ganhou seis Kikitos. Unânime, foi laureado pelo júri oficial, popular, da crítica e ganhou o prêmio de aquisição do Canal Brasil. O gaúcho "Casa Afogada", de Gilson Vargas, venceu em quatro categorias, as mesmas que já havia conquistado na Mostra Gaúcha (direção de arte, fotografia e desenho de som) mais melhor direção. Acompanhe a cobertura do Festival de Gramado Veja abaixo a lista completa de vencedores do Festival de Gramado 2012. Longa-metragem brasileiro Melhor filme: "Colegas", de Marcelo Galvão Melhor diretor: Kleber Mendonça Filho, "O Som ao Redor" Melhor filme pelo júri popular: "O Som ao Redor" Prêmio Especial do Júri: os atores Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg, por "Colegas" Melhor ator: Marat Descartes, "Super Nada" Melhor atriz: Fernanda Vianna, "O Que Se Move" Melhor roteiro: Pedro Bial, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor fotografia: Gustavo Hadba, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor montagem: Leyda Napoles, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor direção de arte: Zenor Ribas, "Colegas" Melhor trilha musical: André Abujamra, "Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!" Melhor desenho de som: Kleber Mendonça Filho e Pablo Lamar, "O Som ao Redor" Júri da crítica Melhor curta-metragem: "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira Melhor longa estrangeiro: "Artigas, La Redota", de César Charlone Melhor longa brasileiro: "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho Longa-metragem estrangeiro Melhor filme: "Artigas, La Redota" Melhor direção: César Charlone, "Artigas, La Redota" Melhor filme pelo júri popular: "Artigas, La Redota" Menção especial: direção de arte de "Artigas, La Redota" e trilha sonora de "Vinci" Melhor ator: Jorge Esmoris, "Artigas, la Redota" Melhor roteiro: Eduardo del Llano Rodríguez, "Vinci" Melhor fotografia: Boris Peters e Larry Peters, "Leontina" Curta-metragem brasileiro Melhor filme: "Menino do Cinco" Melhor direção: Gilson Vargas, "Casa Afogada" Melhor filme pelo júri popular: "Menino do Cinco" Prêmio Aquisição Canal Brasil: "Menino do Cinco" Prêmio Especial do Júri: "A Mão que Afaga", de Gabriela Amaral Almeida Melhor ator: Thomas Vinícius de Oliveira, "Menino do Cinco" Melhor atriz: Sabrina Greve, "O Duplo" Melhor roteiro: Marcelo Matos de Oliveira, "Menino do Cinco" Melhor fotografia: Bruno Polidoro, "Casa Afogada" Melhor montagem: Gustavo Forte Leitão, "Di Melo – O Imorrível" Melhor direção de arte: Iara Noemi e Gilka Vargas, "Casa Afogada" Melhor trilha musical: Marcos Azambuja, "Funeral à Cigana" Melhor desenho de som: Gabriela Bervian, "Casa Afogada"

Indicados ao Emmy

Depois de ouvir notícias aqui e ali em diversas revistas, sites e por ae vai posso dizer que sem muitas supresas, foi divulgada a lista dos concorrentes ao Emmy . Na liderança das indicações, American Horror Story e Mad Men, mas alavancadas por prêmios técnicos. Melhor série dramática "Boardwalk empire" "Breaking bad" "Game of thrones" "Mad men" "Downton abbey" "Homeland" Difícil, muito difícil falar sobre essas series, Homeland por exemplo tem tido uma audiência boa mantendo sua constância e coerência em sua história Porém Game of Thrones é a série que a tempos faltava, bem produzida, aceita pela critica e público sem desmerecer claro as outras. Se for para apostar em uma acho que Game of thrones leva esse prêmio. Melhor série de comédia "Curb your enthusiasm" "Girls" "30 rock" "Veep" "Modern family" "The big bang theory" Já vi algumas coisas de The Big Bang ( que considero mais ou menos), Girls e 30 rock gostei e Modern family dispensa comentários creio eu que leve o premio. Melhor atriz em série de comédia Zooey Deschanel ("New girl") Lena Dunham ("Girls") Edie Falco ("Nurse Jackie") Amy Poehler ("Parks and recreation") Tina Fey ("30 rock") Julia Louis-Dreyfus ("Veep") Melissa McCarthy ("Mike & Molly") Prefiro não opinar nesse caso, conheço pouco essas series... Melhor ator em série de comédia Larry David ("Curb your enthusiasm") Jon Cryer ("Two and a half men") Louis C.K. ("Louie") Jim Parsons ("The big bang theory") Don Cheadle ("House of lies") Melhor atriz coadjuvante em série de comédia Mayim Bialik ("The big bang theory") Merritt Wever ("Nurse Jackie") Julie Bowen ("Modern family") Kristen Wiig ("Saturday night live") Sofía Vergara ("Modern family") Kathryn Joosten ("Desperate housewives") Melhor ator coadjuvante em série de comédia Ed O'Neill ("Modern family") Jesse Tyler Ferguson ("Modern family") Ty Burrell ("Modern family") Eric Stonestreet ("Modern family") Bill Hader ("Saturday night live") Max Greenfield ("New girl") Melhor atriz em série dramática Julianna Margulies ("The good wife") Michelle Dockery ("Downton abbey") Elizabeth Moss ("Mad men") Kathy Bates ("Harry's law) Claire Danes ("Homeland") Glenn Close ("Damages") (Li ótimas críticas sobre o desempenho de Clair danes em Homeland mas creio que seja difícil tira-lo de Glenn Close que está perfeita em Damages. Melhor ator em série dramática Steve Buscemi ("Boardwalk empire") Michael C. Hall ("Dexter") Bryan Cranston ("Breaking bad") Hugh Bonneville ("Downton abbey") Jon Hamm ("Mad men") Damian Lewis ("Homeland") sem desmerecer ninguém acredito que a guerra maior vai ser entre Damian( que adoro) e Michael hall ( dexter) Melhor atriz coadjuvante em série dramática Archie Panjabi ("The good wife") Anna Gunn ("Breaking bad") Maggie Smith ("Downton abbey") Joanne Froggatt ("Downton abbey") Christina Hendricks ("Mad men") Christine Baranski ("The good wife") Acho que Archie Panjabi leva, "The Good wife" é uma das séries que quero acompanhar de forma correta, me chama muito atenção a história. Archie vem se destacando muito nessa serie e recebendo inúmeros prêmios por isso aposto nela. Melhor ator coadjuvante em série dramática Aaron Paul ("Breaking bad") Giancarlo Esposito ("Breaking bad") Brendan Coyle ("Downton abbey") Jim Carter ("Downton abbey") Jared Harris ("Mad men") Peter Dinklage ("Game of thrones") Nem comento gente eu não acompanho de forma correta para poder julgar desempenho...

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Espetacular Homem Aranha

O filme conta a história de Peter Parker (Andrew Garfield), estudante rejeitado por seus colegas. Abandonado por seus pais quando criança, foi criado por seu tio Ben (Martin Sheen) e pela tia May (maravilhosa Sally Field). Como muitos adolescentes, Peter tenta descobrir quem ele é e como se tornou a pessoa que é hoje, ao mesmo tempo em que vive sua primeira paixão por Gwen Stacy (adeus mary jane, viva Stone). Tudo muda, porém, quando Peter descobre uma misteriosa maleta e começa uma jornada para entender o desaparecimento de seus pais – o que o leva à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Rhys Ifans), antigo sócio de seu pai. Enquanto procura por respostas, o jovem comete um erro que o coloca em rota de colisão com o alter-ego do Dr. Connors, O Lagarto. Como Homem-Aranha, Peter tem de tomar decisões que podem alterar vidas, para usar seus poderes e moldar seu destino de se tornar um herói. O filme mal tinha estreado e ja chuviam especulações e comentários maldosos a seu respeito, a começar pela escolha do ator andrew garfield ( eu sempre penso no desenho do gato ao ler o nome dele), seguido pelo fato de ser um reboot, logo em seguida não menos importante especulação se teria algo de diferente dos outros filmes e por último se os efeitos em 3D seriam espetaculares como o filme, em meio a tanto falatório, O Espetacular Homem Aranha teve sua tão "comentada" estreia com uma boa bilheteria. Depois de três filmes dirigidos por Sam Raimi ( que eu adoro) com Tobey Maguire como Peter Parker, a franquia cinematográfica do super heroi aracnídeo já estava ficando bem desgastada essa séria uma boa chance de dar uma nova roupagem ao filme e lucrar de uma boa bilheteria. Fui ver com um pézinho atrás, porque em meus pensamentos fazia as mesmas perguntas, no fundo eu não podia reclamar dos filmes anteriores, gostei de todos em especial do terceiro ( ok, podem dizer que foi o pior ou que não foi tao bom tudo bem, mas na minha opinião foi o melhor), lembro que o cinema estava cheio, o povo todo estava ansioso pelas teias do aranha. Com um roteiro bem simples, elenco talentoso começando com Sally field (maravilhosa) , Martin Sheen, Rhys Ifans e chegando a nova queridinha dos americanos Emma Stone ( historias cruzadas) o que ja é um verdadeiro convite a assistir, pois bem vamos ao que interessa: Tobey maguire que me desculpe, acho ele um ator talentoso que ainda não foi tao bem aproveitado a não ser pelo filme "Entre Irmãos" mas isso ja é outro assunto, o que de fato quero dizer é que Andrew garfield é o Homem Aranha e ponto! O ator soube dar exatamente o tom aos momentos no qual o personagem passa, nos faz chorar, nos faz sentir pena, nos faz entender unicamente pelo olhar tudo o que ele esta pensando ou sentindo isso meu amigo não é pra qualquer um não. A historia tem alguns pontos que sao claro impossíveis de não comparar com os filmes anteriores mas nada que faça perde o charme do mesmo. Achei interessante a forma simplificada que o texto foi montado, alternando em alguns momentos suaves e intensas sempre de alguma forma nos explicando como tudo aconteceu e como tudo mudou de um dia para o outro na vida do parker, mas como nem tudo é perfeito nessa vida, muito menos no cinema, devo dizer que me decepcionei um pouco ( tá vai, me decepcionei bastante) com os efeitos do 3D, os gráficos são lindos, dá gosto de ver a forma que Spider- Man se movimenta na cidade sendo seguro por suas teias, porem acho que poderia ter sido mais explorado, é possível contar nos dedos as quantidades de cenas em 3D o que foi um pouco frustrante afinal cade a parte do espetacular? um dos grandes diferenciais desse filme para os demais era justamente isso, muita gente saiu do cinema reclamando apenas desse detalhe. o Homem-Aranha volta novamente a usar o lançador de teias. Apesar da teia orgânica utilizada anteriormente, o divertido delas como um acessório a parte sempre foi quando o cartucho acabava e colocava nosso heroi em situações inesperadas, mas isto ainda não aconteceu. O filme trás algumas situações um pouco fora do comum digamos assim como por exemplo o fato de Gwen Stacy, uma mera estudante colegial de 17 anos, por mais brilhante que seja (e não vemos provas desse brilhantismo em momento algum), seja uma superestagiária-chefe ( se ela é estagiárias como assim já e a chefe?) em um dos maiores laboratórios de pesquisa do mundo, cheia de responsabilidades ( e tendo acesso a vários cantos do local inclusive tendo a chave de tudo) que serão a o ponto alto para a resolução da trama ou quando eles combinam de sair mas não marcam local nem nada e na sequência já vemos Parker indo jantar com a família dela sem falar na necessidade que ele tem de entrar pela janela do quarto dela que fica a metros do chão e ela não fica um tanto assustada? Fora isso posso dizer que o filme é excelente,tem seus erros e furos mas como qualquer outro filme, não o faz perder seu brilho, eu recomendo e espero sinceramente que não pare por aqui, o espetacular pode volta como grandioso, especial , maravilhoso Homem Aranha desde que volte, porque um história bem contada como essa merece ter mais continuações.

Cavalo De Guerra

Cavalo de Guerra" começa com uma comovente amizade entre um cavalo de nome Joey e um rapaz de nome Albert, que o doma e treina. Quando são forçados a separar-se, o filme segue a extraordinária viagem do cavalo e o seu percurso na guerra, mudando e inspirando as vidas daqueles que com ele se cruza – a cavalaria Britânica, soldados Alemães e um agricultor Francês e a sua neta – antes de a história atingir o seu clímax em pleno campo de batalha em Terra de Ninguém.A Primeira Guerra Mundial é vivida pelos olhos deste cavalo – uma viagem de alegrias e tristezas, amizade verdadeira e aventura. “Cavalo de Guerra” é uma das grandes histórias de amizade em tempos de guerra – um bem sucedido romance transformado num espetáculo que invadiu as salas de teatro internacionais com grande sucesso e que já está na Broadway. Para já chega às salas de cinema, numa adaptação épica por um dos melhores realizadores na história do cinema. A história é uma adaptação do romance de Michael Morpugo, que também virou peça teatral, spilberg se apaixonou pelo livro e rapidamente se apossou dos direitos para converter o mesmo em um filme. Ambientado na 1ª Guerra Mundial, traz em ficção a sofrida história de um cavalo, mas que reflete a realidade de mais de quatro milhões de cavalos que de fato morreram no conflito. Lembro como se tivesse sido ontem, minha extrema resistencia em ver o filme, não por duvidar da qualidade ou pelo gênero não me agradar mas sim pelo medo de assistir um filme com animal, maioria deles tendem a ser tristes e eu nao estava a procura disso mas como a curiosidade é grande no ser humano, lá estava eu aos 20 minutos de filme vidrada na tela sem querer perder nenhum minuto e me perguntando constantemente porque raios eu não vi esse filme antes? O que me fascina nas obras de spielberg é a forma que transparece a pureza das relações, seja entre uma criança e um extra terrestre (ET), seja com um dinossauro o que importa é o sentimento, a amizade, o carinho e o respeito, acredito que seja uma das mais belas mensagens que possam ser passadas em um filme, eu sei que muitos diretores fazem isso, mas Steven tem um jeito especial de disfarçar a situação, aprendemos sobre amizade sem perceber, acabamos absorvendo toda essa mágia sem notar, isso é fantástico na minha humilde visão. Outra coisa que eu acho extremamente brilhante é a forma que ele supervaloriza cenas comuns tornando-as cenas marcantes e especiais. è muito interessante de ver o percurso doloroso, sofrido e longo que Joey passa até reencontra seu dono e melhor amigo, tem algumas cenas que certamente causaram extrema comoção então se você não gosta de chorar é melhor não assistir esse filme. Como todo bom drama, existe alguns momentos que Steven força um pouco o dramalhão, subindo o som daquela tradicional música triste, supervalorizando cada minuto, as vezes com cenas um pouco superficiais mas que não alteram seu valor. Um ponto interessante e que certamente poucas pessoas sabem é que segundo as notas de produção de War Horse, foram utilizados, no total, 14 cavalos para "interpretar" o Joey. Mesmo tantos cavalos tendo aparecido em cena, o que se "destacou" na interpretação se chama Finder, e foi o mesmo que apareceu no filme Seabiscuit - Alma de Herói . Joey passa pelas mãos de vários personagens, cada um com uma personalidade diferente, temos o "sensível" capitão Nicholls (Tom Hiddleston ) e o "mais durão" major Jamie Stewart (Benedict Cumberbatch , protagonista da bem falada série inglesa Sherlock), temos os franceses Emilie (Celine Buckens ), que encontra e cuida dos cavalos, e o avó dela (Niels Arestrup que alias gostei muito da interpretação). Spielberg dividi o filme em partes, logo na primeira o vemos explorar as dificuldades vividas pela família Narracott, permanentemente ameaçada de ter que deixar as terras alugadas do rico Lyons (David Thewlis ). Nesta primeira parte, a mãe do protagonista, Rose (a ótima Emily Watson ), tenta mostrar para o filho que o pai dele não é apenas um bêbado, mas também um homem honrado que voltou atormentado da guerra da África, claro que o rapaz não entende muito bem e por alguns momentos se revolta com o pai em especial quando para pagar suas dívidas o mesmo vende seu tão amado cavalo. O filho acaba aprendendo a lição, mas muito tempo mais tarde, quando vive na própria pele as dificuldades e absurdos de uma guerra. Antes de fechar essa crítica gostaria de ressalta a cena mais linda, quando Albert com uma venda nos olhos após ter se ferido na guerra, não podendo enxerga reconhece seu cavalo, mesmo após anos de separação é o clímax do filme. Cavalo De Guerra vale a pena ser visto, um conjunto de obra interessante, bonito, emocionante e mais uma obra feita por Spielberg já é mais que um motivo a ser apreciada.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pronta Para Amar

b A Protagonista vivida por Kate Hudson (de O Noivo da Minha Melhor Amiga)surpreende ao interpretar Marley Corbett, em uma atuação emocionante. Marley leva uma vida desregrada, regada a bebidas, baladas e sexo casual. Filha de pais separados, mantém uma relação estável com a mãe, porém, não faz nenhuma questão de manter contato com o pai, que é ausente desde a sua infância. Mora com seu cachorro, não se deixa levar pela velha história de que as pessoas se apaixonam e vivem felizes para sempre e tem 3 amigos inseparáveis: Peter Cooper, Sarah Walker e Renee Blair, interpretados por Romany Malco, Lucy Punch (de Professora Sem Classe) e Rosemarie De Witt, respectivamente. Tenho visto mais alguns trabalhos de Kate hudson e devo dizer que tenho ficado satisfeita com sua evolução, no filme ela consegue divertir, fazer refletir e ao mesmo tempo emocionar de uma forma única e diferente, apesar do roteiro ter uma história um tanto parecida com outras já vistas no cinema, Kate consegue dar um ar de singularidade fazendo a personagem crescer muito alem de uma paciente com cancer... A química entre Gael Garcia ( diários de motocicleta) e Kate é maravilhosa, podemos perceber que os atores se entendem apenas por um olhar, por um sorriso meia boca. No filme, ela descobre que tem uma grave e rara doença e é com uma ajudinha de Deus, interpretado brilhantemente pela experiente Whoopi Goldberg, que a moça vai redefinindo seus conceitos e ganha direito de escolher 3 desejos que podem modificar sua jornada.O que mais me chamou atenção foi a transformação de Kate de acordo com a mudança de sua personagem, é fantástico como me fez rir no começo, como me fez chora na metade, como me fez refletir no final, ela consegue passar todas as emoções possíveis não escondendo o sútil humor sarcástico que cerca Marley. Claro que o filme peca em alguns momentos, esbarra em algumas situações esperadas mas o roteiro não se perde em momento nenhum, se mantém e é muito bem definido. Eu li algumas críticas antes de ver e ainda bem que não as sigo pois não li muita coisa que incentivasse. Histórias com personagens em fase terminal, com doenças sérias, com relacionamentos construidos em meio a dores e doenças já foram visto muitas vezes e é verdade, o diferencial eu acredito que seja o fato desse nao ser um filme triste, nao tem aquela coisa arrastada de drama, de doença de tristeza, ao contrario é cercado de cenas engraçadas, de piadas maliciosas, de um anão striper mega safado, de uma Marley livre, de um Gael Garcia que joga Io-Io estando pelado e de um Deus nada convencional, acredito que cada detalhe torna um filme único, seja ele bom, seja ele ruim mas nada é igual tudo tem sua marca, seu tipo, seu jeito e sua historia. Pronta para Amar é um filme gostoso de se ver, inteligente, bem escrito e emocionante. vale a pena ser visto.

A Filha do Mal

Filha do mal conta a história de Isabella (Fernanda Andrade, atriz brasileira que já apareceu em diversas séries), uma mulher que decide investigar o passado e presente de sua mãe. Maria (Suzan Crowley) assassinou três pessoas durante um ritual de exorcismo nos Estados Unidos e há 20 anos está internada em uma clínica psiquiátrica. Em sua busca, Isabella recorre a um cinegrafista para registrar essa trajetória, que é retratada na tela. Um dos tipos de filmes que não me chamavam a atenção era os que abordavam temas como exorcismos, possessão, espíritos ruins e casas abandonadas, posso até dizer que um dos último bons filmes nessa linha que eu vi, foi "O Ritual" ( pelo menos que eu me lembre no momento). A filha do Mal peca em inúmeros momentos, aquelas tradicionais cameras tremendo, gritos o tempo todo, música intensa em tentativas frustradas de criar um suspense e por ai vai. Pior que eu achei a história interessante, a busca desesperada de isabella buscando saber o que aconteceu de fato com sua mãe, a união dela com dois padres criando novas formas de exorcismos tudo isso fez a história ser interessante mas o roteiro se perde completamente, não sendo capaz inclusive nem causar medo. apesar de minha decepção, nem tudo foi perdido, posso extrair pelo menos duas cenas boas, ambas de exorcismo no qual garantem bons sustos ( pelo menos isso) É impossível não comparar a filha do mal com "O Último Exorcismo, Atividade Paranormal e de repente até mesmo "A bruxa de blair" pelo tipo de filmagem usada hoje em dia ( que me parece ter virado moda) em que tudo é filmado por uma única camera, o filme todo...no começo com Cloverfield ( ecat) e o então citado Atividade Paranormal achei uma ideia nova, atrativa e diferente mas ja virou banal. Posso estar falando besteira e me perdoem se eu estiver mas parece que cada vez mais a vontade de faturar milhões fala mais alto do que a qualidade e criatividade, uma vez que é muito mais fácil fazer uma sequência de uma mesmo filme baseado no lucro que tiveram com o primeiro do que arriscar e trazer algo novo, o mesmo pode ser aplicado esses "recursos" de filmagens. Eu só acho que cada vez mais surgem filmes parecidos, com propostas parecidas e com a mesma preguiça de criar cenas novas, ousadas e diferentes. Acredito que o cinema ainda posso evoluir mas nesse campo e com esse gênero só falta um pouco mais de vontade, proposta mais específica e um conteúdo mais atrativo. suspense de horror e terror são meus tipos de filmes favoritos mas confesso que não confio mais em uma sinopse ou trailer pois se fosse assim "A Filha do Mal" tinha tudo para ser maravilhoso e na verdade nem chegou aos pés disso.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cilada.com



Nunca fui muito fã dessas comédias nacionais acho que pelo fato de ter me decepcionado com várias ( viva voz me deixou traumatizada) mas enfim, a proposta do filme me chamou atenção pelo fato de ser interessante, diferente e por ter um elenco simpático, digo simpático porque ainda não havia conferido direito o trabalho de Bruno Mazzeo a não ser em Stand Up comedy. Pois bem, Cilada.com que eu por sinal fui ver com um tremendo atrasado devido minha desconfiança quanto a qualidade do mesmo me agradou, pois é apesar de suas falhas me pareceu muito simpático e eu curti. O filme esbarra em alguns cliches um tanto comuns em filmes desse genero, como aquelas piadinhas tradicionais, alguem pelado, pessoas chocadas com atitudes do entrao protagonista. na minha humilde opiniao creio que o tema poderia ter sido melhor explorado assim como o "talento" de bruno. achei incrivel como as melhores e mais engraçadas partes do filme eram as que bruno nem estava envolvido e sim outros personagens como o maravilhoso Serjão Loroza que me fez rir muito. Bruno mazzeo é inteligente e pode evoluir muito mas ainda está muito cru, nao consegue entrar no personagem nem nos convencer de que ama a namorada e que precisa volta com ela. O filme diverte isso eu não posso negar, tem seus momentos engraçados e mostra que a comédia nacional tem evoluido mas para chegar aos "TOPS" tem muito o que ser feito, aprendido e mostrado.

O Pacto


O professor colegial Will Gerard (Nicolas Cage) leva sua vida tranquilamente com a esposa Laura (January Jones), até o dia em que ela foi atacada na rua e terminou gravemente feriada em um hospital. Mas o que ele nunca iria imaginar era que ao conhecer um homem misterioso (Guy Pearce), que ofereceu ajuda para encontrar o bandido responsável pelo crime e se vingar dele, passaria a se tornar alvo de uma cobrança descabida: matar alguém como forma de pagamento. Agora, ele e a esposa precisam arrumar uma maneira de escapar deste homem e seu grupo de vigilantes, dispostos a tudo para receber seu pagamento. Roger Donaldson tem um olhar maravilhoso para filmes sem grande propóstivo, ele simplesmente os transforma dando um visão moderna e crucial a seus filmes, exemplo deles "Efeito dominó" que eu achei extremamente bem feito e inteligente. Por mais criticas que sejam feitas a performance de Nicolas Cage na minha opiniao ele continua o mesmo ator de sempre, (melhor que em o sacrificio) sempre gostei dos seu jeito de atuar, não é a toa que gostei demais de reféns que tambem foi alvo de críticas mas sobre esse filme falaremos depois. continuando, 'O pacto" conta com presenças especiais eu diria como por exemplo: arold Perrineau (ex- ‘Lost’) faz o melhor amigo do personagem de Cage, tem importância no desenrola e entender da trama sendo surpreendente o rumo que a historia o leva. temos tambem Jennifer Carpenter (do seriado de sucesso ‘Dexter’) e "As branquelas", apesar de aparecer e falar pouco não poderia deixar de ser citada. A trama é bem envolvente, gostei do desenrolar e da forma movimentada que o filme toma, nao ficando chato em momento algum. pra mim filme bom tem que me fazer fica na cadeira ate o final, torcendo por algo, acreditando em algo e por mais que o povo fale mal eu ainda vou continuar na torcida por Nicolas Cage, falem o que falar ele arrebenta.

Estamos Juntos


Carmem (Leandra Leal) é uma jovem e talentosa médica, que veio da pequena cidade de Penedo para viver sozinha em São Paulo. Seu melhor amigo é Murilo (Cauã Reymond), que conhece desde quando era pequena. Murilo é homossexual e trabalha como DJ. Um dia ele conhece Juan (Nazareno Casero), um músico argentino por quem se apaixona. Quando ele é expulso de casa pela namorada, Murilo não perde tempo e o chama para morar consigo. Entretanto, Juan é heterossexual convicto e passa a se interessar por Carmem. Ela retribui o interesse, mesmo temendo a reação de Murilo ao saber do fato. Até que uma situação inesperada muda os rumos do triângulo amoroso e da própria vida de Carmem. Estamos Juntos é aquele tipo de filme que começa do nada querendo passar uma lição, te faz ficar ligado esperando a lição e não aprende droga nenhuma no final das contas. Essa fixação que os filmes nacionais tem de começarem sendo narrados em off deixa claro a carência de criatividade, de coisas novas e ousadas. O filme se perde no meio do caminho deixando inúmeras coisas sem serem explicadas dificultando ao publico um pronto entendimento. Carmem ( leandra leal) conversa o tempo todo com um rapaz que vive no seu apartamento mas nao conseguimos entender se ele existe, se é parente dele, amigo e terminamos o filme sem saber. eu acho que esses pequenos furos, historia chata sem grandes expectativas e dialógos vazios simplesmente faz o filme ser mais desinteressante do que já era, Toni Venturi foi fantástico em cabra cega mas perdeu um pouco do seu brilho em estamos juntos.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Qual o seu número?


Ally Darling (Anna Faris) entra em pânico depois de ler um artigo de revista que insiste que se você dormiu com mais de 20 pessoas, você perdeu já passou pela pessoa certa e perdeu. Seu novo vizinho bonitão (Chris Evans) ajuda Ally rastrear todos os seus ex-namorados. Estava bem curiosa para ver esse filme, já tinha ouvindo alguns comentários não muito favoráveis a ele mas mesmo assim a curiosidade era maior. Clichê, chato e extremamente previsível em outras palavras: ô filme ruim!!! O que é uma pena sem dúvida pois desperdiça de forma grosseira o talento de Anna Faris ( que por sinal é a única coisa que tenta se salvar), a química simplesmente não existe entre ela e Chris Evans o clássico bonitão que na maioria das cenas está sem camisa. Eu particularmente não tenho nada contra filmes nessa linha "previsível", mas tem certas coisas que não dá para aguentar. Tudo começa por culpa de um artigo de uma revista da qual não vou fazer mais propaganda do que já foi feita no filme, no qual se refere a quantidade de parceiros sexuais uma mulher já teve, onde a média é de 10 ( sendo que nossa heroína teve 19) sendo assim, ela acredita que jamais achará o amor de sua vida se completa o número 20 ( pelo amor de deus, alguém acredita nessas crenças idiotas?)claro que o final previsível coloca ela apaixonada em um piscar de olhos pelo personagem de Chris e vice versa, the end final feliz. Pelo amor de deus, sei que estou bem indignada com o filme mas eu realmente não entendo como pode ter pessoas que lutam por um único patrocínio e fazem algo majestoso enquanto esses filmes tem uma mega produção, um mega patrocínio, atores bons e fazem isso ¬¬.

domingo, 1 de abril de 2012

Anonymous


Passado na cena política da Inglaterra de Elizabeth, "Anónimo" especula acerca de uma questão que tem intrigado durante séculos académicos e mentes brilhantes, como Mark Twain, Charles Dickens, e Sigmund Freud: quem realmente criou o trabalho creditado a William Shakespeare? Especialistas têm debatido, livros têm sido escritos e estudiosos têm dedicado as suas vidas para proteger ou desmentir teorias em torno da autoria das obras mais conhecidas da literatura Inglesa. “Anónimo” revela uma possível resposta, com foco num tempo de intrigas políticas, romances ilícitos na Realeza, e esquemas de nobres gananciosos sedentos pelo poder do trono, trazidos à vida no mais improvável dos lugares: o palco de Londres. O alemão Roland Emmerich, que está sempre envolvido em megas produções catástrofes como: o recente 2012, O Dia Depois de Amanhã e os mais antigos Independence Day, Godzila, O Patriota, Stargate e Soldado Universal estranhamente surge em Anonymous. Antes demais nada o filme é muito estranho, um pouco sombrio não sei bem explicar, foi um fracasso de bilheteria tendo sido investido 30 milhões e lucrado pouco mais de 1 milhão, eu acredito que o fato dessa "baixa lucratividade" tenha haver com uma teoria ousada abordada no filme, de que William Shakespeare de certa forma seria uma fraude, que o autor seria um nobre muito sofisticado e, portanto, mais adequado para realizar seus textos. Eu confesso que achei extremamente ousado mas também interessante de alguma forma, o filme é um pouco arrastado demais sendo chato em vários momentos porém admirável a forma com a qual trataram o tema. Muita gente criticou fortemente o filme por suas ideias nada convencionais, afinal não é fácil falar do "pai da língua inglesa" retratado como um homem de integridade duvidosa (quase um doidivanas) e incapaz de escrever? Não sei se o filme conta a história real e creio que isso não poderemos saber de qualquer forma fica a critério de cada um. O final me deixou com uma sensação de que poderia ter sido tudo diferente, melhor e mais atrativo algo que está bem longe de ser. Verdade seja dita o figurino, cenário, fotografia e até mesmo trilha estão impecáveis, não foi a toa que o filme foi indicado ao Oscar como figurino. Em resumo é um filme interessante nada além disso, 130 minutos de complexidade e de conflitos, se perde um pouco no meio mas tudo bem, isso já era previsível, pra quem estava acostumado a lidar com filmes de catástrofes chegou a hora do nosso querido alemão Roland Emmerich, encarar uma bilheteria bem catastrófica eu diria.

sábado, 17 de março de 2012

Martha Marcy May Marlene


Assombrada por dolorosas memórias e afetada por uma paranoia crescente, uma mulher tenta de todas as formas superar seus traumas e recuperar a família após escapar de um estranho ritual abusivo.
o filme tinha tudo para ser muito bom tanto que apesar de ser um filme independente que ganhou o Festival de Sundance de 2011 (como melhor direção). Tipo de história interessante, drama intenso, interpretações legais mas o roteiro se perde, é nesse momento que voce que curte filmes percebe que nem sempre bons atores adiantam para alguma coisa, filmes sao uma verdadeira composição quimica onde é preciso misturar com pressição todoso os elementos quimicos e sempre com cuidado para nao explodir nada e assim obter sucesso na experiencia. o começo do filme mas nao entende muito bem o que esta havendo, com o passar do filme você sente a mesma angústia que a personagem central, o problema foi o desenvolvimento da história que além de ir se revelando lentamente acaba estacionando e não sai disso o que me criou outro tipo de angústia: a de ver enfim o final.
O tempo todo eu torcia para que a Martha contasse a irmã tudo o que aconteceu com ela, mas justamente por estar em estado de trauma ela resolveu se calar o filme todo, sem dar nem ao menos uma pista do que havia passado. É daqueles filmes confusos, difíceis de acompanhar. Quero destacar mais uma vez a interpretação da atriz que fez com perfeição o papel de Martha, todos têm elogiado muito Elizabeth Olsen (nascido em 1989) talvez porque ela demonstra ter muito mais talento do que suas irmãs mais velhas, as gêmeas Olsen (Mary Kate e Ashley) de inúmeros telefilmes.Chamando atenção também o novo papel sinistro para John Hawkes, que ficamos conhecendo melhor desde Inverno D´Alma. Enfim, o filme poderia ter sido interessante, poderia ter surpreendido e bem recebido pelo público mas decepciona desde suas cenas forçadas até o final sem sentido e sem graça. Creio que não vai agradar muitas pessoas, é um filme fraco, forçado e extremamente arrastado.

Sob o Domínio do Medo (Straw dogs)


Tudo o que o pacato matemático americano (que na verdade é um roteirista de filmes classe B)David Summer queria quando se mudou para uma fazenda no interior da Inglaterra com sua jovem esposa Amy era paz e tranqüilidade para terminar seu livro.Mas seu sonho de encontrar o lugar perfeito se desfaz quando os homens que contratou para reformar sua garagem começam um jogo de intimidação e medo, progressivamente invadindo sua casa e desrespeitando o casal. David vai ser posto em uma dura provação e será levado até o limite para defender seu lar, sua honra e sua esposa. Assisti esse filme ontem e logo de cara gostaria de ressaltar uma coisa: acho que os roteiristas, diretores e até mesmo atores estão um pouco esquecidos do que pode ser considerado suspense, para mim esse gênero é aquele tipo de filme que não te deixa levanta na cadeira ou do sofá mesmo que você queira da a nítida impressão de qualquer pedaço que perca pode ser fatal porém nos filmes que ando vendo ultimamente eles esqueceram dessa simples fórmula de sucesso, as histórias são boas, o elenco bem legal mas a maldita idéia de deixa o filme bom faltando minutos para acabar estraga todo o clímax de desenvolvimento da historia. Para mim suspense são filmes como Plano de vôo que tem uma estrutura inquietante nos deixando com nervos a flor da pele ta bem que tem a maravilhosa Jodie Foster mas mesmo assim o roteiro é exelente, ate mesmo vôo noturno ( desci um pouco o nível) que é estrelado pela também maravilhosa ( sim, adoro enaltecer essas atrizes Rachel Mcadams ( da-lhe diário de uma paixão) que nos deixa roendo as unhas ( eu então) , enfim o que estou tentando dizer de forma educada e simples é: suspense foi feito para prender a atenção, causa curiosidade, nervosismo e surpresa nas pessoas se você não é capaz de fazer isso ok , da licença mude o gênero mas não estrague a droga do filme com incompetência. Agora após desabafar posso volta de forma relaxada a critica do filme. No começo é bem monótono, chatinho mesmo mas logo você percebe o que vai acontecer, talvez por ser parecido com outros filmes, David é um cara muito tranqüilo, que não é acostumado a briga ( se é que ainda existe alguém assim) , vive na cidade e é extremamente focado no trabalho, já sua mulher Amy ( da onda dos sonhos) é uma mulher muito bonita e cobiçada em sua antiga cidade, logo que os dois chegam a fazenda onde ela passou sua vida toda logo podemos perceber que um passado meio oculto ainda esta presente ali ( agora eu me pergunto porque todo filme eles resolvem ir para um local afastado do mundo? Se morasse no Rio jamais faria uma coisa dessas) voltando ao filmes, o ex rolo/ namorado/amigo Charles deixa bem claro que não se desligou por completo da moça até porque o filme inteiro ele a devora com os olhos. Após uma hora de filme contadinho no relógio, a ação começa, tem cenas violentas já aviso aos sensíveis, os malucos e abusados amigos de Charlie tentando invadir a casa de David ( que esta se borrando de medo dentro da casa). O desenrola eu ate achei maneiro, valeu ate ver James Woods como um treinador bêbado que leva um balde de água quente na cara ( adorei essa cena), bom sem mais rodeios o filme é bom nada de espetacular ou diferente do que já foi feito e ate mesmo do que eu já tinha visto mas mesmo assim tem seu valor. A história poderia sim ser um pouco mais intensa, algumas cenas são desnecessárias mas mesmo assim eu achei um bom filme. Fica a dica, não espera um filme grandioso espere apenas por um filme bom. Valeu até a próxima.

Curiosidades> Refilmagem de Sob o Domínio do Medo (1971);

- Apesar da profissão do personagem principal ter sido alterada de matemático para roteirista e da história agora acontecer na costa do golfo do Mississipi, ao invés da cidade inglesa de Cornwall, trata-se de uma refilmagem bastante original ao filme original dirigido por Sam Peckinpah;

- Dustin Hoffman, que estrelou o filme original, deu sua bênção ao diretor Rod Lurie para rodar a nova versão;

- Seu orçamento foi de US$ 12,5 milhões.

sábado, 3 de março de 2012

Os Descendentes.


Havaí. Há 23 dias a vida de Matt King (George Clooney) mudou completamente. Foi nesta data que sua esposa Elizabeth (Patricia Hastie) sofreu um sério acidente de barco e entrou em coma. Desde então cabe a Matt cuidar das filhas Scottie (Amara Miller) e Alexandra (Shailene Woodley), que estuda e vive em outra ilha do arquipélago. Quando é informado pelos médicos que sua esposa irá morrer em breve, Matt resolve trazer Alexandra de volta. Ele conta com a ajuda dela para contar a triste notícia aos amigos e familiares, de forma que eles possam se despedir de Elizabeth ainda em vida. Desbocada e de gênio difícil, Alexandra surpreende o pai ao contar que sua mãe o estava traindo. A notícia afeta profundamente Matt, que passa a querer saber quem era o amante de sua esposa e se ela o amava. Payne produziu o filme com os mesmos produtores de Com as Próprias Mãos (2004) e Eu os Declaro Marido e... Larry (2007);Além de ter feito o roteiro, este é o primeiro projeto do cineasta, afastado da direção de longas desde quando lançou Paris, Te Amo (2006). Os Descendentes foi um dos primeiros filmes citados no Oscar que eu tive a oportunidade de conferir, tudo era interessante e cheio de detalhes. Ter George Clooney em um papel sensível já me chamou atenção ( ok, ele sempre foi o durão dos filmes), como paizão de família então conseguiu me convencer e passa toda a sensibilidade necessária em cada cena. Me impressionei com a Shailene Woodley, mto intensa na maioria das cenas, sincera e delicada. Destaque pra cena da piscina, e pra cena que ele corre até a casa de um amigo querendo descobrir o nome do amante da sua eposa.
Ponto alto também para o diretor Alexander Payne que mostra mais uma grande direção, retratando o drama de modo extraordinário e com alguns bons momentos que provocaram risos no espectador, provocados quase sempre pela dupla Clooney e Nick Krause, o amigo de Alexandra que mandou super bem, as piadas não eram escrachadas, sempre em momentos que o drama ficava um tanto "pesado" ele conseguia busca a leveza e fazer rir. O tema abordado também é bem delicado assim como a postura que cada personagem toma diante da situação, achei que foi bem desenvolvida a história, claro que eu no lugar de George Clooney (voltaria a ser um valentão dos filmes) e largaria a mão na cara do safado que pegou minha mulher. Enfim, o filme me conquistou pelo seu jeito fofo, pela forma comovente com quem retrata os conflitos de família, por me fazer muitas vezes pensar no que eu faria se todos esses problemas acontecessem comigo e por tudo isso Os Descendentes mostra o seu valor.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Um Método Perigoso


Em 1907, Sigmund Freud (Viggo Mortensen) e Carl Jung (Michael Fassbender) iniciam uma parceria que iria mudar o rumo das ciências da mente assim como o das suas próprias vidas. Seis anos depois, tudo isso se altera e eles tornam-se antagónicos, tanto no que diz respeito às suas considerações científicas como no que se refere às questões de foro íntimo. A tese do médico judeu, de que o desejo sexual é o motor do nosso comportamento dá o ponta pé inicial aos debates do filme. Entre os dois, para além das divergências de pensamento, surge Sabina Spielrein (Keira Knightley), uma jovem russa de 18 anos internada no Hospital Psiquiátrico de Burgholzli. Com diagnóstico de psicose histérica e tratada através dos recentes métodos psicanalíticos, ela torna-se paciente e amante de Jung e, mais tarde, em colega e confidente de Freud. Isto, antes de se tornar numa psicanalista de renome.
Realizado por David Cronenberg ("eXistenZ", "Crash"), "Um Método Perigoso" é baseado na peça "The Talking Cure", do dramaturgo e argumentista inglês, nascido nos Açores, Christopher Hampton, inspirada na obra de John Kerr.
Quando vi o elenco me chamou muito atenção pelo fato de ter Viggo Mortensen que eu adoro e me chamou mais ainda atenção quando vi que o diretor era nada mais que David Cronenberg, para quem não lembra ou não sabe é o mesmo diretor de filmes como: A Mosca, Marcas da Violência e Senhores do Crime.
O filme muito bem produzido (paisagens de vilas suntuosas na Suíça) e tem um grande interesse para os ligados em psicanálise o que dificulta um pouco o entendimento de meros mortais, mas mesmo assim "Freud explica" literalmente sua tese que na época fora atacada pelo fato de estar muito a frente do seu tempo, suas incríveis descobertas. Um detalhe Cronenberg antes tentou contratar Christoph Walts (que recusou para fazer Água para os Elefantes) e Christian Bale.
A história retrata de forma muito detalhada o nascimento da psicanálise através da correspondência e alguns encontros por hora cômicos encontros entre dois médicos que pesquisam uma pratica semelhante. O Dr. Freud (Viggo) em Viena, trabalhando com discrição de forma teórica e Jung, na Suíça, vivendo em luxo porque era casado com uma mulher rica ( e estranha) que coloca em prática as idéias de Freud. As teorias tomam forma quando aparece uma paciente, Sabina Spielrein que parece ter alguma forma de demência, dominada por alguma forma de histeria, gritando, fazendo caras e caretas, por vezes agressiva ( diga-se de passagem parece mais estar possuída eu tenho que dizer isso) . Keira Knightley sai-se dignamente de um personagem muito difícil,começa como louca varrida e eventualmente estudará e se tornará uma colega deles e a responsável pela introdução da psicanálise na União Soviética. Do conjunto da obra devo admitir, o que mais me chamou atenção foi o desenvolvimento da personagem e o tom interessante que Keira Knightley conseguiu dar a ela, é uma montanha russa de sentimentos e de personalidades, em diversos momentos está descontrolada, com o passar do tempo se torna uma fina. elegante e extremamente inteligente dama, lembrando que Keira até então não havia feito nenhuma papel que exigisse tanto como esse. O filme concorreu em Cannes (onde não chamou muito atenção), deu uma indicação de ator a Mortensen para o Globo de Ouro, não é qualquer um que vive Freud de forma tão elegante como ele. Em resumo o filme é lentinho, tem referências ao Holocausto, é interessante mas é necessário prestar bem atenção e de preferência se manter acordado mas se não entender algo não se preocupe, algumas coisas só Freud explica!!