domingo, 16 de setembro de 2012

Heleno - O Príncipe Maldito

Dia 30 de março em muitas salas de cinema por todo o Brasil chegava o tão falado filme do Santoro ( como muitos denominavam inclusive eu, devo admitir), eu não sabia muito bem o enredo, apenas que se tratava de um ex jogador chamado Heleno. Sei que pode causar a ideia de ignorancia ou ate mesmo de descaso mas o fato é que eu não era nascida e não tinha conhecimento do fenomeno que esse jogador tinha sido então desde já deixo claro que a crítica a seguir é unicamente em relação ao filme em questão e não ao saudoso ídolo do Botafogo. "Gols, Cinturinhas e Cadillacs" Essa foi a resposta quando Heleno foi questionado sobre o que mais amava e são
exatamente as três paixões que vemos no filme (o tempo inteiro), a história foi baseada em um livro do jornalista Marcos Eduardo Neves chamado: " Nunca Houve um Homem como Heleno e dúvido que tenha existido mesmo. Era o melhor jogador de todos os tempos, na época que os profissionais do futebol jogavam unicamente por amor a camisa ( pois é, acreditem já existiu um tempo desses). O filme é ousado ao ser feito todo em preto e branco em tempos modernos onde tudo se resume ao 3D é um diferencial. Santoro está bem em seu papel de sedutor, explosivo e horas arrogante jogador, gostaria até de ressaltar que achei bem interessante a química entre ele e Aline Moraes que também está muito bem em seu papel. Mas nem tudo são flores na vida e muito menos no cinema, houveram duas falhas grosseiras que me irritaram em vários momentos, a começar pelos buracos que apareciam o tempo todo no filme, as cenas nao contavam a historia calmamente para uma fácil compreensão, eram apenas seguidas de uma saia para a outra, sem qualquer explicação, demoramos um pouco para entender o vício de Heleno em Éter ( eu então não entendia que tanto ele fazia com o tal lencinho na boca toda hora), não mostrou o que o motivou a isso ou como foi apresentado a isso sendo assim fiquei sem entender mas tudo bem, a segunda falha foi essa necessidade constante que os diretores em geral tem de ficar "brincando" com a ordem das cenas, de colocar uma hora passado outra hora presente, no meio o futuro meu deus que bagunça! Não é o primeiro nem o último a fazer isso mas que fique gravado meu protesto, em alguns momentos eu me confundia e aposto que outras pessoas também. Agora vamos ao Rodrigo Santoro, Heleno é um filme de personagem. E produções assim se sustentam quase que inteiramente no trabalho do ator, que tem de ser perfeito vndo por esse angulo posso dizer que foi a escolha perfeita. Quando tenho que falar mal eu sou a primeira, assim como o critiquei inúmeras vezes em as panteras, em o Golpista do ano mas dessa vez não tem muito o que se falar mal não, o rapaz da conta do recado, nos encanta e nos envolve mesmo a trama sendo fraca e sem motivação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário