sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Capitão América - O Primeiro Vingador


Durante a 2ª Guerra Mundial o americano Steve Rogers (Matt Salinger) se submete a uma experiência comandada por Therese Vaselli (Carla Cassola), uma cientista que fugiu da Itália por não aceitar os "métodos" utilizados. Steve se torna um super soldado, surgindo o Capitão América. Entretanto Vaselli é morta e o segredo de transformar um simples humano num soldado excepcional morre com ela, o que frustra o plano de criar vários super soldados. Ao se defrontar com o Caveira Vermelha (Scott Paulin), um hiper soldado criado pelos nazistas, o Capitão América é preso num foguete, que tem como alvo a Casa Branca. O herói desvia a trajetória, no entanto vai parar no Alasca, onde fica congelado. Nos anos 90 ele acorda e descobre que o Caveira é Tadzio de Santis, que quer seqüestrar o presidente Tom Kimball (Ronny Cox) e usar uma técnica revolucionária para tomar o lugar de Kimball e se tornar o novo presidente dos Estados Unidos. Quinto longa do Marvel Studios, Capitão América - O Primeiro Vingador é a última produção da empresa antes do filme-evento Os Vingadores pelo qual estou mais que ansiosa. Nunca achei Chris Evans um bom ator, de repente por ele nunca ter feito um grande papel ou algo relevante a sua carreira porém nesse filme, Evans conquista a plateia interpretando Rogers como um sujeito humilde e pacato, mas capaz de tudo para defender o que acha certo, combinando perfeitamente com a produção, me convenceu inúmeras vezes sua interpretação, o menino bonzinho, de bom coração que se torna uma implacável heró lutando pela justiça mas não é só Evans que faz o filme ter sua força.
Hayley Atwell se sai bem como a superiora do Capitão, a inglesa Peggy Carter, sendo mais do que um mero rostinho bonito pelo qual Steve se apaixona, por sinal assim que vi Hayley algo me chamou atenção ( além de sua beleza) eu tinha a nítida impressão de já te-la visto em algum filme, resolvi pesquisar e Boom aceitei.
Em 2010, Hayley participou da série de quatro filmes "Os Pilares da Terra", baseada nos livros de Ken Fowllett, como Aliena, também já esteve em 2008 atuando em Desejo e Poder (Brideshead) que por sinal eu já fiz a crítica desse filme.
Na minha humilde opinião entre os filmes lançados de super heróis creio que "Thor" e Capitão América" foram os mais bem sucedidos tanto em bilheteria quanto em sucesso entre o público.
Claro que uma grande parte da culpa disso vem do diretor Joe Johnston, o cara simplesmente trabalhou com George Lucas e Spielberg na parte de efeitos especiais da trilogia original de Star Wars, na primeira aventura de Indiana Jones (tendo isso lhe rendido a participação na série de TV do Jovem Indiana Jones e o terceiro capítulo de Parque dos Dinossauros) e ficou com tarefa mais que complicada: a de levar para as telas um herói que tem toda sua origem baseado em um ufanismo que deixa muita gente desconfortável. O filme se preocupa bastante em contar a história do começo, foca bastante no lado humano do personagem, explica até mesmo a origem do cubo que para alguns era mistério ainda, como eu disse o Capitão América foi uma grande sacada da Marvel, um "Up" na carreira de Chris Evans ( nosso até então Tocha humana em Quarteto Fantástico) e sem dúvida um filme que vai marcar, pelo menos até sair outro melhor ou com a mesma competência que esse foi feito. Ótimo natal a todos até breve!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Hanna


Hanna não é uma garota comum. Criada por seu pai, um ex-agente da CIA no ponto mais remoto da Finlândia, ela tem a força, a resistência e o instinto aguçado de um soldado. Sua educação e treinamento tem o mesmo objetivo: tudo funciona para fazer dela a assassina perfeita. O momento decisivo da sua adolescência é muito intenso: enviada por seu pai para cumprir uma missão, Hanna viaja escondida pelo norte da África e pela Europa iludindo agentes secretos e assassinos clandestinos que se reportam a uma espiã implacável que esconde segredos sobre ela mesma. Quanto mais próxima de seu objetivo final, Hanna tem que lidar não só com inimigos poderosos, mas também precisa enfrentar revelações alarmantes sobre sua própria existência. Hanna foi o tipo de filme que desde o começo me chamou muito a atenção, primeiro porque me lembra diretamente "Nikita", para quem não se lembra ela era uma assassina profissional treinada que brigava horrores e matava geral, muitos filmes e series foram baseadas nela ( por sinal tem uma em exibição na tv a cabo), segundo eu achei muito interessante as imagens e em terceiro Hanna é quase uma criança fiquei imaginando como ela iria enfrentar um batalhão da CIA?
E foi por essas três razões que resolvi apreciar o filme, pois bem uma vez que comecei não consegui desgrudar meus olhos da tv, todo fã de filme de ação ou de pancadaria ( que afinal da no mesmo) deveria ver esse filme. Cate Blanchett não poderia dar o tom mais perfeito a uma vilã, fiquei até com medo do filme fica um tanto previsível uma vez que a história não é tão inédita assim, entretanto o elenco contribuiu muito para o desenvolver e fácil aceitação dos personagens.
Saoirse Ronan é simplesmente perfeita no papel título do filme, Hanna ao mesmo tempo que é agressiva, rápida e mortal é também doce, inocente e pura muitas vezes tudo isso cria pedaços de uma personalidade única que nas mãos de outra atriz poderia não ter dado tão certo como na mão de Ronan.
E por último claro que a direção não poderia ser melhor, Joe Wright o mesmo já foi indicado ao Oscar, por duas vezes, com os filmes Orgulho & Preconceito e Desejo e Reparação, além de outras seis indicações, ele também foi vencedor de 3 prêmios na BAFTA (por Charles II: The Power & the Passion e Pride & Prejudice) e uma indicação ao Globo de Ouro (por Atonement)tá bom? Eric Banna também não deixa a desejar com o pai de Hanna, treinando a filha para matar mas esqueceu de treina-la para viver, o contraste bem interessante foi em uma cena que a menina fica apavorada com a televisão, encantada com a música e com medo do chuveiro. Para mim foi um dos melhores filmes de ação do ano! Fica a dica.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os olhos de julia


No filme, Júlia, interpretada por Belén Rueda (O Orfanato), sofre de uma doença degenerativa que pode deixá-la cegua a qualquer momento. Sua irmã gêmea, Sara, sofria da mesma doença e foi encontrada morta. Tudo leva a crer que Sara cometeu suicidou, por não conseguir conviver com a cegueira, mas o sexto sentido de Julia indica que esta não é toda a verdade. A presença de um homem que ninguém percebe e que estaria perseguindo Julia aumentam suas suspeitas. Ninguém se lembra dele nos locais em que esteve com Sara e o marido de Júlia, Isaac (Lluís Homar), crê que sua esposa apenas está abalada com a perda da irmã. Os Olhos de Júlia, do cineasta Guillem Morales. O filme é produzido pelo mexicano Guillermo del Toro, que dirigiu O Labirinto do Fauno e assinou a produção de O Orfanato. Belén Rueda já havia me chamado a atenção em sua ótima atuação no filme "O Orfanato", mas em os olhos de Julia ela consegue aplicar o tom necessário a personagem com um toque de precisão perfeito. É possível ficar tenso com a forma ágil em que Julia ( sua personagem) vai perdendo a visão, conforme fica nervosa algo afeta seus olhos. Eu particularmente gosto muito desse tipo de filme, primeiro pelo fato de me fazer ficar curiosa querendo descobrir o que vai acontecer, segundo que Guillem Morales acertou em cheio nos momentos de tensão que Belén passa, eu já estava querendo que ela desistisse de achar o assassino da irmã só para não perder a visão. Outro ponto interessante desse filme, é que faz com que você se coloque na situação dos personagens, eu fiquei imaginando a vida assim, perdendo a visão que coisa mais angustiante, o marido furioso pela insistência da esposa e a cada momento a tensão aumentava. Claro, que nada chama mais atenção do que o nome de Guilhermo del toro seja em qualquer ocupação ele tenha ( produção, direção, até na maquiagem é válido), para quem não sabe o mesmo conquistou a crítica com o filme de horror atmosférico A Espinha do Diabo, uma história de fantasma passada na época da Guerra Civil Espanhola. Del Toro voltou a Hollywood em 2002, para dirigir Blade 2 e, mais tarde, Hellboy, em 2004. Conquistou o estrelato com O Labirinto do Fauno, filme de horror semelhante a A Espinha do Diabo. Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme estrangeiro, em 2007 quer mais? O filme não é nada previsível, por isso fiquei mais tensa ainda afinal ela poderia fica cega ou até mesmo morrer e nesse caso eu estava do lado de Júlia torcendo por ela ( digo isso porque geralmente filmes de terror, torço pelo assassino) e pra finalizar: A direção de arte estava espetacular no meu ponto de vista, eles conseguiram aumentar o suspense ao utilizar o efeito em que as cenas recebem um tom azul, altamente plástico te dando a perfeita ideia de cegueira em alguns momentos. Parabéns pelo filme, eu indico para quem curte esse gênero e para quem não curte de repente comece a gostar! fica minha dica.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Brideshead - Desejo e Poder


Brideshead - Desejo e Poder é a adaptação de um romance do escritor inglês Arthur Evelyn Waugh, de 1945 (editado no Brasil como Memórias de Brideshead). A versão de TV, de 1981, foi uma minissérie clássica cultuada e passou aqui na antiga TV Cultura, na época em que o canal tinha uma programação decente. Chamou-se Memórias de Brideshead e tinha Jeremy Irons (era sua revelação), Anthony Andrews e Claire Bloom. Não sei por que tantos anos depois resolveram fazer esta versão para o cinema mas eu gostei do que vi. Aliás, agora que o assunto homossexualismo (como sempre uma coisa que eles ocultam na promoção, eu nem imaginava que tinha isso no filme) deixou de ser tabu. o filme não teve maior impacto ou repercussão, sendo lembrado apenas para prêmios secundários, mesmo trazendo a maravilhosa Emma Thompson ganhadora de dois óscars que nesse filme está magnífica, ela interpreta Lady Marchmain. Uma mulher manipuladora, forte, que controla o filho, a fortuna, preside a decadência da família e da classe. Aquele tipo de megera que me perdoe o vocabulário, que não mostra exatamente ser uma megera se é que me entendem.
Um detalhe mais que importante ao falar desse filme, é pensar no que ele poderia ter sido uma vez que David Yates era quem ia dirigir este filme, mas foi chamado para cuidar da série de filmes Harry Potter. Com ele saíram Paul Bettany, Jennifer Connely e Jude Law, que tornariam o filme bem mais marcante devo concorda, mas não podemos desprezar o novo elenco, composto por Matthew Goode, que faz o protagonista charmoso Charles Ryder (revelado por Woody Allen em Match Point, foi o namorado do protagonista em Direito de Amar, esteve em Watchmen, O Segredo de Beethoven.
Em outras palavras, o filme não é ruim eu confesso que gostei bastante, me atraiu esse tipo de história, de disputa entre dois irmãos, do desejo de crescer na vida social de charles, mostrando claramente que privilégio, ambição e desejo em Brideshead tudo tem o seu preço. O filme é um pouco arrastado em pouco mais de duas horas mas é interessante, é parado mas tem seu valor, não acrescenta mas também não me fez perder não. Lembrando que: Não é filmão, muito pelo contrário é mega parado mas às vezes um filme diferente faz muito bem até porque só de ter Emma Thompson já vale a pena.

Atividade Paranormal em Tóquio


A estudante Haruka (Noriko Aoyama) volta a Tóquio, após um programa de intercâmbio nos Estados Unidos. Ela está com as duas pernas quebradas, devido a um acidente de carro. Já em seu país, é recebida pelo irmão Koichi (Aoi Nakamura), que insiste em ficar registrando o dia a dia dela na cadeira de rodas. Para a surpresa deles, fatos estranhos começam a acontecer no apartamento e ele decide então mudar o foco de suas lentes para tentar registrar o que estaria causando os fenômenos. Só que eles estão prestes a descobrir que Hauka trouxe de San Diego algo mais que seus pertences em sua "bagagem"
Atividade Paranormal seja ele qual for parece que virou mesmo uma febre, todo mundo fala desse filme, ainda me recordo que vi o primeiro através da filha do meu ex- chefe, ela estava tão empolgada que copiou para mim. Eu confesso que não curti o filme, achei extremamente parado o que não faz muito o meu estilo a menos que me prenda muito o que não foi o caso.
Desde o lançamento de A Bruxa de Blair, que na minha época era uma febre, me recordo que tinha pessoas fazendo reserva dos VHS do filme, bom esses estilo de “falsos documentários” passaram de apenas um estilo barato e simples de se fazer filmes para um gênero rentável apoiado pelos grandes estúdios. Tanto A Bruxa de Blair quanto o espanhol [REC](quarentena de forma americanizada) e Cloverfield partem da mesma premissa, um cinegrafista amador registra algum fato extraordinário que chega nas mãos dos produtores e estes resolvem realizar um filme sobre os tais acontecimentos. bom, após não gosta do atividade paranormal número 1 meio que me recusei a ver o número 2 que até então eu acreditava ser o "tóquio" uma vez que ele foi lançado antes do atividade paranormal 2 ( entendeu a confusão?) no começo nem eu entendi mas vamos la....
Na trama, o fantasma que atormentou o casal de San Diego foi passado para uma estudante que visitava a cidade. Ele chega em Tóquio sabe deus como e recomeça seu ciclo de terror. Quem assistiu o primeiro, logo identifica algumas cenas, Noriko (Haruka Yamano)está com as duas pernas fraturadas passando maior parte do tempo deitada no quarto ou comendo ( alias esse filme me deu fome demais). A principal diferença é que o casal agora além de ser de irmãos, temos duas câmeras para acompanhar - uma no quarto de cada um.
O filme em si é bem interessante, tem momentos chatos e eu definitivamente não curto filmes nesse estilo, mas foi o que eu mais gostei até o momento. Engraçado que estou acostumada a ver filmes japoneses ( que alias eles são mestres nessa área) sendo arruinados pelos americanos mas aqui foi o contrário, Atividade Paranormal em Tóquio foi criado como um remake específico para o público japonês, na minha humilde opinião não desaponta, o filme tem seu valor e foi o único que além de me prender me deu um sustinho maneiro.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Contra Corrente


Com a aproximação do aniversário de cinco anos da morte de sua esposa então grávida, Paul (Joseph Fiennes) convida seus amigos Jeff e Liz para ajudá-lo a realizar seu desafio pessoal de nadar todo o percurso do Rio Hudson. Pressentindo que Paul está escondendo algo, Jeff percebe que a viagem é o jeito do amigo de pôr fim a uma vida marcada pela tragédia. Apesar dos esforços de seus amigos para fazê-lo mudar de ideia, Paul está convencido de que nada lhe resta agora que sua esposa e filho se foram. À medida que Paul se aproxima a nado de Manhattan, Liz e Jeff lutam para demovê-lo do plano antes que seja tarde demais.
Contra Corrente é um filme que divide opiniões o que eu acho muito bom, de um lado pessoas que acham a ideia de suicídio de Paul idiota ou sem sentido, já do outro lado pessoas que entendem sua dor e sofrimento, onde eu fico? Bom eu fico no meio, o filme segue uma linha bem arrastada, as cenas se repetem, tem momentos cansativos mas com tudo isso eu achei um filme bem interessante.
Joseph Fiennes na pele do protagonista me convenceu muito, passou desespero, angustia e indecisão em alguns momentos, para quem não se lembra dele, joseph ja fez alguns filmes interessantes como: Shakespeare Apaixonado (1998), Mandela - Luta pela Liberdade (2006) entre outros mais.
Até que ponto você aguentaria a dor de uma perca? Qual seria o seu limite? tudo isso é discutido de maneira bem dramática no filme, eu achei interessante quem quiser conferir eu indico.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sem saída


Nathan (Taylor Lautner) é um adolescente que foi confrontado com um grande dilema. Ele encontrou sua foto de quando era bebê em um site sobre pessoas desaparecidas. Determinado a saber sua verdadeira identidade, Nathan entra em uma grande busca e descobre que seus pais não são nada do que tinham lhe contado. Gritinhos estéricos, meninas malucas e o filme começa. Eu não levo muita fé no Taylor não, de repente ele pode até me surpreender mas confesso que sua atuação foi boa no filme. Da saga crepúsculo a única que na minha opinião tá mandando super bem e explorando novos campos é a Kristen Stewart desde The Runaways que tenho prestado atenção nela, vem caminhando para um lado do drama bem interessante. Mas bem o fato aqui não é ela e sim o filme do Taylor pra quem não sabe ( e não acredito que não saibam) ele fez o lobisomem Jacob na saga crepúsculo.
Em "Sem Saída" ele vive um novo tipo de Bourne ( sim sim a trilogia boune) é bem semelhante ou seria o sem saída semelhante ao bourne?? Hum...no desenrolar do filme temos bastante ação, eu como sou fã do gênero fiquei bem satisfeita com o resultado final, me prendeu, as cenas foram bem interessantes, aquele tradicional jogo de gato e rato mas sem muitas novidades...
Não vi necessidade para essa esteria toda, para essa propaganda como se fosse algo totalmente diferente do que já vimos no cinema, a maior novidade foi ver que existe vida após crepúsculo.
Deixando claro que o filme é bom sim, me fez presta atenção, só não teve surpresas, um ponto interessante foi que apesar de Nathan ser o personagem principal eles não o colocam como um super homem, muito pelo contrario, ele tem medo, chora, se desespera, apanha ( normal todos eles apanham), enfim achei um ponto bem interessante do diretor.
A historia em vários momentos parece com a que tivemos no Brasil do seqüestro de Pedrinho pela safada da Wilma ( ahhh quem não lembra dessa historia?)
Vamos ver o que vem pela frente, se continuar assim está ótimo!

Planeta dos Macacos


San Francisco. Will Rodman (James Franco) é um cientista que trabalha em um laboratório onde são realizadas experiências com macacos. Ele está interessado em descobrir novos medicamentos para a cura do mal de Alzheimer, já que seu pai, Charles (John Lithgow), sofre da doença. Após um dos macacos escapar e provocar vários estragos, sua pesquisa é cancelada. Will não desiste e leva para casa algumas amostras do medicamento, aplicando-as no próprio pai, e também um filhote de macaco de uma das cobaias do laboratório. Logo Charles não apenas se recupera como tem a memória melhorada, graças ao medicamento. Já o filhote, que recebe o nome de César, demonstra ter inteligência fora do comum, já que recebeu geneticamente os medicamentos aplicados na mãe. O trio leva uma vida tranquila, até que, anos mais tarde, o remédio para de funcionar em Charles e, em uma tentativa de defendê-lo, César ataca um vizinho. O macaco é então engaiolado, onde passa a ter contato com outros símios e, cada vez mais, se revolta com a situação.
Relutei bastante em ver o filme, não sei bem por que mas não era o tipo de filme que me atraia ou que me fizesse ficar extremamente ansiosa, mas em um dia calmo de domingo no qual eu não tinha nada melhor para ver, eu coloquei. Já aguardava com um bloquinho ao lado as inúmeras e cruéis críticas que iria fazer sobre a atuação de James franco, entao aguardei, aguardei e nada....
O filme tem sua maestria, alguns clichês aqui e ali mas é fascinante eu particularmente amo tudo aquilo que envolve animais, em especial animais tão próximos de nossa espécie como os macacos. O filme tenta chega o mais próximo da nossa realidade de forma disfarçada claro, mostra os maus tratos ao animais ( não estou dizendo que em todos os lugares seja assim mas vamos combinar que o que não falta no mundo são espíritos de porco como esses), mostra a tentativa desesperada de um filho salvar o pai da maldita doença alzhaimer que só quem convive com essa doença ou com alguém que a tenha que sabe o quanto é difícil e doloroso.
Gostei muito de como retrata a lealdade animal sendo muitas vezes mais verdadeira do que entre os seres humanos, que a qualquer momento traem o outro de acordo com seus interesses. É claro que para muitas pessoas o filme trata apenas de macacos que ficaram inteligentes e saíram por ae fazendo macacadas no meio da cidade, sendo que um deles foi criado por um cientista e bla bla mas não pessoal, acordem! O filme é muito mais do que isso, é interessante ver a forma como é selecionado o que é importante de ser estudado e o que não é, curar o alzhaimer era importante mas criar algo novo como macacos inteligentes acabou sendo muito mais importante, ou seja rola um enorme jogo de interesses nesse meio e eu nem tinha idéia disso. Quanto a atuação de James franco vamos La, não acho ele mal ator acho que falta muito para ele aprender, se desenvolver e futuramente vir a surpreender a todos, mas isso leva um longo tempo, porém é nítido que ele evoluiu bastante desde Homem aranha, Anápolis, ele vem melhorando bastante, nesse papel mais sério deu até uma certa emoção ao ver a carinha triste que ele fazia, e a forma que mostra através dos olhos todo seu amor pelo César ( calma gente, to falando do macaco), enfim o filme a Vale a pena ser visto, comentado e acima de tudo pensado bastante.... ate a próxima

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Professora sem classe


Elizabeth Halsey (Cameron Diaz) trabalha como professora, mas não vê a hora de deixar a função. Seus planos vão por água abaixo quando seu noivo termina o relacionamento, acusando-a de gastar demais. Como resultado, ela é obrigada a voltar à escola em que trabalhava para um novo ano letivo. Elizabeth não está interessada em ensinar os alunos e pouco se importa com as tentativas de integrar os professores capitaneada pelo diretor Wally (John Michael Higgins) e a professora Amy (Lucy Punch). Ela sonha em encontrar um homem que a sustente e, para tanto, decide fazer uma operação para aumentar os seios, por acreditar que, desta forma, será mais atraente. Sem dinheiro, ela começa a dar pequenos golpes envolvendo alunos e professores, para que possa atingir sua meta.
Muitas pessoas falaram que Cameron Diaz nunca fez um filme bom, já começo a discorda por ae, posso listar vários filmes que curti bastante e que foram bem legais, de fato ela sempre foi muito vinculada com comédias o que creio eu que seja o seu forte, até ae não é um crime diga-se por Jim Carrey que já fez drama, fez um suspense brilhante que foi número 23 mas mesmo assim prefere seguir com a comédia então nesse ponto já começo a expor minha opinião, não é brilhante mas é uma boa atriz isso é inegável.
Muitas pessoas falaram também sobre a atuação de Justin Timberlake ainda acho que é um certo preconceito, as pessoas ainda nem assistiram o filme e já julgaram, realmente ele está um babaca nesse filme mas já fez filmes interessantes, prova disso é "amizade colorida", "edson - poder da corrupção", "rede social" e por ae vai então não vamos generalizar, ele pegou um péssimo personagem que não acrescentou em nada na história e nem pegou a Cameron então vamos deixa-lo de lado.
O filme tenta se engraçado a todo instante, raras as ocasiões em que consegue, ainda tenta a todo custo colocar Cameron como a gostosona, em especial na clichê cena em que lava um carro, meu deus cadê a criatividade gente?
Mas não foi uma total perca de tempo, eu até achei legalzinho claro que faltou muita coisa, exageradamente em outras, faltou um pouco mais de esforço em fazer um filme que não fosse pastelão pois até alguns pastelão me faz rir mais do que esse filme sem classe ( perdoe o trocadilho), fora o enorme dicionário de palavrões que é dito o filme inteiro, algumas cenas sem sentido como um sexo com roupas ( sim com roupas), uma professora que dá o sutie ao aluno para que ele não fique mal em frente os amigos mas teve algumas que foram bem legais como o cara que vai dar um susto a mando dela, o cara é enorme, forte, gordo e chega numa vespa(moto).
Se for questão de nota eu daria no máximo uns 4 ou 5, não é de todo mal, já vi uns bem piores mas também tinha total condição de ser um grande sucesso se não fosse a preguiça dos roteiristas ( os mesmos de the office), da distribuição dos personagens e escolha de alguns atores fora isso e uma pitadinha de classe dava pra ser um exelente filme.

Rampage - vingança cruel


Bill Williamson é um jovem de 23 anos, que ainda vive em casa dos pais. Trabalha como mecânico numa pequena oficina, e sente-se bastante frustrado e claustrofóbico com a sua vida quotidiana. Para Bill o mundo precisa de uma mudança, precisa de ser limpo… e Bill está disposto a seguir estás crenças até aos limites da loucura. Certo dia, veste uma armadura corporal de Kevlar feita por ele, e com mais duas metralhadores, espalha o pânico pela cidade, matando tudo e todos que apareçam no seu caminho, mas será que Bill faz este acto de loucura, apenas pelas crenças que acredita, ou será que existem outros motivos escondidos?
Rampage é uma prova daquilo que eu sempre falo: Não se baseiem pelo cartaz, é como julgar um livro pela capa. Quando vi a capa julguei que fosse o filme do ano, muita ação, muito tiro, só que eu resolvi ler a sinopse e foi me desanimando mas me mantive forte na vontade ver o filme, então resolvi baixar para ver....
O lado bom foi que além de matar a minha enorme curiosidade eu também percebi que Brendan Fletcher é um bom ator mas que não teve ainda muito destaque e oportunidade de crescimento em algum filme, sua atuação é a única coisa boa. Tá bom que se trata de mais uma obra de Uwe Boll( House of the dead, alone in the dark, e Bloodrayne”) o que não é um ponto a favor mas não custava eu sentar e perder umas horinhas, o filme tem o enredo bem simples que qualquer pessoa vai entender, o rapaz simplesmente colocou uma roupa da s.w.a.t+goleiro de hockey e sem nada pra fazer saiu matando todos os figurantes que achava pela frente.
Ele não tem um motivo concreto, ele não foco e o pior ainda se deu super bem, colocou a culpa no amigo, roubou o dinheiro do banco e foi ser feliz. Detalhe: não aparece policial, FBI, SWAT, CIA, KGB, CHAPOLIN COLORADO, nadinha ou seja se tiver sem nada para fazer e quiser sair matando todo mundo beleza, ninguém vai nos chatear, sendo que até nos rádios locais do filme estavam mandando as pessoas ficarem em casa, que havia um matador em série e só a policia que devia estar ocupada vendo a novela que não foi impedir o cara? Depois de um filme desse, vou construir uma roupa desssas e sair matando quem teve participou desse filme agora se você for vê-lo, um conselho: não leva uma arma, pois na metade vai acontecer um suicídio não no filme mas de quem o vê. valeu povo beijos até!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Amizade Colorida


Mila Kunis interpreta Jamie, uma caça talentos que convence o jovem Dylan a aceitar um emprego em Nova York, mesmo ele sendo do tipo que prefere ficar longe das metrópoles. Logo eles se tornam amigos e descobrem que possuem algo em comum: Foram chutados por seus namorados e por isso se tornaram desesperançosos em relação a namoro. E eles também compartilham de um mesmo problema: Ambos sentem faltam de sexo, mas não sabem como resolver a situação sem criar um problema emocional, é aí que eles decidem entrar num relacionamento que se baseia apenas em sexo, deixando de lado as emoções e as neuras românticas. Só que é possível impor regras ao coração.
Mila Kunis e Justin Timberlake tem a química mais perfeita e hilária que eu já vi em uma comédia, são divertidos até quando não estão fazendo nada. As situações são diversas incluem uma mãe mais tarada que a filha flagrando o casal na cama, ou uma dor de barriga muito cômica que acontece com Justin no meio do sexo, por falar na mãe de jamie tem uma cena que entrou pra lista das que mais gostei,uma das suas falas mais marcantes foi “Então, você só está comendo a minha filha? Por favor, pode comê-la à vontade”. Sinceramente, uma mãe daquelas era o que todo adolescente queria ter.
O legal é que eles estão juntos o filme todo, brigam, tem ciúmes mas a verdadeira amizade nunca acaba. Até o momento no setor : comédia, foi o melhor filme do ano, mas vamos ver o que acontece mais pra frente.
Pra quem nçao se lembra também a atriz Mila Kunis, fez Cisne Negro em uma cena bem quente com Natalie Portmam e já fez a Ilha - prisão sem grades também. E só para terminar, Justin atuou super bem nesse filme, talvez ele não seja um ator tão genial mas creio que ele está evoluindo, muito longe de ser um tremendo sucesso mas certamente mais longe ainda de ser um fracasso.

Tabu


Baseado no provocante romance de Alicia Erian (definido como uma mescla de Beleza Americana e Lolita), Tabu narra a história de superação de Jasira, uma garota de 13 anos, entrando na adolescência. Durante a guerra do Iraque, ela vive com sua mãe americana e o futuro padrasto, que está encantado com a crescente maturidade da garota. Por isso, sua mãe a envia para o Texas com seu rígido pai Libanês. Este trata de educá-la nos valores tradicionais da cultura muçulmana. Entretanto, Jasira segue sem saber muito bem o que fazer com sua sexualidade quando nota como seu corpo afeta os homens que a rodeiam, em especial seu vizinho (Aaron Eckhart), um atraente e intolerante soldado da marinha.
Antes de falar do filme, queria lembrar que Alan Ball escreveu o roteiro do famoso e super comentado "Beleza Americana", em tabu ele segue mais ou menos a mesma linha só que se tratando de uma garota de 13 anos, a Jasira. o filme tem algumas cenas um pouco " intensas" mostrando um momento de pedofilia, a menina também é descriminada seguidas vezes por preconceito das pessoas do colégio onde estuda, ela precisa aprender uma outra cultura e também rende ótimas cenas, como a que ela senta para tomar o café da manhã e ao dar bom dia leva um violento tapa do pai, somente pelo fato de estar usando uma blusa um pouco mais folgada.
Nesse meio tempo ela desperta o interesse de seu vizinho e de um amigo da escola, pior que ela mantém um estranho relacionamento com os dois sem nem saber direito o que está fazendo, sei que é difícil imaginar alguém tão inocente assim mas isso me chamou atenção, a interpretação da menina foi digna e perfeita até o último momento.
O filme trás também lados negativos como a cena que ela é violentada pelo vizinho que nada mais é que um pedófilo safado, muita gente se revoltou ao dizerem que o filme estava incentivo esse tipo de prática já existe a muito tempo no mundo, o foco do filme é a forma que ela chama atenção dos homens, a falta de informação que ela tem sobre sexualidade, o fato dela não ter amigos e não poder conversar com os pais, tudo isso é colocado em questão no filme, não se prenderam ao ato em si ( da violência) e sim em tudo o que há por trás dela e como poderia ter feito a diferença se ao menos quebrasse esse famoso TABU.

Rio


Blu (Jesse Eisenberg) é uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi parar na fria Minnesota, nos Estados Unidos. Lá é criada por Linda (Leslie Mann), com quem tem um forte laço afetivo. Um dia, Túlio (Rodrigo Santoro) entra na vida de ambos. Ornitólogo, ele diz que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, que está no Rio de Janeiro. Linda e Blu partem para a cidade maravilhosa, onde conhecem Jade (Anne Hathaway). Só que ela é um espírito livre e detesta ficar engaiolada, batendo de frente com Blu logo que o conhece. Quando o casal é capturado por uma quadrilha de venda de aves raras, eles ficam presos por uma corrente na pata. É quando precisam unir forças para escapar do cativeiro.
É notável a forma que o cinema brasileiro tem se destacado, melhorando sua qualidade, suas histórias e até seus gêneros, apesar de eu continuar achando que o forte do Brasil são as comédias e os dramas mas ainda assim encontramos muita variedade de gênero. Rio é uma animação dirigida pelo maravilhoso Carlos Saldanha ( o mesmo da era do gelo) que mostra o Rio de Janeiro de uma forma linda, destacando inúmeros pontos importantes como a paixão pelo samba, pelo futebol, pelas mulheres enfim ele tenta ser bem fiel ao retratar nossa cidade mas sempre pegando leve, com uma pitada de fantasia em algumas coisas, até porque trata-se de uma animação, aberta a todos os públicos não podendo exagerar.
Os personagens são bem cativantes, a beleza das imagens me deixou fascinada, a história é até bem simples mas não desmerece em momento algum o filme. Mesmo tendo lido algumas criticas que fizeram sobre a animação, eu descordo e indico não apenas para as crianças mas para o pais e para todos aqueles que gostam de animação e que amam o Rio de Janeiro, mesmo que a violência as vezes nos faça esquecer que residimos na cidade Maravilhosa!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Apollo 18


Oficialmente, a Apollo 17 foi a última missão tripulada à Lua, tendo sido lançada em 17 de dezembro de 1972. Só que, um ano depois, foi enviado ao satélite uma missão sigilosa, a Apollo 18, financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Apenas dois astronautas foram enviados e ambos não sabiam o que estavam por enfrentar. Quando um deles encontra um capacete rachado em pleno solo lunar eles percebem que há algo de errado ali. Logo no começo do filme você já entende que a idéia do diretor foi inovar e isso ele até conseguiu mas mesmo assim o filme não deixa de ser chato. em vários momentos quem assiste tem a nítida impressão de que as cenas são reais, na verdade foi a única coisa que dá para salvar, o filme se arrasta com diálogos forçados, a atuação dos atores também não contribui em nada, os sustos ficaram guardados pelo jeito pois não há uma única cena que te faça abrir a boca ou simplesmente dá um pulinho da cadeira. As péssimas cenas noturnas chegam a ser irritantes, os atores desconhecidos foram um ponto negativo absurdo, não por serem ruins mas por não dizerem a que vieram, os gritos forçados, as caretas de medo e o mais irritante de tudo a respiração ofegante o tempo todo me senti em alguns momentos vendo um filme pornô.
E para finalizar pelo amor de deus parem de criar esses tipos de filmes, não vai fazer sucesso, até hoje eu não entendi qual foi a graça no atividade paranormal, desculpem mas eu não tomei nenhum susto e sim uma grande quantidade de tédio.
Então critica feita, quem quiser ver já vá preparado pois ainda mais secreta que a missão da nasa e com certeza as cenas de susto do filme que de tão secretas eu não consegui ver.

domingo, 11 de setembro de 2011

Qualquer Gato Vira- Lata


Tati (Cléo Pires) é apaixonada por seu namorado, o mimado e riquinho Marcelo (Dudu Azevedo), fazia tudo para mantê-lo sobre controle, mas o cara era um mulherengo e eles acabaram dando um tempo. Disposta a reconquistá-lo, ela acaba se oferecendo como "cobaia" para o professor de Biologia Conrado (Malvino Salvador), que defende uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas dos humanos e as atitudes dos animais. No começo, a experiência acaba dando certo, mas na medida que os dias passam, aluna e professor começam a vivenciar um novo momento e pintou um cheiro de romance no ar.
Quem me conhece sabe muito bem que não sou nenhum pouco fã de filmes nacionais, sempre são chatos, com palavrões, histórias idiotas que nunca terminam do jeito legal que começam. Mas devo confessar que de uns anos pra cá muita coisa mudou , os filmes nacionais estão evoluindo de uma forma bem legal, "De pernas pro ar" conseguiu mais de um milhão de pessoas em menos de um mês.
Qualquer Gato vira Lata, trás um roteiro muito interessante, talvez pelo assunto "relacionamento", acabamos nos identificando com muitas coisas, isso se torna interessante, é legal ver as situações que colocam os personagens nos fazendo lembrar de alguma situação que passamos o que torna o filme bem confortável de ser visto.
Ele funciona com uma fórmula básica: O playboy mimado,o professor sedutor e a Gata histérica, pode até parecer simples mas não é, manter o foco em três personagens e ainda criar cenas engraçadas sem que fique chato é bem mais complicado. Eu gostei, fiquei bem satisfeita com o desenrola do filme, com a química entre os atores e acho que o principal me fez fica feliz em ver que o cinema nacional não é um caso perdido, ao contrário do que outras pessoas falaram em seus blogs, curti muito a atuação da cléo e achei que ela formou um ótimo casal com Malvino Salvador.
Dudu Azevedo também se saiu super bem, como o playboy que não faz nada pra ninguém, tem uma namorada linda do qual não dá o menor valor, vive rodeado de piriguetes, que como sempre acontece até mesmo na vida real só percebe que sua namorada é ideal quando à esta perdendo para outro e resolve correr atrás.
Bom fica aqui minha dica, Qualquer Gato Vira Lata, em exibição nos cinemas quem quiser dê um confere. beijos e até

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Reencontrando a felicidade


Faz oito meses que o filho de quatro anos de Becca (Nicole Kidman) e Howie (Aaron Eckhart) morreu atropelado, e ela resiste à ideia do marido de visitar um grupo de anônimos também em luto. Becca não gosta do "papo de Deus", pais que se consolam imaginando que os filhos mortos agora são anjos no céu. o roteiro que David Lindsay-Abaire adaptou de sua peça homônima trata das diferenças entre marido e mulher diante da dor. Ela bloqueia o luto, ele preenche como pode afetos perdidos, o legal do filme na minha opinião é que os dois passam por várias situações dificeis, conflitantes, tristes e até mesmo constrangedoras e mesmo assim permanecem juntos tentando resgatar algum amor naquela relação. Confesso que não entendi como ela pode fazer amizade com o menino que atropelou seu filho, tá bom que a culpa não foi dele e era apenas um menino mas mesmo assim, não sei se meu lado racional reagiria tão naturalmente quanto o dela.
Reencontrando a Felicidade”(título nada haver em português) é o terceiro longa do já cultuado diretor John Cameron Mitchell. Seus primeiros trabalhos, “Hedwig” e “Shortbus”, são bem diferentes e mais, digamos, undergrounds que esse, outra curiosidade sobre esse filme é que O roteiro é de David Lindsay-Abaire, baseado em roteiro de sua própria peça, vencedora de vários prêmios na Broadway, incluindo o de Cynthia Nixon (a Miranda de Sex and the City 2), que ganhou um prêmio Tony, espécie de Oscar do teatro americano, por seu papel de mãe em luto, personagem de Kidman no filme, que pelo personagem concorreu ao Oscar.
A produção do filme é da própria Nikole Kidman, por se interessar na historia, sem mesmo chegar a assistir a peça na Broadway. Marcou um encontro com David Lindsay e seu produtor para comprar os direitos da peça. Esse interesse pelo papel foi muito feliz. Nicole concorreu ao Oscar, Globo de Ouro e vários outros prêmios pelo mundo. É o melhor personagem de Nicole desde Grace de “Dogville”.
A direção de Mitchel veio a partir de uma historia pessoal sua, pois aos 14 anos Mitchel perdeu um irmão de apenas 10 anos, e sua família não conseguiu superar completamente esse perda até hoje. Talvez daí a delicadeza e a sensibilidade no tratamento do tema.
É um filme bem interessante, inteligente e delicado, mergulha no drama e sua grande parte mostrando o quanto uma perda pode desestruturar toda uma família, o legal também é que o filme já começa com o casal sofrendo pelo filho, não mostra o acidente nem nada do tipo, ou seja o foco fica por conta do casal que tem uma perfeita química em cena. Eu recomendo!

7 Dias ( Les 7 Jours Du Talion)


Bruno Hamel é um cirurgião de 38 anos. Ele mora em Drummondville com a sua esposa Sylvie, e a sua filhinha Jasmine de 8 anos. Como muitas pessoas felizes, ele vive uma vida normal e cotidiana até um fim de tarde, quando sua filha é estuprada e assassinada. Daí em diante o mundo da família Hamel desmorona. Quando o assassino é preso, uma terrível ideia surge na mente perturbada de Bruno. Ele planeja capturar o “monstro” e fazê-lo pagar por esse crime. No dia que o assassino aparece no tribunal, Hamel, que havia preparado o plano em detalhes, seqüestra o monstro e logo após, envia à polícia uma breve mensagem dizendo que o estuprador e assassino de sua filha seria torturado por 7 dias e então executado. Após concluída a sua missão, ele então se entregaria.
Realmente um filme muito intenso, do jeitinho que deixa você apreensivo, cenas fortes,chocantes…e sem nenhuma trilha sonora,do começo ao fim. O que deixa o filme um tanto obscuro e bastante realista como é a cena em que é recriado o corpo de uma menina estuprada, bem detalhista por sinal. Assim é o filme do canadense Daniel Grou, surpresa muito agradável que se torna, sem dúvida, uma das obrigações para o verdadeiro festival de Sitges amantes.
Ele causa questionamentos em quem está assistindo, hora não aguentamos mais ver tanta tortura, mas em outros momentos lembramos que ele matou e estuprou a filhinha do médico e é nessa balança que ficamos até o final do filme, que pra mim foi péssimo. O filme teve seus méritos do começo até o meio, pois o final pecou muito, sendo esperado e na minha visão um pouco injusto ( podem criticar eu sei), não há pressa no trabalho de Grou. Em vez disso, seu filme é em todos os momentos as mesmas amostras sóbrio, de lazer e magnífica que assola as barras de abertura, que se refletem tanto visual quanto emocionalmente, outro ponto que achei mega interessante foi as poucas falas de Bruno ( protagonista), mesmo sem fala quase nada ele expresa tudo com seu olhar, gestos e até quando soca a parede.
O filme teve suas falhas, teve seus momentos de exagero mas me fez ficar vendo até o final me questionando se eu no lugar dele não faria o mesmo e creio que essa é a melhor parte de um filme, quando causa questionamentos, quando consegue fazer você sentir algo e principalmente quando te mantém vidrado até o último momento e isso sim sim ele conseguiu!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Serbian Film - Terror sem limites”


A Serbian Film”, Polêmica produção sérvia ,está chamando a atenção por tratar da indústria pornográfica e um dos seus ramos mais comentados, que é o de Snuff Movies. Eu pesquisei sobre esse novo gênero e nossa achei bastante informações, os Snuff são filmes pornôs que introduzem o lado mais negro da alma humana, usando fetiches e crimes como um atrativo a mais para aqueles que gostam de violência gráfica e cenas absurdas( vale estupro, tortura, coisas nojentas, objetos estranhos). A história trata da vida de Milos, um ex ator pornô que tenta levar sua vida com a família bem, até que uma ex colega de filmes o chama para participar de um novo filme para um figurão da indústria que irá sustentar a ele e sua família por um bom tempo em um país como a Sérvia, em que poucos conseguem reconstruir suas vidas após anos de guerra. Foi o filme mais difícil que eu já tive que escrever, não por não ter o que dizer e sim por não saber direito por onde começar. Primeiro pelo fato da polêmica enorme que o filme trazia consigo, de certa forma você meio que acaba absorvendo as críticas feitas sendo um pouco difícil se concentrar apenas na sua opinião, pensando nisso resolvi ver o filme estando "desarmada" de tudo que eu já tinha ouvido, dessa vez eu ia deixar o próprio falar e não é que ele falou até demais?
No começo do filme, logo na primeira cena de sexo( e que cena) eu até pensei: _ ah tá vai ser esse tipo de cenas que vem no filme, tolinha eu né? O filme usa de todas as armas possíveis ( e impossíveis) para chocar, pelo menos foi o que ficou claro para mim, o novo gênero de pornô que Millos (o protagonista)começa a gravar é um tipo violento, onde toda forma de prazer é válida e isso chama atenção dele, já era hora né?
O diretor Sdjan Spasojevic ultrapassa limites, mas sempre dentro do jogo de cena. Embora o filme sugira relações com crianças e necrofilia, fica claro, pela montagem, que tudo é encenação, o que não deixa de ser chocante, em especial o momento final do filme, no qual Millos está fazendo um sexo violento com alguém deitado sendo coberto apenas por um capus vermelho, logo que esse mesmo capuz é retirado eu juro, quase vomitei ao ver que tratava-se de seu próprio filho que devia ter mais ou menos uns cinco anos creio eu. A metáfora do diretor de que a violência mostrada no filme reflete o que o povo sérvio sofreu em tempos de guerra é hiperbólica e estúpida, foi uma tentativa idiota de justificativa.
Queria deixa claro aqui também, que eu não concordo de forma alguma com censura, não podemos concorda com isso, hoje foi A Serbian amanhã serão outros filmes e quanto a isso sempre serei contra. Nós temos o direito de escolher o que queremos ver ou não, esse nosso direito como expectador ninguém pode tirar! O filme não é um lixo completo como algumas pessoas pensam ou falam, pra falar a verdade apesar de chocante e um tanto quanto nojento, o filme tem lá suas honras, tem um final trágico mais que acaba fazendo sentido e fazendo entender o porque desse título.
Resumindo eu não recomendo, pelo menos não para quem é sensível, tem o estomago fraco ou simplesmente não quer ver cenas de covardia e apelativas, agora quem curte um filme violento, diferente e sem pudores podem correr para ver ( ou tentar já que o filme ainda está proibido em alguns lugares) o que eu creio que tenha sido um lado bom dele, pois conseguimos ter uma visão de qual o limite da sociedade, até onde as pessoas suportam cenas fortes, eu devo dizer que o filme testa bem o limite já que nas cenas nem mesmo depois de morto você está seguro!!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Abutres


O filme trata-se de um suspense policial, começa com alguns dados: na Argentina morrem todo ano mais de 8 mil pessoas em acidentes de trânsito, uma média de 22 por dia, isso gera os "abutres" do título: advogados que batem ponto em hospitais à espera de vítimas para acionar as empresas de seguro, e ganhar uma fatia gorda das indenizações. Sosa (Ricardo Darín) não só domina o lado emocional - saber o momento de se aproximar de famílias de luto - como se arrisca numa atividade mais marginal: encenar acidentes.
A argentina anda se destacando e ganhando reconhecimento cada vez mais com seus longas, após vencer em 2010 o Oscar de melhor filme estrangeiro com O Segredo dos Seus Olhos, de Juan José Campanella, tentou implacar outros filmes que não deram muito certo, enfim chega os Abutres de Pablo Trapero, o filme na minha opinião é bom sim porém é um pouco como vou dizer: ""parado"", não há nada de grandioso a não ser a atuação de Ricardo Darín que vem me chamando atenção constantemente, claro que no meio da história tinha que ter um rolo amoroso e já que o tema são acidentes, nada melhor do que ele se apaixonar uma enfermeira novata Luján, vivida pela esposa de Trapero, Martina Gusman.
Não há muito o que se falar do filme, a história tem algumas mudanças no decorrer do filme, são 107 minutos de indecisão, não sabemos ao certo onde vai dar, mas segue uma linha policial bem parada e não poderia deixa de falar do "efeito a la tarantino" dando um certo sangue em excesso em algumas cenas....quem quiser conferir já está nas locadoras.

Brodér


Macu, que mora com a mãe Sônia (Cássia Kiss) na casa do seu padrasto, Francisco (Aílton Graça). É aniversário de 23 anos de Macu, e dois amigos de infância chegam para a festa: o astro do futebol Jaiminho (Jonathan Haagensen) e o pai de família Pibe (Silvio Guindane). A amizade de ambos é a mesma, porém cada um segue sua vida nova, jaiminho aguardo a convocação para seleção enquanto Pibi é casado e tem um filho,já Macu é o único que ainda mora na periferia e é seduzido pela vida do crime.
o filme do roteirista e diretor Jeferson De, sua estreia em longas-metragens depois de uma premiada carreira nos curtas chega as telas "Brodér"" na verdade, o filme se passa na periferia de São Paulo mas precisamente no Capão Redondo zona sul. Pensei que seria mais um ""Favela Movies"" ( filmes que falam únicamente do dia a dia ou da violência nas favelas) porém rachei literalmente a cara, o foco principal do filme é a amizade que unem os amigos e o caminho que cada um tomou, claro que tem algumas histórias que se cruzam como a da irmã de Macu está grávida do amigo dele Jaiminho, ou do Padrasto que não se dá bem com ele, como é visto a volta do antes menino da periferia e agora playboy Jaiminho ao voltar as suas raízes enfim...
No entanto o filme peca um pouco na minha humilde opinião, na linguagem em alguns momentos é tanta gíria ao mesmo tempo e paulista ainda por cima ( nós que somos cariocas não entendemos nada) que você se perde às vezes, talvez tenha sido essa a intenção. O final também eu creio que deixou um pouco a desejar, foi emocionante a parte que Macu se decide entre o crime ou a amizade mas também não foi muito conclusiva afinal: ele morreu?? Vai ver foi essa a intenção dele também....ou não.
Em conjunto o filme é muito interessante, não é nenhum filmaço e não dá vontade de ver novamente mas com certeza é um filme que posteriormente eu vá comentar com os amigos, gostei muito da atuação do Caio Blat, que pra mim é um exelente ator de cinema, eu sei que vão me falar: ué de cinema?? e eu respondo: Sim, acho que no cinema ele solta um outro lado que ainda não conseguiu na televisão, o filme é do Caio literalmente.
Para finalizar, adorei a "obrigatória" trilha sonora de Mano Brown, soou até um pouco irônico mas tudo bem, afinal de contas não é Brodér que se fala e sim Mano bem, isso eu aprendi no filme, então curtam bastante e até breve Mano!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dom


Bento (Marcos Palmeira) é um homem cujos pais, apreciadores de Machado de Assis, resolveram batizá-lo com este nome em homenagem ao personagem homônimo do livro "Dom Casmurro". Tantas vezes foi justificada a razão da homenagem que Bento cresceu com a idéia fixa de que seria o próprio personagem e destinado a viver, exatamente, aquela história. Até chamava sua amiga de infância no Rio de Janeiro, Ana (Maria Fernanda Cândido), de Capitu. Seus amigos, conhecedores do seu sentimento de predestinação, lhe apelidaram de Dom. Bento e Ana separaram-se quando a família do menino mudou-se para São Paulo. Já adulto, Bento foi trabalhar como engenheiro de produção e vinha freqüentemente ao Rio. É lá que Dom reencontra a sua Capitu e dali renasce o romance da infância, só que, agora, avassalador. Eu sempre tive uma enorme curiosidade de ver esse filme, não sei se foi a música do capital inicial que me chamou atenção ou se era o elenco que eu curtia, ou até mesmo pela história mas a questão é: o filme é perfeito.
Nunca fui fã de filmes nacionais ( continuo não sendo) mas Dom é o tipo de filme que te marca, eu curti muito o desenrola da história, a narração em off de bento ( sim, todo filme agora narra em off ¬¬), o filme te intriga, para que você saiba o que vai acontecer, divide as opiniões também... em alguns momentos eu fiquei encantada com Marcos Palmeira, com raiva dele, encantada com Fernanda Cândido que por sinal aparece mais bonito do que já é e ao mesmo tempo interessada em Bruno Garcia que eu particulamente acho maravilhoso ator.
Posso fala da música agora?? ok... Capital Inicial, a música olhos vermelhos é perfeita eu amei terem colocado na trilha e fez todo sentido...agora falando sobre o filme um pouco mais, Maria Fernanda Cândido ganhou o prêmio de melhor atriz no festival de gramado e o filme teve uma das melhores bilheterias ( pra filme nacional né tá bom).
Dom é um conto moderno da história de Dom Casmurro do maravilhoso Machado de Asis, eu acho perfeito essa história de modernizar um pouco as histórias clássicas, colocando uma linguagem mais atual, com atores conhecidos e sim uma trilha sonora digna, enfim eu recomendo o filme, mas já aviso é DRAMA, se você ae do outro lado da telinha do pc não curte esse tipo, favor não alugue esse filme para depois não sair criticando um filme que só merece elogios.

domingo, 14 de agosto de 2011

Os donos da Noite


1988. Bobby Green (Joaquin Phoenix) é o popular gerente da boate El Caribe, cujo dono é um gângster russo situado no Brooklyn. Bobby tem diversos policiais em sua família, entre eles seu irmão Joseph (Mark Wahlberg) e o pai Burt (Robert Duvall), mas tenta esconder esta ligação no trabalho. Com o tráfico de drogas aumentando em Nova York, Bobby tenta manter uma distância saudável do dono da boate em que trabalha, que passa a ser investigado por Joseph. O filme já conta com um elenco de peso a começar por Robert Duvall, seguido de Mark Wahlberg, a deslumbrante Eva Mendes e na minha opinião um dos melhores atores hoje em dia Joaquin Phoenix, o terceiro filme de James Gray e para falar a verdade o melhor, Caminho Sem Volta ( 1999), estrelado por Mark Wahlberg , Joaquin Phoenix , Faye Dunaway , Ellen Burstyn , Charlize Theron e James Caan no outono de 2000 já mostrava seu talento tanto que o filme foi selecionado para a competição oficial em Cannes de 2000 International Film Festival. Joaquin se mostra o "'dono do filme" se destacando em todos os momentos, segurando super bem a trama até mesmo em cenas de emoção...
O filme tem um lado dramático forte em especial no desenrolar da história, fazendo com que Bobby ( Phoenix) precise escolher um lado e isso torna mais emocionante ainda a história e esta bem eu confesso: Eva Mendes está perfeita no filme arrebetando corações.... pronto falei.

A outra História Americana


Derek (Edward Norton) busca vazão para suas agruras tornando-se líder de uma gangue de racistas. Quando dois homens negros tentam roubar seu carro, Derek os mata friamente, sendo condenado à prisão por tamanha brutalidade. Depois de sair da prisão onde sofreu do mesmo preconceito e violência que fomentou, Derek muda de atitude, e tenta se livrar do passado de ódio e racismo. Mas já parece ser tarde demais, pois seu irmão mais novo, Danny (Edward Furlong), segue os seus mesmos passos em direção à intolerância. Agora Derek tem que proteger sua família e, inevitavelmente, pagará pelo seu passado sombrio. Edward Norton brilha no papel de Derek. Seu personagem é um dos mais complicados que um ator pode interpretar, primeiro pelos músculos que precisou criar em pouco tempo, segundo pelo visual a começar pela cabeça raspada e o maior desafio de todos: a personalidade cruel que foi necessário ser criada..na minha opinião a melhor atuação de Norton, chegou a tanto que em 1998 foi indicado ao Oscar como melhor ator. Edward Furlong mostra que também é bom ator, num papel complexo e que sofre diversas tranformações ao longo do filme me chamou atenção pois nunca havia tido um destaque como esse.
O preconceito e o racismo são fortemente criticados em um tom nazista mega interessante, até mesmo para mim que não sou ligada em política percebi as pequenas citações irônicas contra o sistema e o principal:É um verdadeiro tapa na cara dos próprios responsáveis por essa absurda situação: a sociedade.
Chego a dizer que o filme é bem chocante, forte e realista ao extremo de uma forma nunca vista, creio que esse filme fez Norton e Furlong crescerem estando assim prontos para novos pápeis mas jamais haverá um filme com tamanha intensidade, o primeiro filme que eu dei nota 10 ao acabar.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

The King


Filme que conta com um polemico e tem um astro latino Gael Garcia Bernal (de Diários de Motocicleta) no Papel central. Ele é Elvis, um Jovem perturbado que decide ir em busca das próprias origens depois de ser dispensado pela marinha norte-americana. Ele vai buscar essas origens em uma viagem até uma pequena cidade mexicana chamada Corpus Christi. Lá ele exige que David (William Hurt de Marcas da Violência, no papel que lhe rendeu a quarta indicação ao Oscar), um radical e conservador pastor, o assuma como filho, David se nega a fazer isso já que ele está com uma nova família. A situação toda ainda se torna mais dramática e complicada depois que Elvis se apaixona pela sua meia irmã de apenas 16 anos de idade. Ambos começam a viver essa história de amor proibido que resultará em conseqüências trágicas que ninguém poderia imaginar para toda família. Esse filme é de 2005, poucas pessoas o conhecem por não ter sido muito divulgado. O filme é polêmico tanto pelas cenas de sexo entre dois meio irmãos ( acreditem, é bem quente) como também pelo enredo de religião que toma boa parte d filme...para mim uma das melhores atuações de Gael ( lindo de morre nesse filme), com a mudança constante de personalidade sempre expressada de maneira fantástica através de seus belos olhos verdes....
Outro ponto a favor do filme, é que a direção conta com James Marsh, não está lembrando né?? ok, tudo bem eu explico... James dirigiu Bethoven 3 ( ok, não é nada grandioso)mas a frente em 2009 ele foi Vencedor do Oscar por " O Equilibrista" como Melhor Documentário!
Claro que teve pessoas que não gostaram, mas eu amei, o filme tem um final surpreendente e dramático ao extremo mas pelo menos sai da rotina de final feliz!

domingo, 24 de julho de 2011

Paraíso do medo


Harry (Henry James) e Beth (Geraldine Hakewill) queriam um lugar diferente para passar as férias. Então, eles alugam um barco rumo a uma ilha deserta. O lugar parecia um paraíso. Após um maravilhoso mergulho e muitos momentos agradáveis, eles desconfiam de que não estão sozinhos. De início parece divertido, mas logo eles ficam preocupados ao perceberem que tem algo realmente assustador na ilha. Tentando sobreviver, o casal vive um pesadelo de medo e desconfiança. Inspirado em fatos reais. Eu realmente não sei o porque eu insisto nesse tipo de filme com apenas dois personagens, geralmente são chatos, sem graça, sem suspense, sem ação sem p......nenhuma... mas mesmo assim sou guerreira e penso que em algum momento vai surgir um filme bom, ok eu sei posso estar sendo inocente ao pensar nisso mas vai que cola?
Primeiro de tudo: eu não sei porque razão a Playarte gosta de coloca a palavra ""medo"" nos seus filmes, simplesmente não sei Paraíso do medo, Viagem do medo e o pior nenhum desses filmes causam medo na gente ¬¬
O casal que resolver passar dez dias isolados lá onde judas perdeu suas pantufas seria o local perfeito para as férias, isso porque eles não assistem filmes de terror e não sabem que esses locais são ideais para assassinos em série, pessoas com rostos deformados, ou que viviam perto de usinas núcleares, famílias com problemas mentais ou algum acampamento onde um menino tenha se afogado... e lá começa o filme, aquelas cenas de casal perfeito, piadas sem graça de um pro outro, beijinho aqui, amor ali, pegação cortada pela metade o lenga lenga normal...
Eles acordam e tchan!! penduraram as calcinhas da mulher no varal ( ok, se alguém queria assustar poderia ter sido mais criativo não?) acho que me ouviram e no próximo susto eles deixam pegadas... ( tá, não foi mto criativo mas melhorou) e no máximo de sua criatividade afinal, não podemos exigir muito ""eles"" filmam o casal dormindo ( uma das poucas coisas que eles fazem em mais de 80 mim de filme) e então do nada, a protagonista que nem me recordo do nome de tão importante que ela foi, acha um livro, descobre tudo e Nossa!!! ( fiz carinha de surpresa) não são eles é apenas uma pessoa que mata e choquei de novo ela já morreu, é um espirito ¬¬
Ela foi estuprada por 7 homens, morreu revoltada e resolveu matar todos os homens que chegavam na ilha masss peraí...se ela queria matar pra que pegou as calçolas da menina?? e como filmou o pessoal dormindo?? depois de um tempo resolvi não tenta entender mais o filme e também não dava mais tempo mesmo, afinal ela matou o namorado da menina, a menina morreu também e a surpresaaaa total: ELA VIROU ASSASSINA TBM!!! depois de cabeçadas na parede e puxões de cabelos enfim eu resolvi fala sobre o filme aqui, ainda mantenho esperanças de sair um filme decente de terror talvez até com o ""medo"" no título mas que de preferência me faça sentir o ""medo"" em questão.

sábado, 23 de julho de 2011

Os pinguins do papai


Eu já começo a crítica falando que sou apaixonada por Jim Carrey e que para mim não existe ator de comédia melhor ou mais ""intenso"" que ele... mas vamos lá. Quando vi o triller imaginei logo um filme para crianças, com aquele tradicional roteiro bobo onde tudo acontece deixando todos feliz eternamente e blá blá...mas não. o Filme é engraçado na medida certa nem demais nem de menos, tem seus momentos de reflexão e claro os pinguins mais fofos do mundo.
Claro que foi uma certeira jogada de mestre, afinal quem não curte filme com animais?? Tem os seus momentos pastelão, como a tradicional piada das fezes de animais no pé ou na cara de algum personagem no caso na cara de Carrey, mas até mesmo essas piadas clichês ficaram engraçadinhas...Para quem não sabe o filme conta com a direção de Mark Waters o mesmo de "As Crônicas de Spiderwick". No filme Jim Carrey da vida a Mr Popper um incorporador de imóveis de Nova York especializado em comprar prédios velhos e ocupar os terrenos com edifícios novíssimos, Nunca teve uma relação boa com o pai no caso, não tendo um bom relacionamento com os filhos e com sua ex mulher...aos poucos a chegada dos até então indesejáveis pinguins vai aos poucos mostrando um outro lado que as pessoas não conhecem ( sem falar que eles são fofos demais).
Mas é o que eu sempre digo, o filme é um pouco dirigido ao público infantil ou até mesmo pessoas que não curtem tiros, explosões então se você é fã de ação ou de suspense não perca seu tempo , pois não encontrará isso, apenas um homem vazio, pinguins cheios de amor e uma história divertida e com um grande apelo moral.
fica aqui minha dica, até a próxima e bom filme!

Namorados para sempre.


Seguimos dois momentos da vida de Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling), quando se conhecem por acaso e apaixonam-se e quando, depois de cinco anos de casamento, a relação se esgota. O filme escrito e dirigido por Derek Cianfrance - seu segundo longa - não segue a ordem cronológica, os dois momentos vão e vêm no tempo, e esse vaivém se intensifica aos poucos. Quando eu li sobre o filme imaginei uma coisa totalmente diferente do que foi apresentado, talvez até por isso eu tenho ficado um pouco decepcionada...
Michelle Williams vem amadurecendo muito e crescendo também em relação a sua atuação, se destaca no filme deixando bem lá atrás a imagem da inocente atriz de dawsons creek...No filme é possível notar as sensações pela qual o personagem passa do de observamos suas expressões faciais, o mesmo posso dizer de Ryan Gosling, a química entre os dois foi fundamental para o filme dar certo, o problema é que as 2 horas e pouca acabam se arrastando em alguns momentos, chegando ser um pouco ""chato"" posso dizer assim...outro problema que eu creio que tenha atrapalhando um pouco também foi o fato de presente e passado irem e voltarem a todo instante no filme confundindo um pouco em alguns momentos.... hora estamos vendo o começo do namoro deles, depois já estamos vendo o desgaste do casamento...
o filme não é de todo mal, ele apenas conta o outro lado do amor, mostrando que nem todo amor é eterno ou para sempre como as pessoas imaginam ainda... o filme também retrata a dificuldade em assumir o término de uma relação, o medo, a tristeza e dificuldades ainda mais quando tem uma filha no meio da história....
É um filme com boas cenas sem dúvida, personagens que nos fazem prestar atenção, poderia ser melhor mas teve lá suas glórias... aplausos para Michele e Ryan que seguraram o filme até o final prendendo minha atenção, não acho fácil fazerem isso quando a história é focada em poucos personagens no caso do filme focado apenas em dois personagens o tempo todo, se não tomar cuidado o filme fica desinteressante algo que quase aconteceu.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Trust


A família ideal, marido, mulher e três filhos, vêem o seu mundo desabar quando a filha adolescente se torna o alvo de um predador sexual. As consequências dos actos de cada um, serão imprevisíveis. Tudo começa com Annie Cameron (Liana Liberato, uma jovem a prestar atenção nos próximos tempos, exelente atuação me chamou muito a atenção) e a sua família. Cercada de carinhos por seus pais – Will (Clive Owen em um dos seus melhores pápeis) e Lynn (Catherine Keener) –, Annie floresce como uma jovem inteligente, sensível, com amigos e cheia de auto-confiança. Com 14 anos de idade, ela vive ainda num molde de inocência pura, não detectando qualquer mal em nada nem ninguém. Até ao dia em que seu pai lhe dá de presente um notebook, ela conhece Charlie (Chris Henry Coffey) através de um chat para adolescentes na Internet. O filme trás uma carga dramática de alta qualidade, nos fazendo muitas vezes entra em contato com o personagem como se fosse algum parente nosso ou alguem que conhecemos, passamos a dividir a dor com todos...algo extremamente difícil hoje em dia com tamanhas explosões acontecendo no cinema é estranho ver alguém chorando em um drama ou chocado com suas cenas.
O filme retrata uma realidade não muito distante de nosso cotidiano, apesar das pessoas em especial os adolescentes estarem muito mais ""precoces"" hoje em dia, essa auto confiança deles também podem ser uma grande armadilha... muitos viram o filme e disseram: eu não cairia nessa!! ah que burra!! mas será mesmo que não cairia?? Outro fato bem interessante e que me chamou atenção foi a forma que as pessoas lidaram com o assunto em questão: Quando o pai contou ao amigo do trabalho que sua filha havia sido estuprada o rapaz entrou em panico e logo se fez solidário porém quando soube a forma que tudo aconteceu agiu como se não fosse algo tão grave, e a discursão serviu de alerta... a menina tinha 14 anos, vivia em um ambiente cercado de amor, de carinho enfim ao lado de uma família feliz e viu tudo isso se quebrar ao conhecer Charlie que na verdade tinha 30 anos e uma lábia incrivelmente sedutora a ponto de levar essa mesma menina a um hotel, será que está tao longe de nossa realidade assim?
Um dos pontos mais interessantes na minha opinião foi a forma colocada dos personagens, a família simplesmente se destruiu, o pai ficou paranóico a ponto de agredir pessoas, a mãe não aguentava ver a angustia que a filha passava, a filha por sua vez estava extremamente confusa sobre seus sentimentos e tentou o suícidio e eu? eu amei a forma intensa em que os atores se entregaram em seus papéis nçaoão pecando em nenhum momento e em nenhum clichê e fugindo principalmente do Happy Ending tradicional dos filmes!
Fui procurar quem era o diretor do filme para fica ligada caso saíssem filme novos dele e para minha total surpresa: Lembram-se de David Schwimmer, o eterno Dr. Ross Geller da série “Friends” e a voz da girafa Melman de “Madagascar”? tãn tãn tãn pois é o filme na realidade é seu segundo Longa metragem e sem dúvida mostra que o menino de Friends não só cresceu como voa livre em um maravilhoso caminho!!

Transformers - o lado oculto da lua


Estão de volta os Autobots liderados por Optimus Prime contra os terríveis Decepticons, que voltaram para fazer a vingança de sua derrota em Transformers (A Vingança dos Derrotados). No terceiro filme os Autobots e os Decepticons entram em uma perigosa corrida espacial entre os Estados Unidos e Rússia. Outra vez o humano San Witwicky vai contar com a ajuda de seus amigos robôs.
o segundo filme de certa forma me desanimou um pouco, achei muito fraco comparado o sucesso do primeiro mas é o que acontece com algumas continuações, por isso talvez minha enorme desconfiança em ver o terceiro filme. Mas como eu adoro Michael Bay e amo esse tipo de filme fora que já me tornei fã dos Autobots eu resolvi dar uma conferida no filme, afinal não custa nada e logo me renderia mais uma postagem no blog....
Michael Bay se tornou um Deus dos efeitos especiais, cenas de ação que não terminam, explosões, demolição total de uma megalópole.... tudo ingredientes da mágica receita do sucesso do filme. Na história eu achei que pecou, passam quase 30 minutos de filmes sem muita coisa acontecendo na vida do personagem Sam ( que por sinal não amadureceu nada desde o primeiro filme, na história em questão Desempregado, sustentado pela namorada (Rosie Huntington-Whiteley, gostosa igual a outra e com interpretação fraca, sem grandes cenas e vazia..ai saudades de Megan Fox) e abandonado pelos aliens, ele tenta se empregar a todo custo.
Dos três filmes creio que esse surpreende nas cenas, com muito mais impacto que os outros, você fica de boca aberta e não acredita no que está vendo, se caprichassem mais nos diálogos e de repente no roteiro para mim seria o filme do ano...e michael continua em alta no meu conceito como sempre!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Enterrado Vivo


Enterrado Vivo (Buried), é um filme que se passa 100% com o personagem principal, Paul Conroy (Ryan Reynolds), preso dentro de um caixão, enterrado 7 palmos abaixo da terra. Podemos adicionar à lista de adjetivos o angustiante, intenso e, sem dúvida, parado. Quando eu ouvir comentário das pessoas falando sobre o filme confesso que não me interessei, até acho legal essa coisa ousada de filmes focado em um só cenário ou em um único personagem como por exemplo Por um Fio que se passa em uma cabine telefonica, Mar Aberto que como o nome sugere é o tempo todo um casal em mar aberto ( nossa que óbvio) até mesmo 127 horas se passa uma boa parte do filme com o alpinista e sua rocha gigante que esmagou sua mão enfim... eu acho sim gente interessante esse tipo de filme, é ousado demais tenta prender a atenção sem se tornar chato porém não faz meu estilo, talvez até por isso eu não tenha gostado muito do filme...
O filme prende isso é inegável, é intenso o tempo todo, pra mim Ryan Reynolds mostra o quanto amadureceu em momentos fortes que pedia o máximo de sua atuação ele deu conta... então você me pergunta: Se ele atuou super bem, o filme é intenso, forte e prende porque você não curtiu o filme?? e eu respondo: CHEIO DE FUROS ABSURSOS E NADA DISCRETOS...
o caixão muda de tamanho várias vezes isso me incomodou imensamente
* a cobra tatu
* um isqueiro tipo Zippo no qual o fluído dura horas,quando se sabe que o fluído utilizado por esses isqueiro não queima mais que dez minutos interruptos, o oxigênio que num espaço daquele tamnho e com isqueiro queimando continuamente não duraria uma hora....
* não fica claro se a história do Mark White foi uma mentira do cara do resgate (que não teria um porquê) ou se foi uma falha no roteiro

por essas e outras o filme não me agradou, como Trata-se do filme de estréia do espanhol Rodrigo Cortés devo dizer: começou bem mas tem muito o que melhorar!!

Desenrola


Desenrola é baseado em uma pesquisa sobre sexualidade, que gerou a série de documentários para TV Quando Éramos Virgens. A história gira em torno de Priscila (Olívia Torres), que no auge de seus 16 anos fica sozinha em casa por 20 dias. E em 20 dias, muita coisa pode acontecer...Ela está apaixonada pelo garoto mais gato - e galinha - do bairro, Rafa (Kayky Brito). Ela vai sempre à praia para observá-lo, mesmo tendo medo do mar. Mas, de repente, o platonismo começa a se tornar realidade. Rafa começa a dar atenção a ela, e o sonho de perder a virgindade com o surfista sarado e mais velho parece cada vez menos impossível. Desenrola me lembra muito os tempos de colégio, aquela farra dentro da sala de aula, aquele grupo de amigos que sempre zoa todo mundo, que a gente briga mas tá sempre junto. Impossível não reparar uma certa semelhança com os temas de malhação mas os atores são bem melhores, por sinal me chamo muito a atenção o entrosamento dos atores e em especial o desempenho da Olívia Torres dando vida a protagonista do filme em questão! O tema é a primeira vez, algo que já foi visto em milhares de filmes o que chama atenção no filme é que não tem conto de fadas e nem nada perfeito como no cinema, muito pelo contrário, aqui eles sofrem, ficam ansiosos e nem sempre tudo da certo até mesmo uma broxada acontece com personagem Boca...
O filme tenta ser fiel a realidade sem comprometer a mágia do filme, é quase uma linha tênua entre realidade e a ficção mas confesso que curti bastante o filme, dei algumas risadas e o melhor as piadas são escondidas em diálogos tolos mas se presta atenção percebe as críticas sendo feitas...
Chato foi a tentativa estúpida de por Pedro Bial sim o dono do ""salve salve"' no BBB, totalmente sem sentido. Precisava também de uma pequena revisada de texto, algumas falas estavam muito ""formal"" para um bando de jovens, enfim o filme cumpriu bem seu trabalho, divertiu e acima de tudo acho que ""desenrolou"" o tema eternamente Tabu entre os jovens!! Eu recomendo!!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Bravura Indômita


ma garota, Mattie Ross (Kim Darby), contrata por 100 dólares um xerife caolho e beberrão, "Rooster" Cogburn (John Wayne), para que capture o assassino de seu pai. Ela exige que vá junto na jornada, para ter certeza que a meta foi cumprida. Na perseguição eles acabam entrando em território índio, na intenção de alcançar o criminoso.

Premiações

OSCAR
Ganhou
Melhor Ator - John Wayne

Indicação
Melhor Canção Original - "True Grit"

GLOBO DE OURO
Ganhou
Melhor Ator - Drama - John Wayne

Indicações
Melhor Revelação Masculina - Glen Campbell
Melhor Canção Original - "True Grit"

BAFTA
Indicação
Melhor Revelação - Kim Darby

Bravura foi um dos filmes mais comentados da premiação do Oscar, eu levei um tempo para ver já que não faz muito meu estilo filmes faroeste que por sinal andam cada vez mais sem espaço na nova geração 3D.
O filme tem a marca dos irmãos coen em cada cena, a começar pela sempre disputa entre mocinhos e vilões, seguidos por situações limites, música forte e emocional ao fundo, tem alguns momentos chatos confesso ( isso tbm lembra o oscarado onde os fracos não tem vez outra obra dos irmãos). o mais interessante no filme é a tentativa de ser realista quanto aos seus personagens, ninguém é perfeito e não existe super herói na história...
Vemos Jeff Bridges no filme: xerife caolho, bêbado, sujo e de chapéu furado, mas rápido no gatilho ou seja com todos seus defeitos e qualidades a mostra como todo e qualquer mortal...
Outra coisa que chamou não só minha atenção como a do jure do Oscar foi a interpretação segura e ousada da estreante Hailee Steinfeld que rouba a cena muitas vezes...
Só para esclarecer algumas pessoas citaram e acreditam calorozamente que houve uma paixão subentendida entre os personagens ( vc fez ecat dae?? pois é eu tbm) o que aconteceu na minha humilde opinião foi que Mattie Ross acabou criando um laço forte com Rooster Cogburn talvez por não ter mais um pai e ele por estar longe do filho seja qual for a causa eu em momento algum vi indícios de romance...e por fim mas não menos importante nosso querido Matt Damom, aposto que quase não o reconheceram não é?
No especial do Universal Channel, o espectador poderá ver Matt Damon falando sobre seu personagem, o ranger La Boeuf, e sobre o conceito do filme; que “não se trata apenas de uma historia de vingança”. Para ele, os personagens são muito complexos, é a história do amadurecimento e da perda de inocência de uma menina.
O filme é bem legal, não indicaria ao oscar mas comparado aos outros filmes, bravura tem seu destaque!!

domingo, 19 de junho de 2011

Como esquecer


Júlia (Ana Paula Arósio) é professora de literatura inglesa e não se conforma de ter sido abandonada por sua companheira Antônia depois de 10 anos de relacionamento. Agora, de mal com a vida, ela luta para enfrentar os fantasmas das recordações e para isso vai contar com o apoio do amigo Hugo (Murilo Rosa), um gay viúvo, com quem irá dividir um novo lar e tentar aprender que a vida segue em frente e os sentimentos perduram. Antônia, Antônia... a culpado das incontáveis lágrimas derramadas por Ana Paula Arosío no filme... sabe quanto a pessoa leva um fora? e daí não para de chorar? e você humildimente tenta ajudar e ela é grossa com você? ou entçao quando você perde o estoque de palavras ou conselhos para dar a pessoa e mesmo assim ela não sai da depressão? bom, se você já passou por isso ( e vai dizer aos outros que teve um amiga que passou por isso..hum...sei ) enfim, eu acabei de descrever a personagem Júlia ( ana paula), o filme é interessante, porém aquele tipo de filme que você vê uma única vez, comenta e deixa guardado na gaveta ou deleta do pc, você não consegue se apegar ao filme ou aos personagens...
Ana Paula Arósio ( precisava um nome grande desses? Por que não usa um nome artístico? ah desculpe...esse é o nome artístico ¬¬) ela mostra um enorme amadurecimento diante das camêras, por vários momentos cheguei a crer que ela havia passado por isso ou até mesmo que ela fosse uma pessoa assim... Achei muito interessante a sua atuação, os momentos de conflito do personagem, as perguntas sem respostas que acontecem na realidade, nas nossas próprias vidas.
Júlia pode ser uma pessoa como eu ou como você, o que está em questão nesse filme queridos amigos devo lembra-los não é o fato dela ser ou não homosexual e sim a forma que o ser humano lida com as percas, com os términos de relacionamento, o quanto as amizades são importantes nesses momentos dentre outras coisas mais...
O filme não visou fazer campanha ou marketing com o orientação sexual de júlia e sim mostra o lado humano, o lado dos sentimentos e o que acontece na rotina de nossas vidas quando alguns laços se quebram...
A narrativa do filme foi outra coisa que também achei muito lindo e muito interessante, palmas outra vez para Ana Paula que soube interpretar o texto e expressar suas emoções e angústias através da voz também...
Você deve está se perguntando: _ Nossa com tantos elogios o filme deve ser o máximo!! não é bem assim, analiso muitos pontos no filme, devo dizer que o filme é bom mas não passa disso, os elogios que eu fiz foi pelo fato do filme retratar tão bem a dimensão dos sentimentos, as atuações, enfim uma grande parte do filme, o que estragou e me fez não dar nota 10 foi o roteiro!
Eu estou a quase duas horas ouvindo falar da tal Antônia e não tenho direito de ver uma foto dela? Nem um flashback com ela? o filme se arrasta uma boa parte do tempo, com cenas sem sentido, dialógos vázios...mas continua sendo um filme interessante para ver, mas para ver uma vez, apreciar, comentar mas nada de inesquecível ou marcante ao ponto de querer se guarda!!